Mostrando entradas con la etiqueta Mestre Bimba. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Mestre Bimba. Mostrar todas las entradas

sábado, 1 de agosto de 2009

CAPOEIRA: A HISTÓRIA E TRAJETÓRIA DE UM PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

CAPOEIRA: A HISTÓRIA E TRAJETÓRIA DE UM PATRIMÔNIO
CULTURAL DO BRASIL

Ricardo Martins Porto Lussac. Universidade Castelo Branco – PROCIMH -
LABESPORTE, Avenida Salvador Allende nº 6700, Recreio dos Bandeirantes, CEP
22780-160, Rio de Janeiro-RJ. E-mail: ricardolussac@yahoo.com.br


Desde o final do século XIX, alguns intelectuais da época, observando o viés positivo
da prática da capoeira sob um olhar patriótico e acompanhando o movimento inicial de
esportivização e institucionalização dos esportes e jogos pelo mundo, defendiam esta como uma ginástica e luta nacional, de origem brasileira, que deveria ser incentivada como prática regrada e aproveitada nos meios militares e na formação física dos jovens. Embora se possam encontrar referências no início do século XX que abordavam a capoeira de diferentes formas
(CAMPOS, 1906; BARRETO, 1908), pode-se afirmar que o marco da iniciativa mais
expressiva em promover a luta brasileira como esporte, defesa pessoal e ginástica foi a
publicação da obra O Guia do Capoeira ou Ginástica Brasileira (OFEREÇO, DEDICO E CONSAGRO, 1907). Esta publicação foi seguida pela de Zuma, Aníbal Burlamaqui (1928) - Ginástica Nacional (Capoeiragem) – metodizada e regrada - considerada um aperfeiçoamento e extensão da primeira. A publicação da obra de Zuma reacendeu mais vivamente um movimento da prática da capoeira como esporte-luta, sendo provavelmente esta uma influência para alguns personagens da história da capoeira começarem uma empreitada
por mudanças na prática da arte-luta. No Rio de Janeiro podemos constatar principalmente o
trabalho de Sinhozinho, que treinou jovens de Ipanema, como Tom Jobim, Rudolf Hermanny,
Luiz Aguiar – o Cirandinha, Paulo Amaral, Neyder Alves – o Copacabana, os irmãos Pettezzoni, entre muitos outros. A publicação da obra de Zuma, o trabalho de Sinhozinho e suas respectivas repercussões teriam influenciado Mestre Bimba a criar a sua Luta Regional Baiana na Bahia, mais tarde conhecida como Capoeira Regional (LOPES, 2002; LUSSAC, 2004). O próprio nome Regional teria sido dado em oposição ao Nacional, utilizado para a denominação da prática esportiva da capoeira no Rio de Janeiro naquele período, no intuito de se desvencilhar da carga pejorativa que o termo capoeira ainda carregava, e assim obter uma melhor aceitação. As mudanças advindas da criação da Luta Regional Baiana na Bahia por Mestre Bimba geraram um novo movimento de capoeiristas naquela região, onde iriam denominar a capoeira praticada por eles como
Capoeira Angola (LUSSAC, 2004), influenciados por pesquisadores da época que, por sua vez, pautaram seus estudos em autores que afirmavam um exclusivismo banto na formação étnica brasileira (ARAÚJO; JAQUEIRA, 2004). Este movimento seria uma oposição às mudanças na capoeira realizadas por Bimba, somadas às reivindicações socioculturais e identitárias de seus praticantes. Tanto a Capoeira Regional como a Capoeira Angola mais tarde viriam a compor grande parte das matrizes irradiadoras da capoeira pelo Brasil e pelo mundo.
http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/5815/3992
NOTA: 1996 ANGELO, Decânio Filho. A herança de Mestre Bimba: filosofia e lógica africanas da capoeira. Salvador: [s.n.]. Edição do autor. Apresentação de Jorge Amado e Esdras Magalhães dos Santos. Ângelo Decânio foi aluno e médico de Mestre Bimba, e conviveu com Cisnando Lima ("foi o primeiro aluno branco da classe social dominante em Salvador; Cisnando logo induziu o Mestre Bimba a enriquecer o potencial bélico da luta negra...". Pág. 112). Com profunda admiração, mas com singular realismo, Decano exalta a figura de Bimba. Com autoridade, às folhas tantas, chama atenção para graves distorções que estão ocorrendo, atualmente, com a Capoeira Regional. Leitura recomendada.

martes, 14 de julio de 2009

BIMBA- Batuque ,Savate ,Jiu Jitsu y otros

NOTA :(Nestor Capoeira)
Jair Moura (1991, pp.35-36) nos conta que em 1928, Aníbal Burlamaqui lançou seu Gymnastica Nacional (capoeiragem) Methodizada e Regrada (ver "6 - Anexo, iconografia", ilustração 12), que teve bastante repercussão: empenhado em "expurgar da capoeiragem o seu caráter delituoso para transformá-la num esporte", atraiu "muitos jovens da burguesia" e "infiltrando-se (a capoeira) nas camadas mais elevadas da coletividade, valorizou-se, propagou-se". O livro de Burlamaqui, lançado no Rio, teve repercussão até mesmo na Bahia, onde Bimba, "seguindo as pegadas" do autor e favorecido pelo decreto de Vargas que permitia a prática da capoeira "em recinto fechado", vai abrir a primeira academia na década de 1930.125_
É verdade que o baiano Bimba tomou conhecimento do livro do carioca Burlamaqui através de um de seus alunos, e também é verdade que o Rio de Janeiro - muito mais do que hoje em dia - tinha forte repercussão nacional . Mas dizer que mestre Bimba - o criador da capoeira regional - "seguiu as pegadas" de Burlamaqui, deu margem a "interpretações espúreas", talvez um reflexo daquela "luta pela hegemonia nacional" da qual nos falou Letícia Reis. Bimba sempre teve seu próprio rumo - assim com Pastinha, Valdemar e tantos outros -, por ele decretado, e moldado pela realidade baiana do início dos 1900s

Fuente fotos libros: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/bimba-cual-es-la-verdadera-historia.html

LIBRO: (PAG 195)
Artes do corpo Escrito por Vagner Gonçalves da Silva



http://books.google.es/books?id=ErbacXYBB0cC&dq=Clube+de+Uni%C3%A3o+em+Apuros&as_brr=3&source=gbs_navlinks_s


sábado, 23 de mayo de 2009

“Os negros lutam suas lutas misteriosas: Bimba é o grande rei negro do misterioso rito africano”.



