Nascido Manoel dos Reis Machado, Mestre Bimba (1900-1974) era filho de Luís Cândido de Machado, caboclo de Feira de Santana, e Maria Martinha do Bonfim, negra do Recôncavo.Segundo Héllio Campos, Bimba deu os primeiro passos na capoeira aos 14 anos, com o pai, que foi campeão de batuque, e com Mestre Bentinho, africano que era capitão da Companhia de Navegação Baiana.“
NOTA DEL PESQUISADOR: José Cisnando Lima tenía una "Fazenda " en Feira de Santana/Ba. Los siguentes CAPOEIRAS son nacidos en FEIRA DE SANTANA y residentes en BROTAS/BA:
-José Albino dos Santos(Zebedeu) nacido en 1891, pardo, alfabetizado, ocupado en policial, vigia, sapateiro, capanga.(Tuvo un proceso criminal en 1917)-pag 130.
-Martins Silveira Lima, nacido en 1892, mestiço, alfabetiçado, ocupado en pedreiro, carregador, trabalhador de trapiche .(Tuvo una "briga" en 1913)-pag 41.
Recordemos también a :
-Manuel Enrique Pereira (Besouro Mangangá/Cordao de Ouro),negro, nacido en 1895 en Santo Amaro da Purificaçao, analfabeto, soldado do exercito/ saverista, residente en Santo Antonio do Rio Fundo.
FUENTE:(PAG 61) A MALANDRAGEM DA MANDINGA: o cotidiano dos capoeiras em. Salvador na República Velha (1910-1925)
Capoeira José Albino dos Santos, vulgo Zebedeu.
José Albino, também chamado na imprensa de “Zebedeu do Cova", parece ter entrado para a polícia como prêmio pelos serviços de capangagem prestados a autoridades policiais. A 12 de outubro de 1916, quando já era agente da Brigada policial, foi encarregado de prender Manduca
Moleque, que na noite anterior havia arrombado uma casa na Baixa dos Sapateiros e, junto com outros indivíduos, espancado e rasgado as roupas de uma residente do prédio. Manduca Moleque não foi capturado,mas desde então ele e Zebedeu tornaram-se inimigos. Meses depois, os dois se encontraram numa casa de jogo do bicho, e como Manduca, apesar de ter iniciado o conflito, acabou recebendo um tiro na mão, ambos foram presos e processados. Talvez a prisão do policial tenha alguma conexão com a sua reputação. Muitas pessoas testemunharam a seu favor, mas sempre deixando escapar que Zebedeu era um “tipo suficientemente conhecido pelas suas desordens". Apenas o sargento Péricles Moreira ressaltou que ele havia sido “regenerado". Já Manduca Moleque, carioca e chofer, foi descrito por todas as testemunhas como um “terrível desordeiro", de “péssimo comportamento" e “comprador de briga". Segundo consta na documentação policial, Manduca veio para a Bahia expulso pelas autoridades do Rio de Janeiro, e em Salvador já fora preso umas três vezes. No final do processo, ele foi enquadrado no artigo 303 – crime por lesão corporal –, e o policial Zebedeu foi inocen- tado, porque Cosme de Faria, seu defensor, alegou de modo convincente que os tiros haviam sido dados em legítima defesa, apenas. 71APEBA, processo crime de José Albino dos Santos, “Zebedeu" (réu) e Manuel Bonifácio do
Espírito Santo, “Manduca Moleque" (vítima), códice 215/27/15, ano 1917
José Albino, também chamado na imprensa de “Zebedeu do Cova", parece ter entrado para a polícia como prêmio pelos serviços de capangagem prestados a autoridades policiais. A 12 de outubro de 1916, quando já era agente da Brigada policial, foi encarregado de prender Manduca
Moleque, que na noite anterior havia arrombado uma casa na Baixa dos Sapateiros e, junto com outros indivíduos, espancado e rasgado as roupas de uma residente do prédio. Manduca Moleque não foi capturado,mas desde então ele e Zebedeu tornaram-se inimigos. Meses depois, os dois se encontraram numa casa de jogo do bicho, e como Manduca, apesar de ter iniciado o conflito, acabou recebendo um tiro na mão, ambos foram presos e processados. Talvez a prisão do policial tenha alguma conexão com a sua reputação. Muitas pessoas testemunharam a seu favor, mas sempre deixando escapar que Zebedeu era um “tipo suficientemente conhecido pelas suas desordens". Apenas o sargento Péricles Moreira ressaltou que ele havia sido “regenerado". Já Manduca Moleque, carioca e chofer, foi descrito por todas as testemunhas como um “terrível desordeiro", de “péssimo comportamento" e “comprador de briga". Segundo consta na documentação policial, Manduca veio para a Bahia expulso pelas autoridades do Rio de Janeiro, e em Salvador já fora preso umas três vezes. No final do processo, ele foi enquadrado no artigo 303 – crime por lesão corporal –, e o policial Zebedeu foi inocen- tado, porque Cosme de Faria, seu defensor, alegou de modo convincente que os tiros haviam sido dados em legítima defesa, apenas. 71APEBA, processo crime de José Albino dos Santos, “Zebedeu" (réu) e Manuel Bonifácio do
Espírito Santo, “Manduca Moleque" (vítima), códice 215/27/15, ano 1917
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