viernes, 4 de agosto de 2017

Diccionario Portuguez-China no estilo vulgar Mandarim e classico ..., Volumen 1

Escrito por Joachim-Affonso Goncalves

martes, 12 de abril de 2016

Vê-se ocasionalmente, nas ruas da Bahia, especialmente em dias de festa, outra forma de batuque ainda comum no Recôncavo. Já não é dança, mas um lance de combate em que dois homens, acocorados dentro de um círculo formado por espectadores, lutam usando apenas as pernas. Perderá aquele que primeiro cair.

   A capoeira é jogada frequentemente em lugares afastados e, às vezes, especialmente durante o carnaval ou por ocasião de festas como a Segunda-feira de Bomfim e Conceição da Praia, invade até lugares mais centrais. É uma forma de combate altamente complexa, originariamente desenvolvida pelos escravos fugitivos, a fim de se adestrarem para lutar mais eficientemente com os armados capitães do mato, e atualmente apreciada como jogo musicado. É impressionante a agilidade dos combatentes, a porfiarem por fazer pontos numa luta sem contato físico contínuo, em que rasteiras e golpes de cotovelo inesperados, giros rápidos e rodopios súbitos alternam com outras tentativas para atrapalhar e inutilizar o adversário

Fuente

A Princesa Isabel - a Redentora

  • Autor:Pedro Calmon
  • Volume: 207
  • Edição: 
  • Ano: 1941
  • Área: História, Pag 33
Nota do Prefaciador
Excelente sobretudo como descrição do tipo psicológico a que Luis Edmundo oferece do "capoeira": "À porta do estanco de tabaco está um homem diante de um frade nédio e rubicundo. Mostra um capote vasto de mil dobras, onde a sua figura escanifrada mergulha e desaparece, deixando ver apenas, de fora, além de dois canelos finos de ave pernalta, uma vasta, uma hirsuta cabeleira, onde naufraga em ondas tumultuosas alto feltro espanhol. Fala forte. Gargalha. Cheira a aguardente e discute. É o capoeira. Sem ter do negro a compleição atlética ou sequer o ar rijo e sadio do reinol, é, no entanto, um ser que toda gente teme e o próprio quadrilheiro da justiça, por cautela, respeita. Encarna o espírito da aventura, da malandragem e da fraude; é sereno e arrojado, e na hora da refrega ou da contenda, antes de pensar na choupa ou na navalha, sempre ao manto cozida, vale-se de sua explêndida destreza, com ela confundindo e vencendo os mais armados e fortes contendores. Nessa hora o homem franzino e leve transfigura-se. Atira longe o seu feltro chamorro, seu manto de saragoça e, aos saltos, como um símio, como um gato, corre, recua, avança e rodopia, ágil, astuto, cauto e decidido. Nesse manejo inopinado e célere, a criatura é um ser que não se toca, ou não se pega, um fluido, o imponderável. Pensamento. Relâmpago. Surge e desaparece. Mostra-se de novo e logo se tresmalha. Toda a sua força reside nessa destreza elástica que assombra, e diante da qual o tardo europeu vacila e, atônito, o africano se tras troca [Nota do revisor: [sic]]. Embora na hora da luta traga ele, entre a dentadura podre, o ferro da hora extrema, é da cabeça, braço, mão, perna ou pé que se vale para abater o êmulo minaz. Com a cabeça em meio aos pulos em que anda, atira a cabeçada sobre o ventre daquele com quem luta e o derruba. Com a perna lança a "trave", o "calço". A mão joga a taponas e com o pé a "rasteira", o "pião" e ainda o "rabo de arraia". Tudo isso numa coreografia de gestos que confunde. Luta com dois, com três, e, até com quatro ou cinco. E os vence a todos. Quando os quadrilheiros chegam com suas armas e os seus gritos de justiça, sobre o campo de luta nem traço mais se vê do capoeira feroz que se fez nuvem, fumaça, e desapareceu. Na hora da paz ama a música, a doçura sensual do brejeiro lundu, dança a fofa, a chocaina, e o sarambeque pelos lugares onde haja vinho, jogo, fumo e mulatas. Frequenta os pátios das tabernas, Os antros da maruja para os lados do Arsenal. Usa e abusa da moral da ralé, moral obliqua, reclamando pelourinho, degredo, e, às vezes, forca". (O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis — Editora Aurora — 31. edição — Rio — 1951 — p. 35).

sábado, 19 de septiembre de 2015

Em 27 de dezembro de 1910, a Lei nº 12.444 criou a Companhia Escola para instrução de recrutas e de candidatos à graduação de Cabo, criou também o Curso Especial de Instrução Militar, criando ainda o Curso de Instrução Geral para formar Oficiais e bem como manteve a seção de esgrima e de ginástica, no Quartel da Luz.

O Regulamento de Promoções, criado recentemente, previa a aptidão física como requisito de ascensão profissional.

Em dezembro de 1911, chegaram a São Paulo os Sargentos LOVIS LEMAITRE e ADRIEN DELBOSS, ambos comissionados ao posto de Capitão para se juntarem ao corpo de instrutores.

LEMAITRE, que também era mestre de ginástica pela Escola de Joinville Le Pont, assumiu, em 25 de março de 1912, o comando da Seção de Esgrima, substituindo BALANCIER.

O Cap ADRIEN DELBOSS foi designado para ministrar instrução de ginástica para o Corpo de Bombeiros e jiu-jitsu para a Guarda Cívica.

LAMAITRE ampliou as atividades curriculares e físicas, introduzindo exercícios até hoje executados pela EEF/PM:

- Ginástica sueca;

- Jogo de bastões (ou jogo do pau): sucessão de golpes de bastões;

- O Box-savat (ou box francês): combinação de golpes de punhos e pernas;

- A Esgrima-a-baioneta: movimentos de ataque e defesa com fuzil de baioneta calada;

martes, 1 de septiembre de 2015

Aleixo y Pederneiras en exhibición de Capoeiragem,  Jornal do Brasil, 11-03-1920

martes, 4 de agosto de 2015