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lunes, 10 de agosto de 2009
lunes, 6 de abril de 2009
La danse de Joinville Le Pont -Policía Militar-Sao Paulo

Pol Briand <polbrian@mandinga.fr>
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/missao-france4sa-1906-sa
A matéria não é nova. Dois termos da capoeira bahiana tem origem certamente francesa, são o *aú* que em português é _pantana_ como escrito nos artigos de 1909 descritivos da luta de Ciríaco contra Sada Miako no Pavilhão Pascoal no Rio de Janeiro e *rolê*. Embora o *balê* ensina-se, acho que ainda hoje, com nomes de passos em francês, o mais provável é que os nomes usados na capoeira venham de instrutores militares de ginástica das Missões francesas. A expressão francesa "faire la roue" designa um movimento similar ao _aú_ da capoeira, e o "roulé-boulé" é uma técnica para amortecer um choque (pulando de uma altura) rolando sobre si mesmo, com alguma semelhança ao _rolê_ da capoeira.Suponho que a influência francesa se deu através do serviço militar obrigatório no Brasil a partir de 1908. Foi promovido pelos mesmos militares e inteletuais nacionalistas favoráveis à educação física (e ao ensino da capoeira como esporte nacional) [Kuhlmann, Paulo Roberto Loyolla (Major), Serviço Militar Obrigatório no Brasil: Continuidade ou mudança?, Campinas:Núcleo de Estudos Estratégicos – Unicamp / Security and Defense Studies, vol. 1, winter 2001, p.1.] Antes da vinda dos franceses en 1908, a influencia alemã predominava do exército brasileiro. Os franceses tiveram não somente atuação direta em S. Paulo, como também indireta, com difusão de um manual de educação física no Brasil inteiro. [http://www.esefex.ensino.eb.br/atual_trab/%40cap I.PDF ; Celso de Sousa, La mission militaire française au Brésil de 1906 à 1914 et son rôle dans la diffusion de techniques et méthodes d'éducation physique militaire et sportive, Thèse Histoire contemporaine, Université de Bourgogne, 2006]Ainda estou a recolher elementos sobre a sua presença na Bahia. Há de ressaltar, pista ainda não seguida, que a Marinha também praticava educação física e que os famosos mestres de capoeira Aberrê e Pastinha foram Aprendizes Marinheiros no início do sec. 20.Como indica Loudcher (op.cit), o exército e a marinha de guerra francesa fizeram, ao inventar o esporte como preparação física para a guerra no final do século 19, interpretação muito particular do jogo de disordeiros que era a savate, transformando-la em largas proporções. É certo que a escola de polícia de Joinville, situada aliás perto da École normale militaire de gymnastique de Joinville, tinha um uso mais prático para o combate sem armas ou com armas improvisadas. Entretanto, os instrutores militares sempre dominaram o ensino.Os instrutores de educação física da missão militar francesa foram pouquíssimos. Se influência tiveram, foi geralmente indireta, através de pessoas por eles [in]formados. Portanto, os ensinos franceses foram interpretados e adaptados pelos brasileiros, e, notadamente, pelos adeptos da capoeiragem e do jogo de capoeira, sempre interessados em novos _truques_ (outra palavra francesa que substitue o português 'ardil' nos Ms. de mestre Pastinha).Os franceses, como os ingleses e alemãs, participaram também da promoção da idéia esportista no Brasil. Passar, no conceito dos praticantes, de brinquedo e da vadiação a esporte de competição, transtornou a capoeira, como quem sabe ler pode constatar nos debates consecutivos à organização de campionato no palanque do Parque Odeon em Salvador em 1936. Hoje procura-se recuperar o sentido e a sabedoria associadas à atividade antes desta fase. Aparentemente, o esporte de competição não atende às necessidades de todo mundo.Como sempre com essa fonte, o artigo citado traz erros na grafia dos nomes (dos franceses) e uma inconguidade : "O Bailado Joinville Le Pont: dança folclórica, hoje extinta na França e só praticada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo." Não faz sentido. "La danse de Joinville Le Pont" não pode ser dansa folclórica. É obviament piada de militares para designar o seu treino, sendo que Joinville, situada perto no rio Marne próximo de Paris, era o subúrbio onde no espaço onde não se constroía por causa dos enchentes, vinha dançar o povo (e malandros) parisiense em barracões chamado"guinguettes" (o termo, de mesmo origem que 'ginga', evoca o ato de mexer as pernas -- jambes ou popularment 'gambettes'-- como também 'gigolette' e 'degingandé'. O que *é* extinta e a École normale militaire de Gymnastique, chamada 'de Joinville' embora o terreno em que se situava, no Bois de Vincennes, tivesse sido anexado pelo município de Paris em 1929. Aliás, dizer que uma dança é folclórica significa que ela é extinta, praticadas apenas por grupos para espetáculos deste gênero. As danças vivas são rotuladas de 'populares', com todas as pechas associadas a esse termo.Espero ter interessado com este pequeno comentário.
