viernes, 20 de febrero de 2009

Liberdade disciplinada: relações de confronto, poder e saber

dibujo:'A NEGRO FIGHT IN SOUTH AMERICA' (VENEZUELA) herper´s weekli 1874.


Liberdade disciplinada: relações de confronto, poder e saber
entre capoeiras em Santa Catarina.



Freyre (2004), ao encontrar “cabeçadas” de “homens de cor” nas milícias, supõe a operação de “técnicas de capoeiragem” alinhada às instituições:
[...] Sinal de que algumas milícias coloniais, na segunda metade do século XVIII, seguiram, com relação aos exercícios de capoeiragem, política ainda mais avançada que a dos capitães-generais com relação às danças de negros e aos batuques: a política de não só tolerá-los como de absorver-lhes valores e técnicas, no interesse da comunidade. À causa da segurança pública só podia ser útil a presença, entre oficiais das milícias, de homens de cor que fossem também campeões da capoeiragem. O caso, ao que parece, não só do tenente Moreira como do soldado Novais (p. 653).http://books.google.es/books?q=%22campe%C3%B5es+da+capoeiragem%22+Moreira+como+do+soldado
No reinado de D. Pedro I, nas reformas que seguiram a independência, além da criação de regimentos de mercenários estrangeiros, “organizaram-se unidades de pretos forros e reformaram-se os caçadores” (LOPES, 1946, p. 52). Na primeira “lei de fixação de forças”,
de 24 de novembro de 1830, o grosso do exército constituía-se por “12.000 praças de pretos, além dos inferiores, tambores, pífanos, cornetas e trombetas correspondentes aos corpos das
três armas” (p. 53). No período, quando o termo capoeira já dava significação a sujeitos, surgem também os registros sobre a presença de “capoeiras” e de conhecedores de “capoeiragem” nas instituições de segurança.
http://www.mover.ufsc.br/pdfs/2006_ANNUNCIATO_Liberdade_Disciplinada.pdf

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