martes, 2 de diciembre de 2008

1811- 300 Bandidos de Macau en Rio de Janerio

NOTA: En 1563, el número de habitantes de Macao era de un millar de portugueses casi todos casados con malayas y japonesas convertidas al cristianismo y unos pocos millares de malayos de Malaca, indios y esclavos africanos. Macao se convertía en la puerta de entrada del cristianismo para todo el imperio chino. Así lo entendieron los misioneros españoles establecidos en Manila (Franciscanos, Agustinos, Dominicos, quienes se apresuraron a establecerse en Macao
http://es.wikipedia.org/wiki/Historia_de_Macao
dibujo b/n: Coolies embarking at Macao. (1880-1905) http://digitalgallery.nypl.org/nypldigital/dgkeysearchdetail.cfm?trg=1&strucID=720182&imageID=833691&word=coolies&s=1&notword=&d=&c=&f=&k=0&lWord=&lField=&sScope=&sLevel=&sLabel=&total=15&num=0&imgs=20&pNum=&pos=4

GRABADO color,Detalle:“Plantação de Chá no Jardim Botânico” do artista Johan Moritz Rugendas retrata os chineses fazendo o cultivo do chá no parque, no século XVIII.


O Ministro Conde
de Linhares,solicitou então ao Senador de Macau Rafael Botado e Almeida que mandasse vir agricultores chineses, bem como sementes de chá, nozmoscada e fruta pão, além de outras especiarias para plantarem aqui. Com a chegada de 300 chineses em princípios de 1811, foi emitido o Alvará Régio no. 5, datado de 11 de março de 1811, pelo qual D. João mandou criar e instalar o Real Horto Botânico da Lagoa, origem do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
As coisas não deram muito certo no início. O Conde de Linhares, principal animador do projeto,morreu de uma bengalada dada por D. João, durante uma admoestação, em 1811. Seu sucessor, Antônio de Araújo e Azevedo, Conde da Barca (falecido em 1817), não se interessou muito pelo projeto. Por outro lado, em vezdos portugueses mandarem vir agricultores especializados da China, vieram,sim, todos os bandidos das prisões de Macau. Eles não plantavam quase nada, vendiam as mudas e sementes como camelôs pelas ruas da cidade e, com
o dinheiro arrecadado, compravam ópio nas boticas, o qual fumavam no rancho onde dormiam no Alto da Boa Vista. Os portugueses não entendiam porque esses chineses ficavam horas e horas a fio sentados ao chão, lá no Alto da Boa Vista, com aquele cachimbo enorme na boca, olhando para a paisagem. Pensavam que eles ficavam ali admirando a beleza do lugar e, por esse motivo, batizaram o rancho onde viviam como Vista dos Chins, ou Vista Chinesa, nome que pegou e foi dado à primeira "boca-de- fumo" do Rio de Janeiro (e que ainda o é...). Em 1905/6, o Prefeito Pereira Passos, em lembrança a esses chineses, construiu um quiosque de ferro fundido no local.
Uma tentativa de aproveitar esses chineses na Real Fazenda de Santa Cruz, bem como no Arsenal Real de Marinha não logrou sucesso. Muitos se suicidaram de saudades. Pior, não tinham mulheres. Um deles se casou com uma índia. Apesar de todos os percalços, o plantio de chá prosperou, e em 1817 já atendia a demanda nacional do produto. Em 1819, sementes e agricultores foram levados à São Paulo, pelo engenheiro Varnhagen, e lá a planta prosperou bem. Entretanto, os ingleses não gostaram nada da notícia do Brasil produzir seu próprio chá e intimaram D. João a acabar com nossa produção.
FUENTE :PAG 56: http://www.sindegtur.org.br/2006/arquivos/zs6.pdf.

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