O presente artigo tem como finalidade observar algumas novas questões que claramente
destacam as complexidades das relações familiares e cotidianas construídas pela sociedade
escravista colonial. Para isso, investigamos os laços de compadrio tecidos num importante núcleo
urbano da Capitania de Minas Gerais, a Leal Vila de Nossa Senhora do Carmo (posteriormente
Cidade Mariana), na primeira metade do século XVIII, no período de sua formação inicial como
também da constituição desse novo território.
As terras minerais da Capitania mineira descortinaram fase de riqueza e prosperidade para o
Império Colonial Português, servindo também como dinamizador de outras áreas coloniais. Assim,
com a descoberta de ouro e posteriormente de diamantes no interior da América Portuguesa, os
sertões das gerais foram sendo ocupados por milhares de colonos, reinóis e escravos de diferentes etnias e regiões, principalmente da África, mas também de ameríndios, chineses e indiáticos.
http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A023.pdf
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