-- Pol Briand----------3, rue de la Palestine F-75019 PARIStel. (33) 142 396 436
http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/03/missao-france4sa-1906-sa
A matéria não é nova. Dois termos da capoeira bahiana tem origem certamente francesa, são o *aú* que em português é _pantana_ como escrito nos artigos de 1909 descritivos da luta de Ciríaco contra Sada Miako no Pavilhão Pascoal no Rio de Janeiro e *rolê*. Embora o *balê* ensina-se, acho que ainda hoje, com nomes de passos em francês, o mais provável é que os nomes usados na capoeira venham de instrutores militares de ginástica das Missões francesas. A expressão francesa "faire la roue" designa um movimento similar ao _aú_ da capoeira, e o "roulé-boulé" é uma técnica para amortecer um choque (pulando de uma altura) rolando sobre si mesmo, com alguma semelhança ao _rolê_ da capoeira.Suponho que a influência francesa se deu através do serviço militar obrigatório no Brasil a partir de 1908. Foi promovido pelos mesmos militares e inteletuais nacionalistas favoráveis à educação física (e ao ensino da capoeira como esporte nacional) [Kuhlmann, Paulo Roberto Loyolla (Major), Serviço Militar Obrigatório no Brasil: Continuidade ou mudança?, Campinas:Núcleo de Estudos Estratégicos – Unicamp / Security and Defense Studies, vol. 1, winter 2001, p.1.] Antes da vinda dos franceses en 1908, a influencia alemã predominava do exército brasileiro. Os franceses tiveram não somente atuação direta em S. Paulo, como também indireta, com difusão de um manual de educação física no Brasil inteiro. [http://www.esefex.ensino.eb.br/atual_trab/%40cap I.PDF ; Celso de Sousa, La mission militaire française au Brésil de 1906 à 1914 et son rôle dans la diffusion de techniques et méthodes d'éducation physique militaire et sportive, Thèse Histoire contemporaine, Université de Bourgogne, 2006]Ainda estou a recolher elementos sobre a sua presença na Bahia. Há de ressaltar, pista ainda não seguida, que a Marinha também praticava educação física e que os famosos mestres de capoeira Aberrê e Pastinha foram Aprendizes Marinheiros no início do sec. 20.Como indica Loudcher (op.cit), o exército e a marinha de guerra francesa fizeram, ao inventar o esporte como preparação física para a guerra no final do século 19, interpretação muito particular do jogo de disordeiros que era a savate, transformando-la em largas proporções. É certo que a escola de polícia de Joinville, situada aliás perto da École normale militaire de gymnastique de Joinville, tinha um uso mais prático para o combate sem armas ou com armas improvisadas. Entretanto, os instrutores militares sempre dominaram o ensino.Os instrutores de educação física da missão militar francesa foram pouquíssimos. Se influência tiveram, foi geralmente indireta, através de pessoas por eles [in]formados. Portanto, os ensinos franceses foram interpretados e adaptados pelos brasileiros, e, notadamente, pelos adeptos da capoeiragem e do jogo de capoeira, sempre interessados em novos _truques_ (outra palavra francesa que substitue o português 'ardil' nos Ms. de mestre Pastinha).Os franceses, como os ingleses e alemãs, participaram também da promoção da idéia esportista no Brasil. Passar, no conceito dos praticantes, de brinquedo e da vadiação a esporte de competição, transtornou a capoeira, como quem sabe ler pode constatar nos debates consecutivos à organização de campionato