viernes, 16 de enero de 2009

Poblamiento de Brasil- El "Cuñadismo"

Recorte Libro: (pag 32) A nação mercantilista. Escrito por Jorge Caldeira-http://books.google.es/books?id=ga3frlFrOOIC
CUADRO:http://www.ibge.gov.br/brasil500/index2.html

O povoamento do atual Nordeste, primeira área colonizada, deveu-se à exploração de madeira, cana-de-açúcar e algodão – primeiras atividades econômica dos europeus na colônia. A conquista das terras que constituiriam a Paraíba e o Rio Grande do Norte só ocorreu no fim do século XVI, em 1586 e 1598, respectivamente; a do Ceará, em 1611; a do Maranhão data de 1615 e o fim da ocupação holandesa se dá em 1684. Para Portugal, Minas Gerais passou a existir praticamente apenas após a descoberta de ouro em suas terras, tendo sido fundada oficialmente em 1720. O vilarejo do Rio de Janeiro, por sua vez, só se tornou uma cidade a partir do momento em que a Corte Portuguesa lá se instalou; já o povoamento do estado se daria muito tempo após sua fundação. No caso de São Paulo, umas das cidades mais antigas, fundada em 1554, constata-se total falta de expressão até a descoberta do ouro em Minas Gerais e, sobretudo, o início do cultivo do café – sendo este um fenômeno do século XIX. Da mesma forma, embora Belém tenha sido fundada em 1615, só passa a ter importância a partir do início da exploração de borracha, no fim do século XIX. O Rio Grande do Sul, fundado oficialmente em 1737; Goiás, em 1740, e Mato
Grosso, em 1748, só foram ocupados ao longo do século XIX. O Tratado de Madri, a partir do qual se reconheceram as possessões de Portugal a oeste do Tratado de Tordesilhas, data de janeiro de 1750. Assim, mesmo no início do século XVIII, o termo Brasil se referia apenas ao Nordeste. Ou seja, do ponto de vista geográfico, o país a que hoje chamamos Brasil, considerando suas dimensões e povoamento, nasce a partir do século XIX, após 1828, quando a Província Cisplatina consegue sua independência. Ainda assim, seu contorno geográfico não se encontrava totalmente definido, pois o estado do Acre só foi anexado no início do século XX, com a cessão de parte do Mato Grosso à Bolívia22.
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Quanto às distinções raciais, devemos observar que, além das diferenças entre os próprios portugueses que iniciaram a exploração, oriundos de diversas regiões de Portugal– o que implica relativas diferenças lingüísticas, culturais e étnicas –, houve uma série de invasões de holandeses e franceses, que deixaram alguns descendentes em partes específicas da colônia; a captação de negros de diferentes nações africanas – caracterizados por todas as demais diferenças que isso pressupõe – e o contato com os nativos de diversas nações indígenas – que também apresentavam diferenças entre si. Devido à miscigenação em variados graus entre europeus brancos e mestiços (com mouros, por exemplo), nativos indígenas e africanos negros, não se pode esperar homogeneidade étnica capaz de fazer com que os naturais da colônia se identificassem entre si como pertencentes a uma mesma etnia.
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Após perder os navios para as Índias Orientais, Staden embarcou como artilheiro no
navio do Capitão Penteado – um misto de navio mercante e de guerra –, partindo de Lisboa
em junho de 1548 (cf. Ziebell, 2002, p. 240).
O navio foi abastecido na Ilha da Madeira e depois se dirigiu ao Marrocos. Lá capturou um navio mercante mouro e retornou à Madeira para deixar as mercadorias apreendidas. Depois foi para Olinda, onde entregou alguns prisioneiros e mercadorias para abastecer os colonos. Como, no momento em que chegou, os caetés haviam sitiado Igaraçu, povoado próximo a Olinda, alguns homens do Capitão Penteado foram requisitados para lutar ao lado dos portugueses do povoado, entre os quais, Staden. Quando, pouco depois, o cerco chegou ao fim, o capitão e sua tripulação seguiram para a Paraíba, onde atacaram um navio francês que estava sendo carregado com pau-brasil. Em seguida, rumaram para Portugal, chegando em Lisboa em outubro de 1549 (cf. ibid., p. 240).
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000416829

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