martes, 28 de octubre de 2008

A Marinha Portuguesa

A Marinha Portuguesa tem também de acorrer a situações de emergência quando surgem acontecimentos inopinados. Além de garantir a presença em Angola e Moçambique, teve de enviar meios para acudir aos acontecimentos na Guiné e em São Tomé (1890), Timor (1889, 1893 e 1895) e Macau (1880, 1884). Em períodos de crise, como foi, por exemplo, o que seguiu ao Ultimato e durante a chamada Guerra dos Boers. As próprias Estações Navais de Angola e Moçambique têm de ser reforçadas com mais meios. Também ocorrências internacionais obrigavam ao desvio dos parcos meios; em 1893 deslocaram-se navios para proteger no, Rio de Janeiro, os nossos compatriotas quando da revolta da esquadra brasileira; para Tânger foram enviados navios em 1881 e 1897 e até para o Sião, onde em 1890 foi necessário socorrer o nosso cônsul e os comerciantes nacionais que ali se encontravam. Em Março de 1890 Wenceslau de Moraes assume o comando interino da canhoneira Tejo e parte para Banguecoque, com a missão de prestar apoio ao cônsul e à colónia portuguesa ali residente.





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