no palanque do Parque Odeon em Salvador em 1936. Hoje procura-se recuperar o sentido e a sabedoria associadas à atividade antes desta fase. Aparentemente, o esporte de competição não atende às necessidades de todo mundo.Como sempre com essa fonte, o artigo citado traz erros na grafia dos nomes (dos franceses) e uma inconguidade : "O Bailado Joinville Le Pont: dança folclórica, hoje extinta na França e só praticada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo." Não faz sentido. "La danse de Joinville Le Pont" não pode ser dansa folclórica. É obviament piada de militares para designar o seu treino, sendo que Joinville, situada perto no rio Marne próximo de Paris, era o subúrbio onde no espaço onde não se constroía por causa dos enchentes, vinha dançar o povo (e malandros) parisiense em barracões chamado"guinguettes" (o termo, de mesmo origem que 'ginga', evoca o ato de mexer as pernas -- jambes ou popularment 'gambettes'-- como também 'gigolette' e 'degingandé'. O que *é* extinta e a École normale militaire de Gymnastique, chamada 'de Joinville' embora o terreno em que se situava, no Bois de Vincennes, tivesse sido anexado pelo município de Paris em 1929. Aliás, dizer que uma dança é folclórica significa que ela é extinta, praticadas apenas por grupos para espetáculos deste gênero. As danças vivas são rotuladas de 'populares', com todas as pechas associadas a esse termo.Espero ter interessado com este pequeno comentário.
-- Pol Briand----------3, rue de la Palestine F-75019 PARIStel. (33) 142 396 436
Auxiliou a Missao Francesa na traduçao de textos.


Durante o século XIX a Corporação policial de São Paulo recebeu várias denominações : Corpo de Municipais Permanentes, Corpo de Municipais Provisórios, Guarda de Polícia, Brigada Policial, Força Policial e finalmente, Força Pública, nome com o qual conquistou vitórias e participou de grandes eventos, até já no século XX. Durante o oitocentos, a Corporação Policial Militar Paulista participou praticamente de todas as campanhas em que o país se viu envolvido, destacando-se a Guerra dos Farrapos, (1838), em que foram combatidos os separatistas da República de Piratini; a colonização dos Campos das Palmas (1839), no extremo da província, hoje pertencente ao Paraná; a Revolução Liberal de Sorocaba, em 1842; a Guerra do Paraguai (1865/1870); a Revolta da Armada e a Revolução Federalista (1893/1894); a Questão dos Protocolos, em que a nova colônia italiana de São Paulo se amotinou, gerando um conflito que não teve maiores conseqüências graças a pronta intervenção da Milícia Paulista; a Campanha de Canudos (1897), quando Euclides da Cunha chegou a elogiar a atuação do 1º Batalhão em terras do Rio Vaza Barris.
viernes, 20 de marzo de 2009
Missao Francesa 1906-Sao Paulo-Savate,Jiu Jitsu, DIA 08 DE MARÇO – 98º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLÍCIA MILITAR

DIA 08 DE MARÇO – 98º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA POLÍCIA MILITAR
Há mais de um século, através da arte de esgrimir, iniciaram-se os primeiros passos da Educação Física em nosso País. O destacado Alferes, da então Força Pública, Pedro Dias de Campos, legitimando os ensinamentos dos esgrimistas italianos, GIASINTHO SANGE e MASSANNIELO PARISI, criou a Sala d’ Armas.
Em 1902, aos 14 de julho, criou-se a Escola de Sabre, Florete e Espada, no Quartel da Luz, hoje 1º BPChq "Tobias de Aguiar".
