A Marinha Portuguesa tem também de acorrer a situações de emergência quando surgem acontecimentos inopinados. Além de garantir a
presença em Angola e Moçambique, teve de
enviar meios para acudir aos acontecimentos
na Guiné e em São Tomé (1890), Timor (1889, 1893 e 1895) e Macau (1880, 1884). Em períodos de crise, como foi, por exemplo, o que seguiu ao Ultimato e durante a chamada
Guerra dos Boers. As próprias
Estações Navais de Angola e Moçambique têm de ser reforçadas com mais meios. Também ocorrências internacionais obrigavam ao desvio dos parcos meios;
em 1893 deslocaram-se navios para proteger no, Rio de Janeiro, os nossos compatriotas quando da revolta da esquadra brasileira; para
Tânger foram
enviados navios em 1881 e 1897 e até para o Sião, onde em 1890 foi necessário socorrer o nosso cônsul e os comerciantes nacionais que ali se encontravam. Em Março de 1890 Wenceslau de Moraes assume o comando interino da canhoneira Tejo e parte para
Banguecoque, com a missão de prestar
apoio ao cônsul e à colónia portuguesa ali residente.
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