viernes, 9 de enero de 2009

Malungo

Dadá revelou alguns dados importantes no seu relato. Inicialmente, a existência de laços forjados ao longo da travessia do Atlântico. Isso seria um importante fator de solidariedade, levando-se em consideração que esses indivíduos puderam no cativeiro permanecer interagindo. Belchior alegou estar cativo por quinze anos, e isso significava que Gaspar e Matheos, seus malungos, também haviam chegado à Bahia um pouco antes da independência. Nesse sentido, é possível perceber sinais de solidariedade étnica.
Belchior e Gaspar foram inclusive escravos do mesmo proprietário Manoel da Silva Cunha. Gaspar disse ter começado a freqüentar a escola corânica do mallam Sanim apenas cerca de dois meses antes da revolta e insinou que seu “malungo” Belchior já freqüentava
as aulas de Sanim:
http://www.casadasafricas.org.br/site/img/upload/712324.pdf

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