Lazarim (Manuel de Vasconcelos Pereira de Melo, barão de).
n. 1782. f. 25 de Agosto de 1856.
Fidalgo da Casa Real; vice-almirante, par do reino; vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; grã-cruz e comendador da ordem de S. Bento de Avis, da de Leopoldo da Bélgica; cavaleiro da Legião de Honra, de França.
n. 1782. f. 25 de Agosto de 1856.
Fidalgo da Casa Real; vice-almirante, par do reino; vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; grã-cruz e comendador da ordem de S. Bento de Avis, da de Leopoldo da Bélgica; cavaleiro da Legião de Honra, de França.
Manuel de Vasconcelos Pereira e Melo, segundo a voz constante, foi um dos mais distintos e mais hábeis marinheiros, um valente guerreiro, reunindo à sua bravura militar e ciência naval o ser também um fino diplomata e homem da corte. Comandando a fragata Pérola foi encarregado de transportar a Brest-Francia (cuna del Savate) o infante D. Miguel em 1824, depois da revolta da Abrilada, sendo nesta comissão acompanhado por uma fragata inglesa e uma corveta francesa. Manuel de Vasconcelos não tomou nunca parte nas lutas partidárias, que assolaram o país. Foi eleito deputado nas cortes de 1821; o seu espírito liberal foi reconhecido, sem que, contudo, a sua palavra se fizesse distinguir entre as de tantos outros liberais distintos que tiveram lugar no congresso.
Depois da morte de D. João VI foi mandado ao Brasil comandando a nau do nome do monarca, com os três representantes da nação, que eram ali enviados para prestar preito e homenagem ao imperador D. Pedro como rei de Portugal, e dali foi mandado a Brest(cuna del Savate) esperar o infante D. Miguel, que devia transportar ao Brasil, quando D. Pedro previa com tanta razão, que era absolutamente preciso afastar da Europa aquele príncipe. Esta comissão, como é bem sabido, não teve o resultado que se desejava, pois que as coisas correram doutra forma. Naquele porto onde a nau D. João VI se demorou bastantes meses, quando esta fazia os seus continuados exercícios, quer fundeada, quer levantando ferro e navegando na vastíssima baía, via-se sempre içado no tope mais alto da nau almirante francesa o sinal: «Muita atenção aos exercícios e movimentos da nau portuguesa.» 0 comandante do porto da esquadra francesa era então o notável almirante Duperré, o herói dos mares da Índia no tempo do primeiro império, do qual era notório que dizia aos seus subalternos: «Há sempre que aprender com este comandante português.» Quando regressou a Lisboa, já o infante D. Miguel se declarara rei absoluto, e não querendo servir aquela causa, homisiou-se no seu palácio a Santa Marta, onde passou esquecido todo o tempo das lutas fratricidas.
Depois da morte de D. João VI foi mandado ao Brasil comandando a nau do nome do monarca, com os três representantes da nação, que eram ali enviados para prestar preito e homenagem ao imperador D. Pedro como rei de Portugal, e dali foi mandado a Brest(cuna del Savate) esperar o infante D. Miguel, que devia transportar ao Brasil, quando D. Pedro previa com tanta razão, que era absolutamente preciso afastar da Europa aquele príncipe. Esta comissão, como é bem sabido, não teve o resultado que se desejava, pois que as coisas correram doutra forma. Naquele porto onde a nau D. João VI se demorou bastantes meses, quando esta fazia os seus continuados exercícios, quer fundeada, quer levantando ferro e navegando na vastíssima baía, via-se sempre içado no tope mais alto da nau almirante francesa o sinal: «Muita atenção aos exercícios e movimentos da nau portuguesa.» 0 comandante do porto da esquadra francesa era então o notável almirante Duperré, o herói dos mares da Índia no tempo do primeiro império, do qual era notório que dizia aos seus subalternos: «Há sempre que aprender com este comandante português.» Quando regressou a Lisboa, já o infante D. Miguel se declarara rei absoluto, e não querendo servir aquela causa, homisiou-se no seu palácio a Santa Marta, onde passou esquecido todo o tempo das lutas fratricidas.
Antas (Francisco Xavier da Silva Pereira, 1º barão, 1º visconde e 1º conde das).
n. 14 de Março de 1793f. 20 de Maio de 1852
Tenente-general do exército, par do reino, vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, inspector-geral da arma de infantaria, governador-geral dos estados da Índia, deputado da nação ao congresso constituinte de 1837, etc. Nasceu em Valença a 14 Março de 1793, e faleceu em Lisboa a 20 de Maio de 1852. Era filho de Francisco Xavier Silva Pereira, cavaleiro da Ordem militar de S. Bento de Avis, coronel de infantaria do exército e governador da praça de Campo Maior, e de sua mulher D. Antónia José de Abreu.
n. 14 de Março de 1793f. 20 de Maio de 1852
Tenente-general do exército, par do reino, vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, inspector-geral da arma de infantaria, governador-geral dos estados da Índia, deputado da nação ao congresso constituinte de 1837, etc. Nasceu em Valença a 14 Março de 1793, e faleceu em Lisboa a 20 de Maio de 1852. Era filho de Francisco Xavier Silva Pereira, cavaleiro da Ordem militar de S. Bento de Avis, coronel de infantaria do exército e governador da praça de Campo Maior, e de sua mulher D. Antónia José de Abreu.
.................Fez parte da expedição comandada pelo general conde de Saldanha, que saiu de Plymouth para a ilha Terceira, onde não pode entrar por causa dos tiros dados pelo capitão Walpole de bordo do Ranger, em 11 de Janeiro de 1829, tendo de desembarcar em Brest. Até ao mês de Setembro conservou-se em França; sendo então encarregado de reunir as praças de pret emigradas, passou a Ostende, organizou o corpo que depois foi caçadores 12, e, atravessando o bloqueio, conseguiu desembarcar com o seu batalhão na ilha Terceira, no dia 20 de Janeiro de 1830.
Aveiro (D. Raimundo de Lencastre, 4.º duque de).
n. [ c. 1620 ].f. 6 de Outubro de 1666.
n. [ c. 1620 ].f. 6 de Outubro de 1666.
........No tempo de D. João IV era o duque ainda muito novo, e por isso não representou papel algum importante. Depois da morte daquele monarca, a rainha regente D. Luísa de Gusmão nomeou-o conselheiro de Estado, e em 1659 confiou-lhe o governo das armas na província do Alentejo. Tendo aceitado esse importante cargo, abandonou-o pouco tempo depois, e partiu quase secretamente para Brest.
...............Animado o regente do ardente desejo de engrandecer a prosperidade da pátria, já de antes, como notei, pelo seu decreto de 9 de Março, tinha facilitado o progresso das aulas: e da mesma forma, bem como um luminoso raio, penetrou as escuras prisões dos criminosos por opiniões políticas, abrindo-lhes as portas, concedendo, outrossim, regresso para suas casas aos degradados por semelhantes opiniões. Escreveu a João Carlota Ferreira, residente em Londres, para que no porto de Brest, com D. Francisco de Almeida, ministro da rainha, convocasse os oficiais da marinha que ali se achavam dissidentes, convidando-os ao serviço da causa pública.
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