domingo, 5 de abril de 2009

Umbingada o Punga y Capoeira

NOTA DEL PESQUISADOR:En el documental "Samba á Paulista" aparecen un hombre y una mujer pegando pecho con pecho en un movimiento similar a la lucha " moringue ó ringa malgache", que aparece en Maranhao en la dança de Umbingada-Punga. Zuma (Annibal Burlamaqui) fue un importante inventor de esta nueva capoeira carioca y afirmó que varios golpes fueron extraídos de los “batuques” y “sambas”, como en el caso del “baú”. Se trata deun golpe dado en el adversario con la barriga, siendo similara los movimientos del “samba de ombligada”.DOCUMENTAL Samba á Paulista: http://www.youtube.com/watch?gl=BR&hl=pt&v=vNJvlTvQ_bE..............Em alguns lugares do interior do Maranhão, como no Município de Rosário, ou em festas em São Luís, com a presença de grupos de tambor de crioula, costuma ocorrer a punga dos homens ou pernada14 , cujo objetivo é derrubar ao solo o companheiro que aceita este desafio. Algumas vezes a punga dos homens atrai mais interesse do que a dança das mulheres. Por ter certa semelhança com uma luta, a pernada ou punga dos homens tem sido comparada com a capoeira: http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2008/11/umbingada-ou-punga-de-origen-afro.html
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FESTAS RELIGIOSAS NO RIO DE JANEIRO:
perspectivas de controle e tolerância no século XIX*
Martha Abreu
Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 7, n. 14, 1994, p. 183-203.
...........Segundo Arthur Ramos, em O folclore negro do Brasil, editado em 1935, o "batuque" no século XIX referia-se a uma dança de caráter geral, onde os negros em círculo executavam cantos, passos, sapateados em ritmo marcado com palmas e instrumentos de percussäo (atabaques). Para o meio do círculo ia um dançarino ou dançarina, às vezes dois, para fazerem evoluçöes de grande agilidade, com requebros do corpo em movimentos individuais. Nessas evoluçöes eram comuns as umbigadas, chamadas em Angola de "semba", que significa movimentos pélvicos, de onde provavelmente se originou o termo samba, de início tomado
como sinônimo de batuque. Os "batuques" prolongavam-se dia e noite, desde que circulasse a "pinga" e os ânimos se mantivessem exaltados. As danças possuíam movimentos lascivos, "pois a mulher ou o homem dançando no meio do grande círculo produziam maior excitaçäo na assistência, atordoada com as baterias, o sapateio, o canto geral e o parati, que circulava horas a fio" (Ramos, s/d:118-147). Karash considera que a palavra "batuque", o termo mais comum para denominar a dança africana no século XIX, vem do "batuco", as danças sociais de Angola. Reforçando a idéia de Arthur Ramos, considera que dentre as danças escravas, como por exemplo o lundu, a capoeira, a dança dos velhos e a jandineira, aquela que era conhecida no século XIX por "batuque" é a que estaria mais próxima do samba carioca moderno. As descriçöes mostram a existência de vários ingredientes do samba atual: os tambores, o coro, dançarinos dos dois sexos e um leve movimento dos pés. O interessante, contudo, é que o termo "samba" näo é
encontrado nas fontes do século XIX;
"batuques" é a expressäo dos viajantes, dos códigos da repressäo (as posturas) e dos jornais. Afirma Karash que isto é bastante curioso porque o termo "samba" possui uma clara origem angolana. O verbo "kusamba", que significava saltear
e pular, devia expressar uma grande sensaçäo de felicidade (Karash, 1987: 244 e 245)

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