Os portugueses, desde que principiaram as grandes navega- ções, compreenderam a importância de ter intérpretes na tripula-ção. Os tripulantes mauritanos, os marujos mouros, malaios e in-
dianos eram tão necessários numa viagem quanto os conhecedo-res da direção dos ventos, das correntes marinhas, da posição das estrelas e do litoral africano. É certo que os primeiros encontros entre portugueses e africanos não foram amistosos. Flechas enve-nenadas de um lado e mosquetes de outro fizeram algumas baixas, entretanto, coube aos tradutores dos portugueses estabelecer con-tatos amistosos com a gente da terra. E, ali, nas proximidades do rio Senegal tratava-se de gente e terras que faziam parte do impé-rio jalofo.
http://www.ceao.ufba.br/livrosevideos/pdf/uma%20historia%20do%20negro%20no%20brasil_cap01.pdf
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