Reportaje de la década de 40, realizado por Ramagem Badaró (1980: 47-50):
¿Cuál es el toque? - São Bento Grande Repicado, Santa Maria, Ave Maria, Banguela, Cavalaria,
Calambolô, Tira-de-lá-bota-cá, ¿Idalina o Concepción de la Playa? - Bimba pensó rápidamente y
dijo: - Toque Amazonas y después Banguela. Los berimbaus comenzaron a tocar. El criollo se aproximó y Mestre Bimba le estrechó la mano. Y el pueblo comenzó a acompañar el tin-tin-tin de los berimbaus, aplaudiendo. Bimba balanzó el cuerpo y cantó: El día en que yo amanezco, Dentro
de Itabaianinha, Hombre no monta caballo, Ni mujer acuesta gallina, Las monjas que están rezando, Se olvidan de la ladainha. Pero el criollo no se quedó atrás y cantó, bamboleando el cuerpo en el compás de los berimbaus. La iúna es mandinguera, Cuando está en el bebedor, Fue sabia y es ligera, Pero capoeira mató. Palmas festejaron la respuesta del criollo. Sin embargo, Bimba no dio tregua a la victoria del otro. Y respondió: Oración de brazo fuerte, Oración de San Mateo, Para el Cementerio van los huesos, Sus huesos no los míos. Nuevamente el Pueblo aplaudió y cantó el estribillo de la capoeira: Zum, zum, zum, zum, Capoeira mata un, Zum, zum, zum, zum, En el terrero queda uno. El criollo, sin embargo, no dejó caer el cuarteto de Mestre Bimba y replicó: Y yo nací un sábado, El domingo me crié, Y el lunes, La capoeira jugué. La multitud gritó viva y aplaudió a los dos luchadores en el centro del círculo. Una negra comentó: - Buen muchacho! Se es tan bueno en la lucha como lo es en el canto, es bueno para Bimba. […] Había vencido la lucha. El pueblo invadió el terrero aplaudiendo al rey de la
capoeira. Bimba abrazó al adversario. Y el criollo demostró que era verdaderamente un hombre.
Cantó: San Antonio pequeñito, Amansador de burro bravo, Amánsame en capoeira, Con setenta
mil diablos. A Bimba le gustó el elogio y retribuyó, cantando: Yo conocí a un camarada, Que cuando nosotros andemos juntos, No va haber cementerios, Para que quepan tantos difuntos.


libro:BADARÓ, Ramagem. “Os negros lutam suas lutas misteriosas: Bimba é o grande rei negro do misterioso rito africano”. In Capoeiragem - Arte e Malandragem. Jair Moura, ed. Cadernos de Cultura 2. Salvador: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Departamento de Assuntos Culturais, Divisão de Folclore. 43-55, 1944.

miércoles, 29 de abril de 2009

Capoeira: A gramatica do corpo


Capoeira: A gramatica do corpo e
a dan^a das palavras
Maria Jose Somerlate Barbosa
A "Fala Dupla": Capoeira Angola e Capoeira Regional
Para fugir da persegui9ao da policia, legitimar um espa9o cultural afrobrasileiro, angariar a simpatia da classe m^dia e validar a capoeira como esporte, Mestre Bimba retirou a capoeira das ruas, fazendo dela um tipo de ginastica de carater nacional. Criou uma estrutura bem arregimentada, desenvolveuum manual com uma seqiiencia de golpes, acrescentou movimentos
em que os jogadores se tocam (golpes ligados ou cinturados), adaptou outros oriundos do batuque, buscou elementos na coreografia do maculele, aMm de introduzir "golpes de luta greco-romana, jiu-jitsu, judo e savata"(Rego 33). Estava criado o estilo amplamente difundido que passou a ser conhecido como Capoeira Regional, que e jogado de uma maneira mais ereta (os golpes sao deferidos ao nivel do peito ou da cabe9a) e em que nao se cantaa ladainha. Os jogadores podem ser interrompidos por um outro que deseja"comprar o jogo," a roda ^ mais aberta e ha mais atletismo e exibiao de habilidade fisica. A partir dos anos sessenta, quando houve uma maior divulga-ao da capoeira no Rio de Janeiro e em Sao Paulo, instituiram-se tambem os"batizados" (a cerimdnia em que se confere ao estudante o cordao, semelhante
as faixas de judo ou karate).
http://www.cppa.com.br/attachments/File/LIVROS%20E%20ARTIGOS/18230806.pdf

miércoles, 25 de marzo de 2009

Capitán Bentinho -Mestre de Bimba

NOTA DEL PESQUISADOR:El Capitán Bentinho que enseño capoeira a Bimba pudo,en mi opinión,conocer el el Puerto de Bahía a marineros Franceses e incluso asiáticos practicantes del Savate,Moringue y otras artes marciales asiáticas.Vease el origen internacional de los navíos llegados a Bahía en 1853.
1812-***Grumetes de Brasil en la Carrera de la India (1)
1812-***Ingleses aprisionan barcos negreros en Bahia (1)
1812-1862-*** Moçambicanos Quelimane de marinheiros em Brasil (1)




Bimba nasceu em 1900 (existe uma outra certidão de nascimento de 1899. Ele começou a aprender Capoeira Angola aos doze anos, com o africano Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Bahiana, conforme se acha explicitado às fls. 15 do livro “A SAGA DO MESTRE BIMBA”, da autoria do Mestre Itapoan. E a ensiná-la a partir de 1918, conforme suas declarações na publicação constante do ANEXO 3 do presente trabalho.



