Francisco da Cunha e Menezes (10 de Abril de 1747 — 12 de Junho de 1812) foi um militar português.
Foi governador e capitão-geral da Índia de 1786 a 1794. No Brasil foi Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo, de 16 de Março de 1782 a 1786 e também Governador e Capitão-General da Capitania da Bahia, de 5 de Outubro de 1802 a 1805. Em 1807 foi nomeado tenente-general.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_da_Cunha_e_Menezes
Bernardo José Maria de Lorena e Silveira, quinto conde de Sarzedas, (Campo Grande, 20 de Abril de 1756 — Rio de Janeiro, 1818) foi um fidalgo e administrador colonial português.
Seu pai Nuno Gaspar de Lorena, nascido em 1704, moço fidalgo, era veador da rainha D. Maria I, tenente-general, governador das armas do Alentejo; sua mãe D. Maria Inácia da Silveira (nascida em 1723), era ao mesmo tempo sua cunhada, pois no primeiro casamento de D. Nuno Gaspar casara com sua irmã mais velha, segundo informa «Nobreza de Portugal», tomo III, página 363. Dona Maria Inácia era por sua vez riquíssima, filha do segundo casamento do antigo governador de Minas Gerais, Dom Brás Baltazar da Silveira (conforme se lê nas páginas de Genea Portugal na internet).
Moço fidalgo com exercício nomeado em 3 de fevereiro de 1766; capitão de cavalaria agregado à 1ª Corte. Grã-cruz da Ordem de São Tiago e comendador da Ordem de Cristo; capitão-general de Minas Gerais e Vice-rei da Índia. Em 1786 recebeu a carta de conselheiro. A 19 de agosto de 1786 nomeado capitão-general governador da capitania de São Paulo, no Brasil, cargo de que só tomou posse a 5 de junho de 1788 (mas Nobreza de Portugal cita outra data: 25 de julho).
No Brasil:
Seu governo em São Paulo durou nove anos, terminando em 28 de junho de 1797. Entre suas obras mais importantes, a Calçada do Lorena, o primeiro caminho calçado com pedras na Serra do Mar que ligou o litoral ao planalto e à cidade de São Paulo. Terminado este seu gpverno, que durou até 28 de junho de 1797, quando entregou o mando a António Manuel de Melo Castro e Mendonça, foi render o Visconde de Barbacena no governo da província de Minas Gerais. Ali fundou a cidade de Campanha.
Concluída em 1805 a comissão, foi agraciado com o título de 5º Conde de Sarzedas, como descendente de um irmão do 1º conde de Sarzedas.
No Reino:
Nomeado conselheiro de capa e espada do Conselho Ultramarino, deputado da Junta de administração do Tabaco, e finalmente a 17 de setembro de 1806 vice-rei da Índia.
Na Índia:
Em 1806 foi nomeado vice-rei da Índia, que governou por também nove anos até 29 de Novembro de 1816. Tal título havia sido extinto em 1774.
Entrou a barra de Goa a 27 de maio de 1807, sendo recebido com entusiasmo por vir investido na dignidade de vice-rei, que em 1774 fora suprimida pelo marquês de Pombal. Achavam-se ainda em Goa uns 30 mil e tantos soldados ingleses (e Sipais),que ocupavam a cidade sob pretexto de a proteger contra empresas dos franceses. No governo de Veiga Cabral, seu antecessor, «homem inábil e de curtas vistas», os ingleses governavam a pretexto de defender Goa das tropas napoleônicas. As tropas lhe haviam sido impostas pelo Marquês de Wellesley, irmão do duque de Wellington. Não sucedeu, porém, assim com o Conde: Sarzedas mostrou dignidade e força de caráter.
Só a 1º de novembro de 1810 começaram os ingleses a retirar-se. A 2 de abril de 1813 saiu de Goa o último regimento.
Sarzedas governou a Índia durante nove anos. Conseguiu a extinção completa da Inquisição de Goa, restabelecida em 1779, na reação contra a política pombalina, e conseguiu revigorar a autoridade portuguesa com tato e firmeza.
Entregando o governo ao seu sucessor, o 1º conde de Rio Pardo, a 29 de novembro de 1816, retirou-se para Lisboa, onde veio a falecer três anos depois.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_José_Maria_Lorena_e_Silveira
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