Mostrando entradas con la etiqueta Vadiagem. Mostrar todas las entradas
Mostrando entradas con la etiqueta Vadiagem. Mostrar todas las entradas

jueves, 8 de enero de 2009

A ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DO PARANÁ:

A ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DO PARANÁ:
“VIVEIRO DE HOMENS APTOS E ÚTEIS” (1910-1928)
(...) de um lado o termo ‘criança’ foi empregado para o filho das famílias bem postas. ‘Menor’
tornou-se o discriminativo da infância desfavorecida, delinqüente, carente, abandonada. ‘Do
início do século, quando se começou a pensar a infância pobre no Brasil, até hoje, a
terminologia mudou. De ‘santa infância’, ‘expostos’, ‘órfãos’, ‘infância desvalida’, ‘infância
abandonada’, ‘petizes’, ‘peraltas’, ‘menores viciosos’, ‘infância em perigo moral’, ‘pobrezinhos
sacrificados’, ‘vadios’, ‘capoeiras’, passou-se a uma categoria dominante – menor. O termo
menor aponta para a despersonalização e remete à esfera do jurídico e, portanto, do
público.’12 A infância abandonada, que vivia entre a vadiagem e a gatunice, tornou-se para os
juristas, caso de polícia. (MARCÍLIO, 1998, p. 195)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/6360/1/A%20%20ESCOLA%20DE%20APRENDIZES%20ARTÍFICES%20DO%20PARANÁ.pdf

viernes, 28 de noviembre de 2008

capoeiragem

dibujo:sin fuente.
Poucos documentos serão mais reveladores dos complexos quadros sociais e da vida cotidiana das pessoas de todos os escalões sociais do que aqueles gerados pela polícia da Corte, instituição criada por despacho de dom João para comemoração de seu natalício, em 13 de maio de 1809. O registro da correspondência da polícia (códice 323, v. 1-4, 1809-1820), o registro de ofícios da polícia ao comandante da real e depois imperial guarda da polícia (códice 327, v. 1, 1815-1831), o registro de ordens e ofícios da polícia aos ministros criminais dos bairros e comarcas da corte (códice 329, v. 1-5, 1811-1824) e as relações de presos feitos na polícia (códice 403) guardam verdadeiros diamantes sobre o cotidiano da Corte, as festas, a vida em torno do teatro, as celebrações religiosas, a presença dos negros e a miríade de pequenos e graves delitos cometidos nas ruas, desde brigas, embriaguês, jogos de casquinha, capoeiragem, prática muito mal vista pelos governantes fluminenses.
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=727&query=simple&search%5Fby%5Fauthorname=all&search%5Fby%5Ffield=tax&search%5Fby%5Fheadline=false&search%5Fby%5Fkeywords=any&search%5Fby%5Fpriority=all&search%5Fby%5Fsection=all&search%5Fby%5Fstate=all&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=94&text=capoeira
Vários documentos relatam ferimentos graves imputados a cidadãos, mas há também relatos de abusos cometidos pelos próprios policiais, como no ofício de Paulo Fernandes Viana ao comandante da Guarda Real José Maria de Andrade Vasconcelos e Souza, no qual soldados, ao realizarem uma prisão, teriam espancado João Justino e o levado sem roupas ao quartel do campo (códice 323, v. 2, f. 9 a 10).Outras formas de transgressões eram relatadas: homicídios, como o caso da morte de um negro cujo corpo já decrépito fora encontrado nos fundos de uma chácara do Engenho Velho (códice 329, v. 3); vadiagem, como o curioso registro de prisão contra o espanhol José Consuelo, que achava-se na rua “fazendo-se suspeitoso” por estar vestido de mulher (códice 401). Eram igualmente da alçada da Polícia ações envolvendo escravos (fugas, revoltas, alforrias e a prática da capoeira), a mendicância, a embriaguez, os jogos e os movimentos políticos. Ou seja, praticamente tudo que envolvesse a ordenação e o funcionamento da sociedade carioca oitocentista, era de responsabilidade da Polícia da Corte.
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=209&query=simple&search%5Fby%5Fauthorname=all&search%5Fby%5Ffield=tax&search%5Fby%5Fheadline=false&search%5Fby%5Fkeywords=any&search%5Fby%5Fpriority=all&search%5Fby%5Fsection=all&search%5Fby%5Fstate=all&search%5Ftext%5Foptions=all&sid=90&text=capoeira