Durante o trabalho realizado pela Missão Francesa, cuja incumbência era treinar militarmente a Força Pública, dois oficiais Capitães, Delphin Balancier e Louis Lemaitre criaram a Escola de Educação Física, constituída legalmente em 08 de março de 1910.
Além de ser a "Pioneira do Brasil" em Educação Física, também é a unidade de ensino mais antiga da Corporação.
Assim, a Polícia Militar do Estado de São Paulo comemora no dia 06 de março de 2008 mais um aniversário desta quase centenária Instituição de Ensino Superior.
A Solenidade de aniversário, aberta ao público em geral, se realizará no Centro de Capacitação Física e Operacional, sito na Av. Cruzeiro do Sul, 548 – Cainidé, a partir das 09h30min.
Venha comemorar conosco essa importante data!!!
Nesta edição .http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/ccfo/9edchama.pdf
Em 27 de dezembro de 1910, a Lei nº 12.444 criou a Companhia Escola para instrução de recrutas e de candidatos à graduação de Cabo, criou também o Curso Especial de Instrução Militar, criando ainda o Curso de Instrução Geral para formar Oficiais e bem como manteve a seção de esgrima e de ginástica, no Quartel da Luz.O Regulamento de Promoções, criado recentemente, previa a aptidão física como requisito de ascensão profissional.Em dezembro de 1911, chegaram a São Paulo os Sargentos LOVIS LEMAITRE e ADRIEN DELBOSS, ambos comissionados ao posto de Capitão para se juntarem ao corpo de instrutores.LEMAITRE, que também era mestre de ginástica pela Escola de Joinville Le Pont,http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/01/escola-de-educao-fsica-da-fora-pblica_11.html assumiu, em 25 de março de 1912, o comando da Seção de Esgrima, substituindo BALANCIER.O Cap ADRIEN DELBOSS foi designado para ministrar instrução de ginástica para o Corpo de Bombeiros e jiu-jitsu para a Guarda Cívica.LAMAITRE ampliou as atividades curriculares e físicas, introduzindo exercícios até hoje executados pela EEF/PM:- Ginástica sueca;- Jogo de bastões (ou jogo do pau): sucessão de golpes de bastões;- O Box-savat (ou box francês) http://www.savate-zveza.si/literatura%20bf.htm : combinação de golpes de punhos e pernas;- A Esgrima-a-baioneta: movimentos de ataque e defesa com fuzil de baioneta calada;- Grupo Conjugado de Força: ginastas que se elevam em pirâmides com paradas de mão e acrobacias e- O Bailado Joinville Le Pont: dança folclórica, hoje extinta na França e só praticada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.Em 05 de agosto de 1914, a Missão Militar francesa retorna à França devido ao início da 1ª Guerra Mundial.Os Oficiais franceses instrutores foram substituídos pelos Alferes FAUSTINO DA SILVA LIMA e ANTENOR GONÇALVES MUSA, ambos do 4º Batalhão, nas disciplinas de esgrima, ginástica e jiu-jitsu.
Histoire de la savate, du chausson et de la boxe française, 1797-1978 : d ... Par Jean-François Loudcher
La boxe française moderne, discipline de combat de percussion pied-poing, est devenue un sport de compétition après bien des avatars. Ses origines remontent au début du XIXe siècle, période où le peuple parisien lui donne vie en l'appelant " savate " ou " chausson ". La pratique est alors essentiellement tournée vers l'auto-défense et ses représentants les plus fameux sont Michel dit Pisseux et L. Leboucher. Puis, elle évolue dans deux directions : d'une part, vers une forme saltimbanque avec, notamment, l'influence de L. Vigneron et de Rambaud, et d'autre part, vers une pratique gymnastique avec les frères Lecour. Se surajoute, dans les années 1870, le modèle de Joinville avec la célèbre leçon sur les quatre faces : il étend principalement son influence sur l'Ecole et l'Armée.
lunes, 12 de enero de 2009
POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO: Elementos para a construção de umacartografia social da questão policial no Brasil

http://sala-prensa-internacional-fica.blogspot.com/2009/01/misso-francesa-e-o-nascimento-de-uma.html
foto:
PRIMEIRA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 1906
Ginásio da Escola de Educação Física da Força Pública de SP em foto do início do século XX. Este estabelecimento de formação de instrutores e
monitores de Educação Física foi o primeiro de seu gênero no Brasil,criado em 1906 por proposta do coronel Paul Balagny,chefe da Missão Militar Francesa no estado de São Paulo.