http://www.capoeiradobrasil.com.br/liga_2.htm.
E interesante conhecer a historia do capitao Bentinho da Cia.Bahiana de Navegaçao ,mestre de Bimba ,Com queim aprendeu ele a Capoeira ? Tem uma resposta interesante a pesquisar.
Cia Bahiana de Navegaçao :http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-06072007-112143/

TESE_MARCOS_GUEDES_VAZ_SAMPAIO.pdf
TESE_MARCOS_GUEDES_VAZ_SAMPAIO_FIGURAS.pdf
TESE_MARCOS_GUEDES_VAZ_SAMPAIO_MAPAS.pdf
Javier Rubiera ,Vice presidente de FICA



En la Historia de la Cia. de Navegaçao Bahiana surge entorno a 1875 en nombre del Viconde de Pereira Marinho,antes barón(1) ,hombre influyente en la vida polítiva y económica de la Provincia,uno de los responsables de la creación del Banco de Bahía además de uno de los mayores comerciantes locales.Era ex-traficante de esclavos y dueño de la compañia de navegación a vela" Marinho e Cia."que compró gran parte de las acciónes da la Cia.de Navegaçao Bahiana y la modernizó con barcos a vapor.
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-06072007-112143/


FUENTE de la página anexa abajo


: http://books.google.es/books?ct=result&id=m5ZCJ2ubD-cC&dq=genealogia+Pereira+Marinho&ots=XLlcjQfNer&pg=PA71&lpg=PA71&sig=ACfU3U2HfspFuvFLrYRVtQ0GHfrDlm1wRA&q=jose+alves&hl=es#PPA9,M1




(1)Joaquim Elísio Pereira Marinho, primeiro e único barão e visconde de Guaí (Salvador, 21 de janeiro de 1841Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1914) foi um militar e político brasileiro. http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=211353
Filho de Joaquim Pereira Marinho, conde de Pereira Marinho(2) em Portugal, e Francisca da Piedade Oliveira; irmão de Antônio Pereira Marinho, visconde de Marinho em Portugal. Casou-se com Helena Leal.
Foi deputado geral pela Bahia nas legislaturas de 1881 a 1889. Foi Ministro da Marinha de 8 de fevereiro a 7 de junho de 1889. Foi diretor do Banco do Brasil e do Banco Nacional, além de presidente da Associação Comercial da Bahia, de 1870 a 1890.
Agraciado barão, em 26 de abril de 1879, e visconde, em 31 de outubro de 1889.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Elísio_Pereira_Marinho
http://www.acbahia.com.br/diretoria.asp?id_diretoria=39
(2)Conde Pereira Marinho en Portugal (1816-1887) .Joaquim Pereira Marinho(padre) nasceu 1816, em Portugal.Faleceu na Bahia, em 26 de abril de 1887, deixando seu nome ligado a muitas obras de caridades.O monumento representa a caridade através da figura do Conde Pereira Marinho, tem na sua base, um grupo, simbolizado por duas crianças, as quais em sinal de homenagem e gratidão lhe oferecem flores. A figura do conde tem na mão esquerda a planta do novo edifício (provavelmente a planta do Hospital Santa Isabel)
Fonte:Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, nº, 1933.
http://www.cultura.salvador.ba.gov.br/sitios-est-condepereira.php


CITA:Encontramos otra cita de un Gobernador en Mozambique con las fechas 25 Mar 1840 - May 1841 llamado Joaquim Pereira Marinho (b. 1782 - d. 1854) que pudiera ser el abuelo del Vizconde Pereira Marinho ,antes Barón.
http://www.worldstatesmen.org/Mozambique.htm.
OTROS CARGOS:Joaquim Pereira Marinho
Cargos e Profissões
Governadores de Cabo Verde (74) - 1837 - 1839
Governadores de Cabo Verde (72) - 1835 - 1836
Governadores de Moçambique (43) - 1840-1841
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=550449
CITA:1836-El filántropo de la ciudad brasileña de Bahía, Joaquim Pereira Marinho, también gobernador de la provincia portuguesa de Cabo Verde, es el último tratante de esclavos del Brasil.
http://www2.uah.es/vivatacademia/anteriores/n81/docencia.htm
RESUMEN CRONOLÓGICO:Conexión Moringue de Mascarenas con Capoeira Regional.En esta cronología,no podemos olvidar a los MARINEROS DE LOS NAVÍOS NEGREROS como el caso del Capitán Bentinho,mestre de Bimba .Estos pasaban temporadas en los puertos de destino de las Mascarenas y Mozambique ,conociendo el Moringue de Madagascar y Reunión.
1800-***Esclavos de Mascarenas en Brasil
1800-Capoeira Savate y Bara-pao en Brasil
1800-Esclavos de Mozambique en Pará e Maranhao
1812-***Grumetes de Brasil en la Carrera de la India (
1812-1862-*** Moçambicanos Quelimane de marinheiros em Brasil
1815-Llegada a Rio del navio procedente de Bengala-S.José Fama" (
1815-Umbigada en Brasil
1816-Llega a Brasil un tratado de Gymnasia de París (
1817-***Esclavos de Mauricias para Brasil
1819-1830-Gran comercio de esclavos en Mozambique (
1820- “punga dos homens”jogo semelhante à capoeira.
1820-Mozambicanos estudiando en Isla Mauricio
1821-Esclavos de Mozambique en Timor y Viceversa
1830-Negreros de Mozambique se asientan en Brasil (Hijos estudiaron en Mauricio-Moringue)
1836-Joquín Pereira Marinho(Padre)1816,Portugal-1887,Bahía),Governador en Cabo Verde,último traficante de esclavos legalizado de Brasil.
1839-***Zanzibar gran centro de exp. de esclavos para Brasil


