Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (Lisboa, 1655 — Angola, 1725) foi governador do Rio de Janeiro no início do século XVIII. Foi comendador de Santa Maria de Cea na Ordem de Cristo e de Santo Ildefonso de Val de Telhas na Ordem de Avis, alcaide-mor de Sines, donatário de Couto, de Ouil e de Santo Antônio de Alcântara, no Maranhão.
Dados biográficos iniciais
Batizado na igreja de Santa Engrácia em 14 de setembro de 1655, era filho do fidalgo do mesmo nome e de certa Inês Maria Coelho. O pai, chamado «o Velho» pelos historiadores, nascera no Brasil e fora capitão-general do Maranhão de 22 de junho de 1667 até 9 de junho de 1671.
Esteve no Maranhão de 1667 a 1671 e retornou a Portugal. Voltou ao Brasil em 1678 (quando acompanhou Inácio Coelho da Silva, nomeado governador do Maranhão) e aqui permaneceu até 1701. A família tinha propriedades em Santa Cruz de Camutá. Nomeado em 1685 governador do Grão-Pará, até 1690, e em 1690 governador do Maranhão, até 1701.
Falava-se que em 1708 seria nomeado governador do Rio de Janeiro, mas só veio nomeado em março de 1709 como governador da Repartição do Sul, e em 1710 seria governador de São Paulo e Minas de Ouro, território recentemente separado do Rio de Janeiro.
Foi capitão geral das Minas Gerais e depois de Angola, 1721-1725, onde morreu
[editar] Casamento e posteridade
Casou depois de 1701 com D. Luisa de Mendonça, nascida em 1686, 5ª filha de D. Francisco de Melo e neta de D. Pedro José de Melo, antigo governador e capitão general do Maranhão. Francisco era destinado a maltês, mas largou o hábito para casar com D. Joana de Abreu e Melo. Eram irmãs de Luisa: Maria Josefa de Mendonça, abadessa de Lorvão; Josefa, soror Maria Margarida, freira no Sacramento de Lisboa e ainda D. Mariana Josefa, que morreu recolhida em Lorvão.
1 - Francisco de Albuquerque Coelho de Carvalho, em 1732 casado com Teresa de Lencastre, filha de Diogo Correia de Sá e D. Inês de Lencastre, 3º visconde de Asseca.
De certa Angela Barros, ou Angela de Azevedo, natural do Gurupá e moradora da vila de Santa Cruz de Camutá, teve por volta de 1682 seu filho mais famoso, ilegítimo:
2 - António de Albuquerque Coelho, figura importante de Portugal em Macau e Timor. Este Antonio de Albuquerque Coelho teria um ivro publicado sobre sua viagem a Macau, de onde foi governador. João Tavares de Velez Guerreiro (falecido em 1718) escreveu «Jornada que Antonio de Albuquerque Coelho, Governador e Capitão General da cidade de Macau na China fez de Goa até chegar à dita cidade no ano de 1718», que pode ser consultado na Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (cota BACL 11 67 18).
Angela era filha de Manuel da Mata e Barros, pernambucano, filho de um branco e de uma escrava de Angola, com Maria de Azevedo, pernambucana, filha de um mulato e de uma «índia da terra».
FUENTE:[editar] Bibliografia
MARTINS, Paulo Miguel. «Percorrendo o Oriente. A vida de António de Albuquerque Coelho (1682-1745)» Livros Horizonte, 1998.
BOXER, C. R. - The golden Age of Brazil, pg 75.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Albuquerque_Coelho_de_Carvalho
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