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/215.pdf
POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO: Elementos para a construção de umacartografia social da questão policial no BrasilJosé Eduardo Azevedo.
A Missão Francesa que fora contratada, inicialmente, para um período de dois anos,acabou permanecendo em São Paulo de 21 de março de 1906 a 4 de agosto de 1914, pelosesforços permanentes de Jorge Tibiriçá, Albuquerque Lins, Rodrigues Alves, Barão do RioBranco, Washington Luís e de Paul Balagny, junto à Legação de Paris, para a prorrogação do Contrato entre São Paulo e a República Francesa, fazendo com que essa Missão permanecesseno país até o término da formação de toda a Força Pública. Após esses anos de formação,instrução, fardamento, armamento e comando, a Força Policial do Estado ostentava um altopadrão de organização e disciplina, constituindo-se em instrumento de repressão e defesa, emque os governos se apoiariam legalmente, embora nem sempre com a preocupação primordialde defesa do interesse público. A concepção da organização da força policial paulista, namentalidade dos homens de governo de São Paulo, passava pelo pressuposto daprofissionalização: homens preparados para o confronto permanente com a sociedade a serdisciplinada, ou mesmo reprimida. (AMARAL, 1966)
................................não só existiram multiplicidades – como,por exemplo, oposição entre a experiência militar francesa e a nacional, Exército, polícia,imprensa, raças, senhores, escravos, classes perigosas –, como também houve momentos decolisão de forças, de série de acontecimentos que produziram traços lívidos em rostidades noscampos de resistências, onde o poder parecia perene: do negro constituindo seu corpo emarma de guerra, com os capoeiras, contra o capitão-de-mato, em aparência invulnerável sobre sua máquina de guerra-cavalo, da máquina de guerra trator pondo a pique velhos casarõestransformados em cortiços, máquina de guerra prisão, confinando existências libertárias ouconsideradas perigosas, máquina de guerra regional fazendo-se Estado-nação recorrendo asaberes e práticas disciplinares de corpos trazidos para além do espaço liso dos oceanos.(AMARAL, 1966; ANDRADE & CÂMARA, 1931 e FERNANDES, 1974).http://www.guto.marilia.unesp.br/revistalevs/edicao1/Autores/Azevedo.pdf
otras citas:http://www.crimenysociedad.com.ar/wp-content/uploads/2008/09/tesis-rosemberg-parte-1.pdf
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/28.pdf

PRIMEIRA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 1906
Ginásio da Escola de Educação Física da Força Pública de SP em foto do início do século XX. Este estabelecimento de formação de instrutores e
monitores de Educação Física foi o primeiro de seu gênero no Brasil,criado em 1906 por proposta do coronel Paul Balagny,chefe da Missão Militar Francesa no estado de São Paulo.
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/215.pdf
POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO: Elementos para a construção de umacartografia social da questão policial no BrasilJosé Eduardo Azevedo.
