viernes, 19 de diciembre de 2008

brigueiros e capoeiras


PINTURA:
Capoeira en Río de Janeiro en 1824 obra de Augustus Earle.
FOTO:kandeka de Angola: Fighting for honor: the history of African martial art traditions in the ... Escrito por M. Thomas J. Desch-Obi http://books.google.es/books?id=HNYwa1VeLIIC&dq=Neves+e+Souza,+Da+minha+Africa+do+Brazil&source=gbs_navlinks_s




Essa espécie de gente são o refugo dos habitantes livres da capital, os chamados brigueiros.34 Ser vindo de espiões à polícia ou de seus asseclas, as soldada dos pelos agitadores políticos medro sos de riscos pessoais, ou alcoviteiros, estão sempre prontos a praticar qualquer patifaria,
livres de remorsos, salvo talvez os de não terem completamente executado o que lhes foi en comendado e pago 34 À palavra portuguesa, transcrita sob forma alemã, em que og soa forte, Brigueiros, o autor acrescentou na sua língua, entre parêntesis: Tagediebe, literalmente ladrões diurnos , o que equivale ao vaurien francês, vagabundos, gatunos. Valentões, desordeiros, capadócios, capangas, antecessores dos famosos capoeiras, que só se acabariam na República. Formavam súcias ou maltas, pondo-se a soldo dos políticos da época. Seu ponto predileto de reunião era o mal afamado Botequim da Corneta, na Rua dos Escrivães ou das Violas, que fora antes dos Três Cegos, de Serafim de Andrade e de Domingos Coelho, sendo hoje Teófilo Otoni. O próprio José Bonifácio subsidiava um bando de capangas chefiados pelo famigerado Joaquim Inácio Costa Orelha ou Corta Orelha. Era este facundo e pernóstico, de modo que bem poderá ter sido o orador a que alude o autor do livro. Em nenhuma outra obra contemporânea se encontra o termo brigueiro aplicado pelo autor.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/sf000060.pdf
http://www.scribd.com/doc/6715782/O-Rio-como-e


(Diário do Rio de Janeiro, 9 de março de 1874):
...............Mais uma sanguinolenta proeza contam estes assassinos que infestam nossa cidade.
Às oito horas da noite de anteontem, uma numerosa malta de capoeiras estava reunida na
rua dos Ourives, esquina de são José, ponto de predileção dos capoeiras (...). De repente,
levantou-se o tumulto, sacaram-se facas e aquele pedaço transformou-se em campo de
batalha (...). É indispensável que se ponha termo a estes atos de canibalismo que nos
cobrem de vergonha. Nos domingos e dias santificados percorre as ruas da cidade uma
horda de assassinos, uns de instintos ferozes, outros inconscientes do mal que praticam,
mas arrastados pelo exemplo, perpetram-se dois ou três assassinatos, e no próximo dia
santo repete -se a cena de sangue. (Diário do Rio de Janeiro, 9 de março de 1874)

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