1840-Joaquin Pereira Marinho(Padre),domina el comercio de esclavos en Bahía.
1841-Joaquín Pereira Marinho(Abuelo) b.1782-d.1854,Gobernador de Mozambique.
1842-Pueblo Sakalava(Madagascar) practicante de Moringue trafican esclavos para Brasil
1842-Brasileños negocian esclavos en sultanato de Angoche.
1847-Esclavos Mozambiques en Rio y Minas
1850-Abolición del comercio de esclavos en Brasil
1850-BAHIA-Suicido de casi todos los Chinos

1863-El Rei del Café de Rio cae por tráfico de esclavos
1875-Joaquín Elisio Pereira Marinho(Hijo)( b.Bahía-1841-d.Rio-1914).Compra de gran parte de las acciones de la Compañía Bahiana de Navegación el Visconde de Pereira Marino ,antes Barón, Joaquín Elisio Pereira Marinho ,ex-traficante de esclavos y dueño de la Cía.de navegación a vela "Marinho e Cía."
1911-Bimba aprende Capoeira con Bentinho ,africano, capitão da Cia. de Navegação Bahiana.

jueves, 19 de marzo de 2009

Bimba -Cual es la verdadera História??

LIBRO:Capoeira :Escrito por Matthias Röhrig Assunção(PAG 132):http://books.google.es/books?id=C5C7VP0ollYC
Articulo sobre BIMBA:http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/10/bimba.html

1935-BAHIA-BIMBA Exhibe sus alunos en un evento de lucha de Capoeiragem-Cash Cash:http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/1935-andre-jansen-em-salvador.html
Un importante encontro ocorrido na cidade de Salvador, na década de 1930. Trata-se do encontro entre José Cisnando Lima e Manoel dos Reis Machado, ato histórico, que desencadearia mudanças profundas no universo da capoeira.
Atribui-se a José Cisnando Lima uma importância superior na criação da Regional. Vejamos como Decanio Filho (1996-A) o descreve:
Tudo começou com ele! [...] Cisnando encontrou Bimba no Curuzu – bairro da Liberdade... Bimba ensinou o jogo de capoeira a Cisnando... Cisnando ensinou a Bimba a nomenclatura acadêmica e a pedagogia da capoeira... Bimba aprovou a sistematização do ensino da capoeira... Cisnando sugeriu a Bimba a criação da Luta Regional Baiana [...] um passo adiante do jogo da capoeira... no rumo da defesa pessoal... Cisnando levou Bimba ao Palácio... para mostrar a luta regional baiana ao Ten. Juracy Magalhães... Juracy facilitou o ensino da capoeira sob o rótulo de luta regional... autorizou o funcionamento do ’Clube de União em Apuros‘... na Roça do Lobo... a primeira academia de capoeira do mundo! Juracy conduziu Cisnando e Bimba ao Presidente Getúlio Vargas... Getúlio acreditou na Luta Regional Brasileira como esporte e cultura... (idem, p. 118) ................ Note-se a interpretação dada ao encontro pelo aluno mais velho do mestre Bimba, ainda vivo, Ângelo Decânio Filho: “Cisnando trazia no bolso uma senha... [sic] o acesso ao Palácio e ao Interventor da Bahia, o Ten. Juracy Magalhães” (DECÂNIO FILHO, 1996-A). O depoimento de Decânio Filho reflete a importância desse acontecimento para a permissão oficial da prática da Luta Regional Baiana (1932), contrariando a regra nacional referente ao registro oficial do Centro de Cultura Física Regional38 (1937). Destaque-se equivalência com a educação física concedida ao ensino da capoeira, o que equivale ao título de professor de Educação Física para Manoel dos Reis Machado (1937). ............ Com a estruturação das primeiras academias de capoeira nas décadas de 1930 e 1940, e a conseqüente saída dos grandes mestres das ruas de Salvador, criavam-se as condições para a profissionalização da capoeira’ De um modo geral, caracterizam esse processo a restrição da prática da capoeira ao espaço privado, a formação de turmas de alunos pagantes, com horários pré-definidos e sistematização do ensino.81


81 Conhecido como a Seqüência de Mestre Bimba, Nestor Capoeira (PASSOS NETO), em 2002, descreve a
metodologia nos seguintes termos: “Bimba criou um método de ensino baseado em oito seqüências predeterminadas de golpes, contragolpes, esquivas, quedas e aús (“estrelas”), para serem realizadas por duplas de alunos. Criou, também, a “cintura desprezada”, onde um jogador dá um ‘balão’ jogando o outro para o alto; este último tem de aprender a cair sempre em pé. [...] Introduziu golpes do batuque, do qual seu pai era mestre; golpes ligados (como, p. ex., os ’balões’ usados na ’cintura desprezada’); e golpes de outras lutas, como a grecoromana, o boxe e o jiu-jítsu, com as quais teve contato, entre 1930 e 1937, através de seu aluno Cisnando Lima. Bimba, no ensino da regional, de certa maneira sacrificou a parte de brincadeira e ritual em favor da objetividadede luta. [...] Tudo isto constituiu uma grande mudança para a capoeira da época, pois o aprendizado, até então, era feito por observação. Antes de Bimba não havia ’aulas de capoeira” como as de hoje em dia: o iniciante observava os jogadores na roda e ia aprendendo intuitivamente; vez por outra, fora da roda, o mestre ou um jogador mais experiente dava uma ‘dica’ que ajudava o aprendiz.


http://74.125.77.132/search?q=cache:_wjVUz6CyvUJ:portalcapoeira.com/Download-document/A-CAPOEIRA-NA-SOCIEDADE-DO-CAPITAL+cisnando+capoeira+santa+barbara&cd=7&hl=es&ct=clnk&gl=es