A Missão Francesa que fora contratada, inicialmente, para um período de dois anos,acabou permanecendo em São Paulo de 21 de março de 1906 a 4 de agosto de 1914, pelosesforços permanentes de Jorge Tibiriçá, Albuquerque Lins, Rodrigues Alves, Barão do RioBranco, Washington Luís e de Paul Balagny, junto à Legação de Paris, para a prorrogação do Contrato entre São Paulo e a República Francesa, fazendo com que essa Missão permanecesseno país até o término da formação de toda a Força Pública. Após esses anos de formação,instrução, fardamento, armamento e comando, a Força Policial do Estado ostentava um altopadrão de organização e disciplina, constituindo-se em instrumento de repressão e defesa, emque os governos se apoiariam legalmente, embora nem sempre com a preocupação primordialde defesa do interesse público. A concepção da organização da força policial paulista, namentalidade dos homens de governo de São Paulo, passava pelo pressuposto daprofissionalização: homens preparados para o confronto permanente com a sociedade a serdisciplinada, ou mesmo reprimida. (AMARAL, 1966)
................................não só existiram multiplicidades – como,por exemplo, oposição entre a experiência militar francesa e a nacional, Exército, polícia,imprensa, raças, senhores, escravos, classes perigosas –, como também houve momentos decolisão de forças, de série de acontecimentos que produziram traços lívidos em rostidades noscampos de resistências, onde o poder parecia perene: do negro constituindo seu corpo emarma de guerra, com os capoeiras, contra o capitão-de-mato, em aparência invulnerável sobre sua máquina de guerra-cavalo, da máquina de guerra trator pondo a pique velhos casarõestransformados em cortiços, máquina de guerra prisão, confinando existências libertárias ouconsideradas perigosas, máquina de guerra regional fazendo-se Estado-nação recorrendo asaberes e práticas disciplinares de corpos trazidos para além do espaço liso dos oceanos.(AMARAL, 1966; ANDRADE & CÂMARA, 1931 e FERNANDES, 1974).http://www.guto.marilia.unesp.br/revistalevs/edicao1/Autores/Azevedo.pdf
otras citas:http://www.crimenysociedad.com.ar/wp-content/uploads/2008/09/tesis-rosemberg-parte-1.pdf
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/28.pdf
domingo, 11 de enero de 2009
Escola de Educação Física da Força Pública do Estado de São Paulo




foto:Box Savat - a luta corpo a corpo também era uma forma de treinar os soldados franceses, nos tempos das guerras napoleônicas, o vigor físico era a principal qualidade exigida do soldado.
Esse número assemelha-se a um "Kata" de luta marcial, o qual é composto de golpes de pernas, pés e punhos. O Box Savat também foi introduzido em nossa Escola pela missão militar francesa.
É realizado ao ritmo da marcha "Velhos Camaradas".
foto:Bailado Joinville Le Pont - originalmente criado como "Quadrilha de Monitores de Joinville Le Pont", este bailado foi criado pela Escola de Joinville Le Pont, na França.
Seus passos e sua forma de ser dançado foram extraídos de uma dança popular do interior da França, na passagem dos séculos XVIII e XIX, assemelhando-se à nossa dança junina e dançado naquela época somente por homens.
Seus passos e sua forma de ser dançado foram extraídos de uma dança popular do interior da França, na passagem dos séculos XVIII e XIX, assemelhando-se à nossa dança junina e dançado naquela época somente por homens.
Em 27 de dezembro de 1910, a Lei nº 12.444 criou a Companhia Escola para instrução de recrutas e de candidatos à graduação de Cabo, criou também o Curso Especial de Instrução Militar, criando ainda o Curso de Instrução Geral para formar Oficiais e bem como manteve a seção de esgrima e de ginástica, no Quartel da Luz.O Regulamento de Promoções, criado recentemente, previa a aptidão física como requisito de ascensão profissional.Em dezembro de 1911, chegaram a São Paulo os Sargentos LOVIS LEMAITRE e ADRIEN DELBOSS, ambos comissionados ao posto de Capitão para se juntarem ao corpo de instrutores.LEMAITRE, que também era mestre de ginástica pela Escola de Joinville Le Pont, assumiu, em 25 de março de 1912, o comando da Seção de Esgrima, substituindo BALANCIER.O Cap ADRIEN DELBOSS foi designado para ministrar instrução de ginástica para o Corpo de Bombeiros e jiu-jitsu para a Guarda Cívica.LAMAITRE ampliou as atividades curriculares e físicas, introduzindo exercícios até hoje executados pela EEF/PM:- Ginástica sueca;- Jogo de bastões (ou jogo do pau): sucessão de golpes de bastões;- O Box-savat (ou box francês)http://www.savate-zveza.si/literatura%20bf.htm : combinação de golpes de punhos e pernas;- A Esgrima-a-baioneta: movimentos de ataque e defesa com fuzil de baioneta calada;- Grupo Conjugado de Força: ginastas que se elevam em pirâmides com paradas de mão e acrobacias e- O Bailado Joinville Le Pont: dança folclórica, hoje extinta na França e só praticada pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.Em 05 de agosto de 1914, a Missão Militar francesa retorna à França devido ao início da 1ª Guerra Mundial.Os Oficiais franceses instrutores foram substituídos pelos Alferes FAUSTINO DA SILVA LIMA e ANTENOR GONÇALVES MUSA, ambos do 4º Batalhão, nas disciplinas de esgrima, ginástica e jiu-jitsu.
