Em princípios de 1823, o Imperador criou para sua guarda pessoal um Corpo de Estrangeiros constituído por um Batalhão de Granadeiros e comandado pelo Coronel Bellard. O quadro primitivo foi formado por suíços da colônia de Nova Friburgo ou Cantagalo,1 aos quais se ajuntaram vagabundos de todas as nacionalidades, marinheiros desertores e operários sem trabalho. O engajamento por três anos somente, o soldo elevado e exemplos isolados de promoções extraordinárias, incitavam as ambições e, em pouco, havia algumas centenas de homens.
Não se fizeram dificuldades para a escolha dos oficiais, a começar por Bellard, antigo Sargento da Guarda Nacional de Paris, mais conhecedor do ofício de negociate do quedo de militar, sendo, de
fato, com seu espírito mercantil, o principal fornecedor do Corpo. A maior parte das consideráveis quantias despendidas com o equipamento foi para seu bolso.
A grande quantidade de oficiais que chegavam ao Rio de Janeiro nos vários transportes e exigiam colocação obrigou o Governo a criar novos batalhões, antes mesmo de se completar o efetivo do primeiro. Por conseguinte, fez-se uma triagem entre os homens já em serviço e os que chegavam. Os que mediam mais de seis pés de altura continuaram como granadeiros. Os outros formaram dois batalhões de caçadores. O todo recebeu a de signação original de Corpo de Estrangeiros sob o comando do Coronel Bellard, elevado de comandante dum batalhão a chefe interino duma brigada. Per maneceu, porém, no cargo pouco tempo. É possível que o Imperador tenha verificado a sua incapacidade. Para afas tá-lo, acabou com esse Corpo considerado independente e classificou os três batalhões que o compunham nas diversas brigadas brasileiras.8
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/sf000060.pdf
LA GUARDIA DE LA EMPERATRIZ CARLOTA, SU TRÁJICA AVENTURA EN MÉJICO
En 1832 se había formado una Legión para luchar en Portugal a favor de don Pedro, algunos oficiales habían combatido con la Legión Extranjera Francesa en Argelia, Italia y Crimea, y otros participaban en el ejército de Brasil. Asimismo, sólo tres años antes, había sido objeto de discusión el caso de civiles enganchados en los zuavos pontificios al servicio de Pío IX (borrador de la carta del Ministerio de Asuntos Exteriores A F. Chazal, Bruselas, 25 de agosto de 1864, MAE, CL B 68 III).
http://chloe.dgsca.unam.mx/ehm/ehm28/EHM000002802.pdf
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