Capoeira Regional:Foi criada por Manoel dos Reis Machado, mestre Bimba, que durante dez anos praticou a Angola e depois resolveu juntar a esta, golpes da savate, jiu-jitsu, do judô e da luta greco-romana. Compôs assim um método que tem 52 golpes, 23 dos quais se bem aplicados, são mortais.A regional também é acompanhada por um conjunto instrumental e cantigas. Mestre Bimba foi quem levou para as academias grande número de jovens das classes média e alta; ele só aceitava alunos que tivessem carteira profissional e provassem que estavam trabalhando ou estudando. Exercitava em sua academia cerca de 150 pessoas por ano. Ele inventou também, em 1932, uma bebida com pouco álcool, que servia aos alunos depois da luta, para reanimá-los: a mulher barbada.(dados coletados da Enciclopédia Abril Cultural, Volume II)




martes, 10 de marzo de 2009

Conexión Moringue-Capoeira : Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Bahiana

Nota:No panfleto que acompanhava seu disco LP, Curso de Capoeira Regional, poderíamos ler:
Depois de familiarizado com as diversas sequências apresentadas em nossas lições, o aluno poderá, em função da sua habilidade, criar novas coordenações de golpes e adaptar novas sequências, enriquecendo os seus treinos e contribuindo para o melhor aproveitamento pessoal.
No entanto, como a história tem mostrado - nos mais diversos setores, em diferentes países, e em momentos muito diversos -, é normal aos seguidores de um líder "engessarem" seus ensinamentos para enquadrá-lo numa grade mais estreita e menos abrangente.
É assim que, p.ex., os movimentos acrobáticos e espetaculares são criticados e desqualificados por muitos - regionais e angoleiros -, quando, na verdade, Bimba admirava aqueles que os dominavam, como, p.ex., Bentinho, mestre de Bimba.
Segundo consta, (Bentinho) era desses capoeiristas capazes de "dar um salto mortal na boca de uma caixa de cebola"(¿MORINGUE?), como relata Decânio, citando Bimba: "Dá um sárto mortá na boca dum caixãu di cebola!". Era gente da mesma estirpe de Besouro Mangangá que seria capaz de "sartá di costa i caí de vórta dentru dus chinélu!" (SODRÉ, op.cit., 2002, p.36) http://www.nestorcapoeira.net/capitulo2_novo.doc



El patrón del Mestre de Bimba (africano Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Bahiana) fué ex-traficante de Esclavos :
Bimba nasceu em 1900 (existe uma outra certidão de nascimento de 1899. Ele começou a aprender Capoeira Angola aos doze anos, com o africano Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Bahiana, conforme se acha explicitado às fls. 15 do livro “A SAGA DO MESTRE BIMBA”, da autoria do Mestre Itapoan. E a ensiná-la a partir de 1918, conforme suas declarações na publicação .
nota:E interesante conhecer a historia do capitao Bentinho ,mestre de Bimba ,Com queim aprendeu ele a Capoeira? Tem uma resposta interesante a pesquisar.
Cia Bahiana de Navegaçao:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-06072007-112143/

TESE_MARCOS_GUEDES_VAZ_SAMPAIO.pdf
TESE_MARCOS_GUEDES_VAZ_SAMPAIO_FIGURAS.pdf
TESE_MARCOS_GUEDES_VAZ_SAMPAIO_MAPAS.pdf
Javier Rubiera ,Vice presidente de FICA

RESUMEN CRONOLÓGICO:Conexión Moringue de Mascarenas con Capoeira Regional.En esta cronología,no podemos olvidar a los MARINEROS DE LOS NAVÍOS NEGREROS como el caso del Capitán Bentinho,mestre de Bimba .Estos pasaban temporadas en los puertos de destino de las Mascarenas y Mozambique ,conociendo el Moringue de Madagascar y Reunión.
1800-***Esclavos de Mascarenas en Brasil
1800-Capoeira Savate y Bara-pao en Brasil
1800-Esclavos de Mozambique en Pará e Maranhao
1812-***Grumetes de Brasil en la Carrera de la India (
1812-1862-*** Moçambicanos Quelimane de marinheiros em Brasil
1815-Llegada a Rio del navio procedente de Bengala-S.José Fama" (
1815-Umbigada en Brasil
1816-Llega a Brasil un tratado de Gymnasia de París (
1817-***Esclavos de Mauricias para Brasil
1819-1830-Gran comercio de esclavos en Mozambique (
1820- “punga dos homens”jogo semelhante à capoeira.
1820-Mozambicanos estudiando en Isla Mauricio
1821-Esclavos de Mozambique en Timor y Viceversa
1830-Negreros de Mozambique se asientan en Brasil (Hijos estudiaron en Mauricio-Moringue)
1836-Joquín Pereira Marinho(Padre)1816,Portugal-1887,Bahía),Governador en Cabo Verde,último traficante de esclavos legalizado de Brasil.
1839-***Zanzibar gran centro de exp. de esclavos para Brasil
1840-Joaquin Pereira Marinho(Padre),domina el comercio de esclavos en Bahía.
1841-Joaquín Pereira Marinho(Abuelo) b.1782-d.1854,Gobernador de Mozambique.
1842-Pueblo Sakalava(Madagascar) practicante de Moringue trafican esclavos para Brasil
1842-Brasileños negocian esclavos en sultanato de Angoche.
1847-Esclavos Mozambiques en Rio y Minas
1850-Abolición del comercio de esclavos en Brasil
1850-BAHIA-Suicido de casi todos los Chinos

1863-El Rei del Café de Rio cae por tráfico de esclavos
1875-Joaquín Elisio Pereira Marinho(Hijo)( b.Bahía-1841-d.Rio-1914).Compra de gran parte de las acciones de la Compañía Bahiana de Navegación el Visconde de Pereira Marino ,antes Barón, Joaquín Elisio Pereira Marinho ,ex-traficante de esclavos y dueño de la Cía.de navegación a vela "Marinho e Cía."
1911-Bimba aprende Capoeira con Bentinho ,africano, capitão da Cia. de Navegação Bahiana.


