miércoles, 2 de septiembre de 2009

1934-Fué Noel Rosa practicante de Capoeiragem?


Parece ser que Noel Rosa luchó con Kid Pepe ,veterano boxeador .



POLÊMICA: WILSON BATISTA X NOEL ROSA:http://jorgerocha.redeaberta.com.br/?p=146






"Navalha não corta seda": Estética e Performance no Vestuário do Malandro*




"Navalha não corta seda": Estética e Performance no Vestuário do Malandro*Aos poucos, sob a imagem do malandro estilizado, sempre elegante e alinhado, que mais prefere o jogo, a lábia, o conto, o golpe, surge o capoeira das lutas políticas nas ruas, os valentes de petrópolis e navalhas à mão, que fazem da violência mais do que um ganha pão, senão um estilo de vida21. Era assim no tempo do Camisa Preta.




21É notório o parentesco entre o malandro e o capoeira, embora sejam personagens distintos. Inicialmente, a diferença consiste no fato de o capoeira, enquanto grupo social, estar relacionado à política do Brasil Império, ao passo que o malandro se confunde com o sambista. Porém, ambos são personagens identificados com o espaço urbano, sendo protagonistas de uma verdadeira cultura das ruas. Os capoeiras sofreriam duríssima repressão republicana até sua extinção, no início do século XX. Entre outras coisas, contribui para manter a confusão entre o malandro e o capoeira, além da presença de outros adjetivos como bambas e vadios, o fato de uns e outros tomarem emprestado objetos e técnicas corporais que os caracterizam, por exemplo, a navalha, o jogo da capoeira, o vestuário. Mesmo que o simbólico terno de linho branco do vestuário malandro esteja associado à profissionalização do sambista a partir dos anos 30 ou, como identifica Claúdia Matos, op. cit., a política estadonovista obrigou o malandro a regenerar-se, nos anos 40, encontrando no seu traje um modo de se apresentar como bom moço; posteriormente, nos anos 50, nos tempos da chanchada, o malandro tiraria o terno e, no seu lugar, passaria a usar uma camisa listrada, o fato é que, já na época dos capoeiras, ocasionalmente, a elegância no vestir já era preocupação de alguns indivíduos. São inúmeras as referências neste sentido, a começar pelos lenços brancos e vermelhos, usados no pescoço, que funcionam como símbolos de identificação das duas principais maltas da época: guaiamus e nagoas. A este respeito, ver, principalmente, Carlos Eugênio Soares, A Negregada Instituição – Os Capoeiras no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, SC-DGDI-DE-RJ, 1994, p. 335; [ ]e Marcos Luiz Bretas, "Navalhas e Capoeiras – Uma Outra Queda", Ciência Hoje – Especial República, Rio de Janeiro, n. 59, novembro de 1989, pp. 56-64. [ ]http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042006000100007&lng=e&nrm=iso&tlng=e#top21









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