http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/28.pdf
http://www.polmil.sp.gov.br/unidades/ccfo/historico.html

Damos abaixo o programa da exibição do Corpo Escola da Força Pública do Estado de S. Paulo, que virá amanhã acompanhado da sua fanfarra:
1º - 1ª série de ginástica (fantasia)
2º - 2ª série de ginástica (fantasia)

4º - 1ª lição de box savat (fantasia)
5º - 2ª lição de box savat (fantasia)
http://www.savate-zveza.si/literatura%20bf.htm
6º - trabalhos em paralelas (aplicação)
7º - Assalto de box (demonstração)
8º - Trabalhos em barra fixa (acrobacia) 9º - Assalto de pau (demonstração)
10º - Assalto de box savat (demonstração)
6º - trabalhos em paralelas (aplicação)
7º - Assalto de box (demonstração)
8º - Trabalhos em barra fixa (acrobacia) 9º - Assalto de pau (demonstração)
10º - Assalto de box savat (demonstração)
http://www.savate-zveza.si/literatura%20bf.htm
11º - Saltos em cavalete simples, duplo e em T (aplicação)
12º - Saltos com trampolim (acrobacia)
13º - Salto mortal em extensão (acrobacia)
14º - Apoteose.
11º - Saltos em cavalete simples, duplo e em T (aplicação)
12º - Saltos com trampolim (acrobacia)
13º - Salto mortal em extensão (acrobacia)
14º - Apoteose.
O Bailado Joinville Le Pont se apresentou no meio das comemorações e foi muito aplaudido. Segundo o cônsul francês, essa tradição já foi esquecida em seu país. "É uma alegria ver que a Polícia de São Paulo mantém essa tradição tão francesa, depois de tanto tempo", comentou Gravier. O coronel Eclair enfatizou outros detalhes franceses presentes ainda hoje na corporação. "O uniforme de gala da PM é de concepção francesa, o único detalhe modificado foi a gola da farda. Mas o mais comum às duas nações é a marcha dos policiais, que não se parece com o militar ou de outra instituição, eles marcham como os franceses", lembrou. Bailado São 18 policiais que mantém a tradição do Bailado de Joinville Le Pont. Eles treinam duas vezes por dia para apresentações oficiais. O trabalho do bailado está centralizado nas pernas, que devem ser fortes para resistir a tantos pulos. "O bailado entrou para o Barro Branco em 1976, e tentamos mantê-lo vivo, passando para os novos soldados anualmente. Cada soldado faz parte de uma agremiação no Barro Branco, a nossa é o bailado. Além de ensaiarmos diariamente, enfatizamos nossas deficiências na realização dos exercícios para que todos estejam o mais harmoniosamente possível nas apresentações", explicou o soldado Rafael Telhada.A tradição do bailado vem da participação dos franceses na Polícia Militar, por volta de 1906. Ela era uma dança dos camponeses e foi introduzida na Corporação para reforçar o condicionamento físico dos soldados. Além disso, proporciona disciplina, um quesito necessário para aprender os passos. A apresentação dura, em média dez minutos.
Escola de JOINVILLE-LE-PONT:PLANO DE ENSINO
NOTA: Otro entrenamiento de los marineros franceses .Además del Savate,entrenaban con una danza.


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