http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/11/el-patrn-del-mestre-de-bimba-fu-ex.html

jueves, 15 de enero de 2009

Capoeira es Defensa, Ataque, Ginga Corporal y Malicia





Capoeira es Defensa, Ataque, Ginga Corporal y Malicia



Como afirmó Annibal Burlamaqui, conocido como “Zuma”, un eximio capoeirista de la década de los años 20 del siglo XX:
En Brasil ya se practican, es posible afirmar, todos los deportes: tenemos campeonato de remo, natación, foot-ball, basket-ball, box, lucha romana, tenis, atle- tismo en general, etc. Actualmente incluso el polo y golf ya son disputados en nuestra tierra. Sin em- bargo, es de lamentar que, hasta hoy, nada se haya llevado a cabo en pro del deporte nacional. Siempre se piensa en un arte nacional, brasileño, en la músi- ca brasileña. Incluso en la política brasileña.
Zuma fue un importante inventor de esta nueva capoeira carioca y afirmó que varios golpes fueron extraídos de los “batuques” y “sambas”, como en el caso del “baú”. Se trata de un golpe dado en el adversario con la barriga, siendo similar a los movimientos del “samba de ombligada”. El “baú” tam- bién era usado durante los “batuques lisos”, segundo Zuma, los más delicados. El “rapa” habría sido un golpe usado en los “batuques pesados”. Él también explica los golpes de “en- gaño”, que servían solamente para burlar al adversario.
Zuma también se refirió a algunas reglas, ejercicios y en- trenamientos para la enseñanza de la práctica de la capoeira:
“Primeramente pensé en un campo de lucha donde, con es- pacio suficiente, se pudiese realizar la gimnasia brasileña”. (2) Partido es lo mismo que cuadrilla de capoeiristas. Los locales de referencia eran las antiguas feligresías (barrios) de Rio de Janeiro. Page 4 ,, 58
Al mismo tiempo en que los practicantes en Rio de Janeiro proyectaban una capoeira vinculada con las artes marciales, los practicantes bahianos, que no obtuvieron gran visibilidad histórica en el siglo XIX, se destacaron con dos proyectos de capoeira diferentes: la capoeira angola y la capoeira regional. Mestre Pastinha y Mestre Bimba fueron los dos practicantes más importantes
de estos estilos o modelos de capoeira. El campo de lucha, idealizado por Zuma, era formado
por un círculo, dibujando en su interior la letra “Z”. Para las competencias, habría un juez que controlaba el tiempo de juego y los movimientos de los jugadores. El tiempo de lucha era de una hora como máximo, dividida en enfrentamientos de 3 minutos, con descansos de 2 minutos. En cada interva- lo debería haber una presentación de los luchadores en el medio del círculo, como una forma de control del juego por parte del juez. En caso de empate, había media hora más de
tiempo con intervalos mayores para descanso. En el caso de que el juego continuase empatado, el juez pasaba a la etapa de la “muerte”, cuando los jugadores luchaban hasta caer, sin intervalo para descanso. Los embates eran realizados en campos de fútbol.
A pesar de la fuerte represión contra los capoeiras desde el inicio del siglo XIX hasta su tipificación como crimen en 1890, la resistencia fue mayor y su práctica fue reinventada a partir de los años 20 del siglo XX. Sus practicantes la con- sagraron como símbolo nacional, construyendo identidades vinculadas con el deporte, la danza, la música y las artes mar- ciales, principalmente. La práctica de la capoeira en la Bahía del siglo XIX no su- frió una fuerte represión, como en Rio de Janeiro. La policía bahiana no procesó a nadie por el artículo 402 del código penal de 1890. Sin embargo, hubo varios arrestos de capo- eiristas bahianos al comienzo del siglo XX. Los motivos de los procesos eran agresiones físicas (artículo 303 del código penal de 1890). Los capoeiras bahianos también siguieron el modelo de organización de las cuadrillas cariocas, es decir, una organización cuya referencia principal eran los barrios de la ciudad de Salvador. Los capoeiras bahianos se volvieron famosos y permane- cieron en la memoria colectiva de los practicantes de la actu- alidad con mayor énfasis que los practicantes cariocas. Aquí mencionamos a apenas algunos de los principales nombres de la época: Pedro Mineiro, Antonio Boca de Porco, Bemenol, Chico Três Pedaços, Feliciano Bigode de Seda y Besouro Man-
gangá
, este último el más famoso de todos. Un rasgo común de todos los practicantes de la capoeira en Brasil fue adquirir un apodo, costumbre que perdura hasta los días de hoy.
Al mismo tiempo en que los practicantes en Rio de Janeiro proyectaban una capoeira vinculada con las artes marciales, los practicantes bahianos, que no obtuvieron gran visibilidad histórica en el siglo XIX, se destacaron con dos proyectos de capoeira diferentes: la capoeira angola y
la capoeira regional. Mestre Pastinha y Mestre Bimba fue- ron los dos practicantes más importantes de estos estilos o modelos de capoeira. La capoeira regional y la capoeira angola presentan la misma estructura, siendo semejantes desde el entrenamiento en serie hasta en la utilización de indumentarias. Sus diferencias fundamentales están en el estilo del juego y en la musicalidad.
La capoeira angola aparece en Bahía en los años 20, principalmente con el grupo de Querido de Deus, un capoeirista (continua abajo)
Capoeira es Defensa, Ataque, Ginga Corporal y Malicia Ministerio de Relaciones Exteriores Revista Textos de Brasil Page 5 59 Antonio Liberac Cardoso Simões Pires. Doctor en Historia Social por la Unicamp Prof. Dr. Adjunto de la Uni- versidad Federal del Recóncavo de Bahia. Obras publicadas:
“Bimba, Pastinha e Besouro de Mangangá, Três Persona- gens da Capoeira Baiana”. Tocantins/Goaiania, UFT/Grafset, 2001. “A capoeira na Bahia de Todos os Santos”. Tocantins,
UFT/Grafset, 2004. (org). “Sociabilidades Negras”, Belo Ho- rizonte, Ministerio de Educación, Daliana, 2006 Este artículo está basado en la obra del autor intitulada:
Movimentos da cultura afro-brasileira, Campinas, tesis de doctorado, Departamento de Historia, Unicamp, 2001.

