Objeto Digital:
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Autor/Criador:
Ender, Thomas, 1793-1875.
Título:
Afrikaner u. Spanierinnen.
Data:
[18--].
Em:
Zeichnungen von schiffen, gräsern und figuren
Desenho austríaco Séc. XIX Drawing austrian 19th century
Biblioteca Nacional (Brasil)
http://catalogos.bn.br/scripts/odwp032k.dll?t=bs&pr=fbn_dig_pr&db=fbn_dig&use=ti&disp=list&sort=off&ss=NEW&arg=afrikaneru.spanierinnen
Ao mesmo tempo, a navegação marítima portuguesa interna ao Índico e ao Pacífico passou a empregar um número considerável de marujos asiáticos desde o século XVI, e os poucos brancos que restaram nos navios ocupavam as posições superiores ou as funções de soldados ou artilheiros. Calcula-se que o número de marinheiros disponíveis no Estado da Índia em inícios do século XVI nunca tenha sido superior a 400 pessoas – um número desprezível considerando as demandas de todas as frotas que partiam de Lisboa a Goa, e vice-versa. Do mesmo modo, como se verá adiante, apelar-se-á para este recurso na América portuguesa entre os séculos XVII e XVIII: marujos foram aqui recrutados primeiro para suprir demandas da carreira da Índia, depois para suprir a Marinha Real portuguesa na Europa. Finalmente, muitos marinheiros foram incorporados às forças navais para servir na própria América, notadamente nas guerras luso-espanholas levadas a efeito no Sul do Brasil durante a segunda metade do século XVIII. Recrutar marujos entre africanos, asiáticos e, depois, entre habitantes da América portuguesa constituía, pois, prática que concorria para a manutenção de um império talassocrático que, paradoxalmente, não dispunha de um considerável contingente de pessoal marítimo em seu próprio domínio terrestre europeu.7
http://74.125.77.132/search?q=cache:z9sHWR-4TeEJ:www.revistanavigator.net/navig5/art/N5_art3.doc+marujos+malaios&hl=es&ct=clnk&cd=5&gl=es
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