lunes, 6 de abril de 2009

Auxiliou a Missao Francesa na traduçao de textos.

foto::LIBRETO:Escola do Soldado,Força Pública de Sao Paulo,Paul Balagny,ed.TYP Casa Garraux 1912 4ed. http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/savate-na-sociadade-policial-brasileira.html
FRANCISCO JÚLIO CÉSAR DE ALFIERI, Coronel PM, de nacionalidade italiana, filho de militar. Desembarcou no Brasil e alistou-se como voluntário no 1º Btl (atual 1º BPChq-BTA) em 1897. Como Soldado participou das operações em Canudos onde foi ferido no assalto ao arraial do Conselheiro o que lhe valeu a promoção por ato de bravura a Sargento Furriel. Como Oficial auxiliou a Missão Francesa na tradução dos textos dos regulamentos para o português. Em 1907, como 1º Tenente, fundou a 1ª escola da PM, o "Pelotão de Alunos Cabos", depois, a Companhia Escola, o Corpo Escola (1912), cerne do CFSd, CFAP, EEF e APMBB.Já Major, em 1913, fundou o Curso Especial Militar, que ministraria ensino às Praças que se destinavam ao Oficialato. Para defender sua terra natal por ocasião da I Grande Guerra, exonerou-se da Corporação apresentando-se como voluntário às forças aliadas como soldado voluntário, tendo no Exército italiano, alcançado o posto de Capitão, onde combateu na frente austríaca até o armistício em 1918. Readmitido nas fileiras da Força em 1922, como Major, dirigiu a Repartição de Material e, em 1929, foi designado Diretor do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Em 1932, Tenente Coronel, combateu pela causa constitucionalista, tendo sido Chefe do EM da Força Pública. Reorganizador da Biblioteca, Arquivo e Museu da Corporação. Reformou em 05Out42, falecendo em 23Mai44, na cidade de Baurú. Pelo seu feito, o Cel Edilberto de Oliveira Melo costuma dizer: "Alfieri foi um Novo Garibaldi, herói de duas Pátrias".
Durante o século XIX a Corporação policial de São Paulo recebeu várias denominações : Corpo de Municipais Permanentes, Corpo de Municipais Provisórios, Guarda de Polícia, Brigada Policial, Força Policial e finalmente, Força Pública, nome com o qual conquistou vitórias e participou de grandes eventos, até já no século XX. Durante o oitocentos, a Corporação Policial Militar Paulista participou praticamente de todas as campanhas em que o país se viu envolvido, destacando-se a Guerra dos Farrapos, (1838), em que foram combatidos os separatistas da República de Piratini; a colonização dos Campos das Palmas (1839), no extremo da província, hoje pertencente ao Paraná; a Revolução Liberal de Sorocaba, em 1842; a Guerra do Paraguai (1865/1870); a Revolta da Armada e a Revolução Federalista (1893/1894); a Questão dos Protocolos, em que a nova colônia italiana de São Paulo se amotinou, gerando um conflito que não teve maiores conseqüências graças a pronta intervenção da Milícia Paulista; a Campanha de Canudos (1897), quando Euclides da Cunha chegou a elogiar a atuação do 1º Batalhão em terras do Rio Vaza Barris.

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