..............(continuación)estibador en la Dársena de Oro de la vieja Bahía. Pero fue Mestre Pastinha quien sistematizó a la capoeira angola en sus reglas rituales, toques y ritmos de varias bellezas y unifor- mizó a los practicantes, dando un carácter también depor- tivo a la práctica cultural. Para Mestre Pastinha, la capoeira angola era parte de la cultura nacional brasileña. Hubo una gran diversidad de practicantes de la capoeira angola, como el Mestre Valdemar da Paixão, Mestre Noronha, Mestre Tibúr- cio, Mestre Canjiquinha, Mestre Caiçara, Mestre João Peque- no y Mestre João Grande, entre muchos otros. Mestre Bimba, por otro lado, diversificó los golpes y ritmos, dando énfasis a los cantos y al reglamento de los instrumentos musicales en apenas dos panderos y un berimbau. Invenciones que se volvieron hegemónicas en todo Brasil.
La capoeira regional, a través de sus practicantes bahianos, rápidamente migró a todo Brasil. Es raro encontrar un municipio de Brasil donde no haya practicantes de la capo- eira, a no ser en áreas rurales extremadamente lejanas. Los practicantes de la capoeira angola acompañaron ese mismo movimiento de expansión de la capoeira regional algunas décadas después. Pero, cuando lo hicieron, dieron un nuevo impulso al proceso de cristalización de la capoeira como cul- tura global. Actualmente, la capoeira es practicada en todos los continentes y, es cada vez más una importante práctica cultural y símbolo de nacionalidad.
En efecto, las miradas discriminatorias de la sociedad y de sus instituciones policiales sobre la capoeira pierden in- tensidad con el pasar del tiempo. En 1937, la capoeira fue liberada, porque ya se encontraba en otro nivel de los valores sociales. La cultura negra conquistaba importancia en el pro- ceso de transformación de los símbolos étnicos en símbolos nacionales y Brasil presentaba la capoeira al mundo con uno de sus tesoros más preciosos y como fruto de un proceso de sincretismo en el cual los aportes de las diversas etnias africanas, europeas e indígenas se convierten en una misma cosa, es decir, en la capoeira, una peculiaridad brasileña.

jueves, 6 de noviembre de 2008

A Origen da Capoeira (A HERANÇA de MESTRE BIMBA)

Nota del Pesquisador:En la obra"A Herenca de Mestre Bimba " se indica como Bimba y el mismo Pasthina no encontraron en Africa ninguna expresión corporal como la de la Capoeira(¿moringue?) ,concluyendo el primero que la capoeira nació en el Recónvabo Bahiano y observando que la musicalidad de la Capoeira es africana .Decimos que Africa es muy grande y que las afirmaciones de Bimba y Pastinha son correctas pero la conclusión de que la Capoeira nació en el Reconcavo Bahiano no se puede afirmar hoy en día.la mayor aculturación referida a la corporaleidad de la Capoeira se constata que fué en Madagascar y transferida a la Las Islas Mascarenas,Martinica y Brasil.Esta primera aculturación está compuesta por Malayo-Indonesios desplazados a Madagascar ,que después se aculturaron con la influencia de pueblos Bantús del este de Africa desplazados como esclavos hacia Madagascar por los Musulmanes y en este proceso de aculturación también aparecen los Hindúes.Encontramos en Indonesia en el Arte Marcial Pencak-Silat en una de sua variantes la "Malicia de la Capoeira Angola" como ya nos referimos en este Site através de videos.

A ORIGEM DA CAPOEIRA.(A HERANÇA de MESTRE BIMBA)

... durante anos a fio...
... pesquisei a origem da capoeira...
... analisando os dados ao meu alcance...
... o ritmo e a melodia...
... a orquestra...
... berimbau... caxixi... pandeiro...
... atabaque... agogô... reco-reco...
... cânticos e coro...
... ambiente... movimentos...
... ritual... tradição... filosofia...
... distribuição geográfica...
... distribuição social...
... difusão geográfica e social...
... classe social... profissão...
... raça... economia...
... relação com atividades sociais de origem africana...
... candomblé... maculelê... samba... conga...
... vudu... afoxé... rumba... etc....
... por reflexão...
... analogia...
... bate-papos..[1].
... com os “papas”[2] da capoeira...
... entre outros instrumentos de pesquisa que dispus...
...alcancei as seguintes conclusões !
... depois de estudar os ritmos de candomblé...
... percebi que...
... o ritmo básico de Logunedé[3]...
... no disco de Luiz da Muriçoca...
... corresponde às batidas do pandeiro na capoeira...
... ou seja....
... o candomblé é a fonte mística...
... donde brota a magia da capoeira!
... o que coincide com a observação...
... da semelhança do gingado de Mané Rozendo...
... "feito[4]” “de santo[5]”... “pai de santo”[6]...
... ao fim da vida estabeleceu terreiro de candomblé...
... em Cosme de Farias...
...com os movimentos das danças rituais do candomblé...
... similitude que aparecia...
... à maneira de estigma genético e cultural...
... nos elegantes movimentos...
... dos nossos paradigmas afrobrasileiros...
... cuja gracilidade e leveza procurávamos reproduzir...
... e a semelhança continuava...
... no candomblé o ritmo dos atabaques...
... é o nexo entre os Orixás[7] e o Vodunce[8]...
... na capoeira o estilo do jogo...
... acompanha a musicalidade do toque !
... alguns mestres tecnicamente fracos...
... porém musicalmente bem desenvolvidos...
... conseguem formar discípulos...
... de excelente qualidade...
... pela pedagogia sutil dos toques do berimbau!
...donde se conclui que...
... em coincidência com a lenda da capoeira...
... quem cria o capoeirista...
... é o toque do monocórdio de Exú!
... do mesmo modo que “São Salumãu”[9] São Salomão, entidade fictícia, representando a sabedoria e a justiça, ao modo do rei salomão bíblico
... desenvolveu a “arte-e-manha”..
... com que enfrentou as “armações”[10]...
... do “tinhoso das encruzilhadas”[11]...
... gastei anos de teimosa insistência...
... “cantiga de muriçoca[12]” no “pé do ouvido”[13] do Mestre!
... até que um belo dia ouvi!
... “tá certu!
... maiz num diga a ningueim!
... pr’eu num perdê meu ganha-pãu!”[14]
... estabelecida a origem do ritmo...
... o candomblé...
... procuramos informações da existência do berimbau...
... de jogo ou luta...
... idênticos ou assemelhados à capoeira...
... nas raízes africanas...
... dos povos trazidos como escravos pelos colonizadores...
... pessoalmente, o ilustre Prof. Dr. Edson Carneiro...
... confirmou a presença do berimbau na África...
... não da capoeira!
... nosso colega Jesus, capoeirista, em viagem à África...
... pesquisou exaustivamente...
... a existência de capoeira em Angola...
... encontrou berimbau, pandeiro, viola...
... chula, samba de roda e Candomblé ...
... não conseguiu notícia de capoeira!

