A ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DO PARANÁ:
“VIVEIRO DE HOMENS APTOS E ÚTEIS” (1910-1928)
(...) de um lado o termo ‘criança’ foi empregado para o filho das famílias bem postas. ‘Menor’
tornou-se o discriminativo da infância desfavorecida, delinqüente, carente, abandonada. ‘Do
início do século, quando se começou a pensar a infância pobre no Brasil, até hoje, a
terminologia mudou. De ‘santa infância’, ‘expostos’, ‘órfãos’, ‘infância desvalida’, ‘infância
abandonada’, ‘petizes’, ‘peraltas’, ‘menores viciosos’, ‘infância em perigo moral’, ‘pobrezinhos
sacrificados’, ‘vadios’, ‘capoeiras’, passou-se a uma categoria dominante – menor. O termo
menor aponta para a despersonalização e remete à esfera do jurídico e, portanto, do
público.’12 A infância abandonada, que vivia entre a vadiagem e a gatunice, tornou-se para os
juristas, caso de polícia. (MARCÍLIO, 1998, p. 195)
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/6360/1/A%20%20ESCOLA%20DE%20APRENDIZES%20ARTÃFICES%20DO%20PARANÃ.pdf
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