A busca de uma prática esportiva ou de uma Ginástica Brasileira teve um marco na Assembléia Constituinte instalada logo após a Independência do Brasil, em cuja sessão de 04 de junho de 1823, o Deputado pela Província de Minas Gerais, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, em nome da Comissão de Instrução Pública, apresentou um projeto de estimulo aos gênios brasileiros para elaborarem um tratado completo de educação, o qual recebeu do Deputado pela Província do Ceará José Mariano de Albuquerque Cavalcante, a seguinte emenda:
“Art. 1- A pessoa que apresentar no prazo de um ano contado da promulgação deste projeto, um plano de Educação Física, Moral e Intelectual, se for cidadão brasileiro será declarado benemérito da Pátria, e como tal atendido aos postos e empregos nacionais, segundo a sua classe e profissão; se for estrangeiro ou cidadão do Brasil, dar-se-lhe-á uma medalha distintiva.
Art. 2- Criar-se-á um segundo prêmio pecuniário para aquele que apresente um plano de Educação somente Física ou Moral ou Intelectual”51. Todavia, havendo o referido projeto recebido um grande número de emendas, ficou deliberado que o mesmo voltasse à referida comissão para receber nova redação, o que aconteceu, embora nunca mais retornasse ao plenário. No entanto, permaneceu a idéia de uma Educação Física Nacional, cujos debates se
seguiriam nos anos futuros.
fuente:História da Capoeira
CURIOSIDAD:
José Mariano de Albuquerque Cavalcanti (Santana do Acaraú, 20 de maio de 1772 — Magé, 1844) foi um político brasileiro.
Foi presidente das províncias do Ceará, de 8 de outubro de 1831 a 23 de novembro de 1833, e de Santa Catarina, de 4 de novembro de 1835 a 28 de maio de 1836, quando passou o cargo ao vice-presidente Francisco Luís do Livramento, que governou o estado interinamente até 24 de janeiro de 1837.
Nasceu na Fazenda Pau Caído, município de Santana do Acaraú. Filho de Antônio Coelho Albuquerque, pernambucano, e Maria da Conceição do Bonfim, de Sobral. Mudando-se para Recife, ingressou na carreira das armas, tendo participado da Revolução de 1817, o que lhe valeu a prisão "de corrente no pescoço" e sofrimentos na Bahia e em Lisboa. Anistiado e restituído à sua patente militar, nela foi reformado. Acusado do assassinato do brigadeiro Manoel Joaquim, foi condenado a degredo perpétuo numa das prisões da Ásia, pena que não foi cumprida. Perdoado, voltou ao Recife, onde concorreu para a deposição da junta organizada com a expulsão de Luís Rego.
Bibliografia
Girão, Raimundo. Evolução Histórica Cearense.
Barão de Studart, Dicionário Bio-Bibliográfico Cearense e Geografia do Ceará
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Mariano_de_Albuquerque_Cavalcanti
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