... constatamos assim...
... a presença de berimbau...
... pandeiro e outros instrumentos...
... e a ausência de capoeira em Angola !

... “Pastinha já foi a África
... prá mostrá a capuêra du Brasí[15]!”...

.... Pastinha também...
... não encontrou capoeira em Angola![16]
... fato estranho!
... dada a reconhecida força das tradições africanas...
... e da sua capacidade de sobreviver...
... a todas as pressões sociais...
... econômicas... culturais... até religiosas!
... dissimulação!?... sincretismos!?... aculturação!?...
... ou persistência na filosofia ancestral?!
... centenas de anos de diáspora...
... não apagaram...
... a força da cultura...
... da religião...
... nem da língua-mãe !?...

... como explicar ou justificar...
... o desaparecimento da fonte africana da capoeira...
... sem deixar resíduos orais ou simbólicos?
.. procuramos sem sucesso em países do Novo Mundo...
... nos quais a raça negra...
... conseguiu manter suas tradições e cultura...
... sinais de alguma atividade similar à capoeira...

... encontramos..
... a preservação do candomblé...
... e atividades culturais dele derivadas...
... na grande maioria dos países latino-americanos...

... nenhum jogo... dança... ou luta...
... semelhantes à capoeira!... a própria denominação...
... não apresenta vinculação...
... semântica ou etimológica...
... com língua africana...
... aludindo à paisagem brasileira...
... onde foi inicialmente praticada...
... como diversão?...
... às escondidas dos feitores e senhores...
... mais interessados no rendimento do trabalho forçado...
... que na qualidade de vida da sua fonte de riqueza!
... todos os dados levam à conclusão...
... a capoeira na forma em que a conhecemos...
... embora tenha sua raiz mística, musical e coreográfica...
... na dança ritual do candomblé...
... foi elaborada no Recôncavo Baiano!

... donde se espalhou...
... para as outras regiões da Bahia..
.... do Brasil e do Mundo!

... a denominação de “angola”[17] e de “angoleiro[18]”...
... do estilo popular praticado nas ruas de Salvador...
... em contraposição. a “acadêmico[19]” e “regional[20]”...
... do estilo de Mestre Bimba...
... derivada da tradição de força, valentia e belicosidade...
... dos escravos oriundos daquela região...
... não foi por mim encontrada nos anos de quarenta...
... em narrativas dos mais velhos...
... em cidades do Recôncavo!


... por orgulho racial os “salvadorenhos[21]"...
... que não ostentavam o galardão de “regional”...
... passaram a se intitular de herdeiros da tradição...
... de bravura dos angoleiros...
... e a usar brinco de ouro na orelha
... como seus pretensos ancestrais...
... símbolo de valentia... não de feminilidade!

.... valorizava esta denominação...
... e acentuava ainda mais a dicotomia...
... a discriminação injusta pela juventude estudantil...
... pretensamente de melhor qualificação..
... cultural... técnica... racial... e econômica!
... dos capoeiristas populares...” de rua”...
... os “panhadores de dinheiro cum a boca”[22]...
... das festas de populares...


... os antigos alunos de Bimba... lamentavelmente!
... adoravam abusar da ingenuidade dos seus irmãos populares...
... usando movimentos proibidos neste último estilo...
... para fechar a roda ...

... fragmentou-se assim...... a unidade primitiva da capoeira!
[1] Conversas informais
[2] As maiores autoridades
[3] Um dos orixás, filho de Oxum e Umbualam, andrógino, seis meses caçador e seis meses feminino “das aguas”
[4] Iniciado no Candomblé
[5] Orixá
[6] Babalorixá, zelador de santo
[7] Ancestrais africanos deificados e cultuados no candomblé, arquétipos espirituais humanos
[8] Filhos de santo
[9] São Salomão, entidade fictícia, representando a sabedoria e a justiça, ao modo do rei salomão bíblico
[10] Truqe desenvolvido para enganar, burlar, outrem
[11] Exú
[12] Conversa insistente
[13] Conversa nas proximidades do interlocutor
[14] Está certo! Mas não diga a ninguem. Para eu não perder minha fonte de renda
[15] Para mostrar a capoeira do Brasil
[16] Mestre Pastinha na sua viagem a Dakar não ouviu referência oral à capoeira
[17] Estilo de capoeira criado pelo Mestre Pastinha
[18] Praticante de capoeira do estilo de Mestre Pastinha
[19] Aluno de capoeira do estilo de Mestre Bimba
[20] Estilo de capoeira criado pelo Mestre Bimba, denominado de Luta Regional Baiana
[21] Soteropolitanos, naturais de Salvador, Bahia
[22] Alusão à manobra de “apanhar dinheiro no chão com a boca”, exibição de habilidade no jogo de capoeira.