lunes, 1 de diciembre de 2008

Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (Lisboa, 1655 — Angola, 1725) foi governador do Rio de Janeiro no início do século XVIII

Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho (Lisboa, 1655Angola, 1725) foi governador do Rio de Janeiro no início do século XVIII. Foi comendador de Santa Maria de Cea na Ordem de Cristo e de Santo Ildefonso de Val de Telhas na Ordem de Avis, alcaide-mor de Sines, donatário de Couto, de Ouil e de Santo Antônio de Alcântara, no Maranhão.
Dados biográficos iniciais
Batizado na igreja de Santa Engrácia em 14 de setembro de 1655, era filho do fidalgo do mesmo nome e de certa Inês Maria Coelho. O pai, chamado «o Velho» pelos historiadores, nascera no Brasil e fora capitão-general do Maranhão de 22 de junho de 1667 até 9 de junho de 1671.
Esteve no Maranhão de 1667 a 1671 e retornou a Portugal. Voltou ao Brasil em 1678 (quando acompanhou Inácio Coelho da Silva, nomeado governador do Maranhão) e aqui permaneceu até 1701. A família tinha propriedades em Santa Cruz de Camutá. Nomeado em 1685 governador do Grão-Pará, até 1690, e em 1690 governador do Maranhão, até 1701.
Falava-se que em 1708 seria nomeado governador do Rio de Janeiro, mas só veio nomeado em março de 1709 como governador da Repartição do Sul, e em 1710 seria governador de São Paulo e Minas de Ouro, território recentemente separado do Rio de Janeiro.
Foi capitão geral das Minas Gerais e depois de Angola, 1721-1725, onde morreu
[editar] Casamento e posteridade
Casou depois de 1701 com D. Luisa de Mendonça, nascida em 1686, 5ª filha de D. Francisco de Melo e neta de D. Pedro José de Melo, antigo governador e capitão general do Maranhão. Francisco era destinado a maltês, mas largou o hábito para casar com D. Joana de Abreu e Melo. Eram irmãs de Luisa: Maria Josefa de Mendonça, abadessa de Lorvão; Josefa, soror Maria Margarida, freira no Sacramento de Lisboa e ainda D. Mariana Josefa, que morreu recolhida em Lorvão.
1 - Francisco de Albuquerque Coelho de Carvalho, em 1732 casado com Teresa de Lencastre, filha de Diogo Correia de Sá e D. Inês de Lencastre, 3º visconde de Asseca.
De certa Angela Barros, ou Angela de Azevedo, natural do Gurupá e moradora da vila de Santa Cruz de Camutá, teve por volta de 1682 seu filho mais famoso, ilegítimo:
2 - António de Albuquerque Coelho, figura importante de Portugal em Macau e Timor. Este Antonio de Albuquerque Coelho teria um ivro publicado sobre sua viagem a Macau, de onde foi governador. João Tavares de Velez Guerreiro (falecido em 1718) escreveu «Jornada que Antonio de Albuquerque Coelho, Governador e Capitão General da cidade de Macau na China fez de Goa até chegar à dita cidade no ano de 1718», que pode ser consultado na Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa (cota BACL 11 67 18).
Angela era filha de Manuel da Mata e Barros, pernambucano, filho de um branco e de uma escrava de Angola, com Maria de Azevedo, pernambucana, filha de um mulato e de uma «índia da terra».
FUENTE:[editar] Bibliografia
MARTINS, Paulo Miguel. «Percorrendo o Oriente. A vida de António de Albuquerque Coelho (1682-1745)» Livros Horizonte, 1998.
BOXER, C. R. - The golden Age of Brazil, pg 75.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Albuquerque_Coelho_de_Carvalho

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