DIBUJO:Isla Reunión,1861-Danse des noirs" (Musical Bw-Bobre -Berimbau"
The African diaspora in the Indian Ocean Escrito por Shihan de S. Jayasuriya, Richard Pankhurst.(pag 7) http://books.google.es/books?id=mdpcgy_aopwC&dq=antalaotra&source=gbs_navlinks_s
Revisitando as origens malgaxes*
Malagasy origins revisited
Les origines malgaches revisitées
Gwyn Campbell
Professor do Departamento de História da McGill University, Montreal, Canadá
A terra natal dos protomalgaxes
Madagáscar foi avistada por marinheiros portugueses em 1500 e recebeu a primeira visita intencional em 1506. Desde então, os europeus começaram a especular sobre a origem da população desta ilha. Nessa época, excluídos os suaílis (ou swahili) e os indianos (conhecidos como karana), eram poucas as comunidades que participavam das rotas do comércio internacional. Segundo os investigadores, os suaílis chegaram a Madagáscar oriundos da costa leste do continente africano e da Arábia, entre os séculos IX e X; já os indianos vieram da região de Gujarat, na Índia, entre os séculos XI e XII1. Além destes dois grupos, havia também um pequeno grupo malgaxe, assimilado à cultura árabe (chamado de antalaotra) que se mantinha próximo aos suaílis. Assim, parecia existirem em Madagáscar dois grupos étnicos básicos: um de pele mais clara e com características físicas de malaios, ocupando o planalto central; e outro de pele mais escura, negros, habitando as planícies da ilha.
Motivações para migrar
Um tema relativamente pouco abordado por historiadores é o das motivações que teriam levado os protomalgaxes a se estabelecerem em Madagáscar. Migrações têm sido geralmente analisadas em função de fatores como "estímulo" e "competição". Inicialmente, na Escola Britânica prevaleceram as teorias ligadas à idéia do estímulo; já os Grandidier defendiam que o "espírito aventureiro" teria impulsionado os australásios em sua expansão oceânica. Vérin procurou fatores mais pragmáticos, especialmente a tranqüilidade do oceano, que permitia a navegação costeira e em alto-mar, assim como a disponibilidade de produtos florestais, tais como a resina e a pedra-sabão, que foram transformados em vasos e largamente utilizados no sistema de comércio oceânico, o que também relaciona a fixação desta população à expansão do comércio e da cultura suaíli-árabe na região54.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-77042006000100002&lng=es&nrm=iso
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