miércoles, 17 de diciembre de 2008

Companhia de Moradores de Sika-Timor


Já em 1883, o viajante inglês Forbes escrevia: «fiquei surpreendido ao descobrir que, contrariamente ao que sucedia nas colónias holandesas, todos os negócios eram tratados, não na língua franca do arquipélago, o malaio, mas em português »; e, mais adiante: «o teu é, mais ou menos, a língua franca de Timor Leste».
O declínio do uso do malaio parece ralacionar-se com vários factores:

a)a crescente difusão do português levada a cabo pelas escolas missionárias e, mais tarde, pelas governamentais;

b) a presença portuguesa, cada vez mais virada para o interior e menos para o mar, dando prioridade ao tétum (a língua da rede de comunicação internas da ilha) em detrimento do malaio, a língua veicular da rede de comunicação marítimas entre os diferentes povos do arquipélago;

c) a crescente ruptura de relacções entre Timor, dominado pelos Portugueses, e as ilhas vizinhas, todas elas incluídas nas Índias Orientais Holandesas;

d) a transferência da capital, em 1769, de Lifau, em Oé-cussi, Timor Ocidental, para Díli, em Timor Leste;

e) o desaparecimento, a partir de 1851 (devido à cedência à Holanda dos estabelecimentos portugueses das Flores e de Solor), da «Companhia dos Moradores de Sica», um corpo de voluntários recrutados no reino de Sika, em Flores, que usavam o malaio como língua falada

http://64.233.183.132/search?q=cache:xKuoUHZwro0J:www.geocities.com/joseramelau/diasporatimorense/timor.htm+malaios+e+malgaxes+soldados+holanda&hl=es&ct=clnk&cd=11

FONTE BOA:http://webzoom.freewebs.com/jpesperanca/Timor%20e%20cultura/crioulo_Timor.pdf

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