miércoles, 7 de enero de 2009

1809 Macaenses no Brasil

Um senador de Macau, Rafael Botado de Almeida, também foi ao Brasil em 1809.
Prisioneiro dos franceses na atual Ilha Maurício, ele foi autorizado a embarcar para o Brasil, levando sementes e mudas de plantas aclimatadas na ilha. Uma outra situação poderia indicar a existência de um movimento contínuo de chineses de Macau. Trata-se de uma estratégia para o desenvolvimento da cultura do chá no país. O objetivo era abastecer o mercado europeu, especialmente o inglês, e para isso fez-se vir homens e mudas de chá, que foram estabelecidos no jardim botânico e depois também em Santa Cruz, ex-fazenda jesuíta, hoje um bairro do Rio de
Janeiro (Moura 1973b : 5). Rugendas, que visitou e retratou a região por volta de 1820, localiza trezentos chineses cultivando cerca de seis mil arbustos no jardim botânico. Sua gravura descreve uma área atrás do Corcovado, à beira da lagoa Rodrigo de Freitas, perto do jardim das
Plantas. Segundo o ilustrador, só a Inglaterra importava da China três milhões de libras de chá. Rugendas defende que se a Inglaterra paga à China em metais pelo chá, « o Oriente é o abismo devorador de quase todos os metais preciosos exportados da América para a Europa » (ibid. : 9).
http://www.lusotopie.sciencespobordeaux.fr/dore.pdf.

GRABADO,Detalle:“Plantação de Chá no Jardim Botânico” do artista Johan Moritz Rugendas retrata os chineses fazendo o cultivo do chá no parque, no século XVIII.

Lusophonies asiatiques, Asiatiques en lusophonies‎ - Página 224de Centre national de la recherche scientifique (France), Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses - 2001 - 764 páginas
Um senador de Macau, Rafael Botado de Almeida, também foi ao Brasil em 1809

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