lunes, 10 de noviembre de 2008

El Vadiagem y el Marqués do Lavaradío

Através das leituras e da orientação conheci o relatório do Marquês do Lavradio1, Vice Rei do Rio de Janeiro (1769-1778), que foi publicado pela Revista do IHGB em 1842. O objetivo deste relatório era fazer um panorama da situação geral da Província, seus limites geográficos, suas riquezas, seus portos - qualificando-os quanto ao tipo de embarcações que podiam utilizá-lo - e as dificuldades encontradas por ele e por seus antecessores de formageral para administrar esta Província. Enfim, todas as informações que o relator acreditavarelevantes serem transmitidas ao seu sucessor.A idéia de trazer estes homens para dentro do exército não era unívoca, pois o sucessordo Marquês, o Vice-rei Luis de Vasconcelos,2 em relatório semelhante que preparou para o
outro sucessor, classificava esta população de homens livres existente em diversas regiõescomo vadios e desordeiros. A solução por ele apresentada para resolver a questão da vadiagem seria bem distinta: a prisão daqueles homens. A pesquisa e análise documental mepermitiram identificar que, independentemente das soluções dadas por cada governante, esta população existia e era percebida pelos contemporâneos. É importante que agora os historiadores também a percebam e possamos problematizar mais e melhor a experiência dos homens livres numa sociedade escravocrata.
http://www.puc-rio.br/pibic/relatorio_resumo2008/resumos/ccs/his/his_ana_2.pdf
O Arquivo Nacional e a História Luso-BrasileiraMarquês do Lavradio
Comentário
O marquês do Lavradio e os rumos da colonização na América portuguesa: notas sobre o vice-rei e sua ação administrativa (1768-1779)
Fabiano Vilaça dos SantosDoutor em História Social pela USPPesquisador da Revista de História da Biblioteca Nacional

.............Ao prestar contas do primeiro ano de governo da Bahia, Lavradio apontou as principais realizações naquela capitania: promoveu a revitalização das atividades comerciais, restabeleceu o crédito da Fazenda Real, realizou obras na cidade de Salvador, promoveu a limpeza das ruas, a regulamentação das quitandas e dos dois regimentos de Infantaria.[22] Este último aspecto - a tropa e a sua disciplina, inspirada nas reformas promovidas no Exército português pelo conde de Lippe - mereceu a atenção do governador tão logo tomou posse. Mais tarde, quando Lavradio encontrava-se no Rio de Janeiro às voltas com a organização do sistema defensivo do Sul, o socorro da Bahia, - assim como o de Pernambuco, de São Paulo e de Minas - foi de grande importância para garantir a soberania portuguesa naquele território.
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1290&sid=118&tpl=printerview

miércoles, 5 de noviembre de 2008

Vadiagem-Salvador ,fim do XVIII

E essa escolha pela vadiagem não é feita apenas pelos libertos que querem, assim, distinguir-se dos escravos; também é feita pelos migrantes portugueses, oficiais mecânicos reinóis, lá sofrendo a discriminação barroca ao trabalho manual, que ao serem inseridos em um meio onde o trabalho está dominado pela escravidão, optam pela vadiagem.
Luís dos Santos Vilhena registra esse fenômeno em Salvador do fim do XVIII, onde homens vindos de Portugal para servir como criados no Brasil, aqui abandonam essa atividade ‘exclusiva de negros’, achando que teriam ‘por melhor sorte o ser vadio, o andar morrendo de fome, o vir parar em soldado e às vezes em ladrão’.228 Um discurso sugestivo que indica ser o primeiro tipo social constituinte desta camada vil os próprios reinóis migrados e que trazem para a sociedade escravista o imaginário ibérico.(pag 128).
http://www1.capes.gov.br/teses/pt/2003_dout_ufpe_kalina_vanderlei_paiva_da_silva.pdf

lunes, 27 de octubre de 2008

D.Pedro I ,contribuidor al "Vadiagem" en Rio de Janeiro


................A posição de D. Pedro I era ambígua e o exército era crescentemente visto como um instrumento do monarca contra os movimentos liberais. A crise do Primeiro Reinado teria, assim, um forte impacto na evolução das formas armadas brasileiras. Em junho de 1828 urna rebelião das tropas mercenárias de D. Pedro causou terror no Rio de Janeiro aumentado pressão para dissolver os batalhões de estrangeiros. Como resultado dessa pressão, uma lei de 24 de novembro de 1830 reduziu o exército de cerca de 20.000 para 14.500 homens e dispensou todos os estrangeiros que não estavam alistados desde antes da independência, o que, no curto prazo, fez aumentar os episódios de indisciplina e o conflitos na capital, pois deixou um grande contingente de ex-soldados sem ocupação pelas ruas da capital.