jueves, 25 de junio de 2009

1901 típos de rua : Capoeiragem e Capoeiras Célebres (Rio de Janeiro)

NOTAS DEL PESQUISADOR:
Cap. VII 97 O Colégio de 1859 a 1865 - O Colégio de 1859 a 1860 - Confraternização do Externato e Internato - Ensino de ginástica - Professores e repetidores em 1859 -Bacharéis de 1859 - Ministros do Império de 1859 - Aulas
suplementares - Aula de dança - Finanças do Colégio -Ano letivo de 1860 - Novos professores - Morte do Bacharel
Gonçalves en 1857-58 http://books.google.es/books?id=qm2S9EbpVkgC&pg=PA59&dq=Morte+do+Bacharel
- O Colégio de 1861 a 1865.
...............Guilherme Augusto de Taube para primeiro mestre de Ginástica do Colégio.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002134.pdf

recorte libro: (pag 241) http://books.google.com/books?id=z7lVAAAAMAAJ&printsec=titlepage&hl=es


José Alexandre Melo Morais Filho (1844 - 1919) , Festas e tradições Populares do Brasil / 1901 tipos de rua : Capoeiragem e Capoeiras Célebres (Rio de Janeiro)




.............Pertencendo à segunda fase da capoeiragem no Rio de Janeiro, essas cenas tiveram lugar durante a administração policial de Eusébio de Queiroz e de seus sucessores, desaparecendo totalmente com a guerra do Paraguai, que não sacabou somente com os capoeiras, porém assinalou o termo do patriotismo brasileiro. É geralmente sabido pela tradição que no Senado, na Câmara dos Deputados, no Ejército, na Marinha, no funcionalismo público, na cena dramática e mesmo nos claustro havia capoeiras de fama, cujos nomes nos são conhecidos. Nas garrafadas de março, um dos nossos mais eloquentes oradores sagrados fez prodígios nesse jogo, livrando-se de seus agressores ; recordamo-nos ainda de um frade do Carmo, que, por ocasião de uma procissão do Enterro, debandou a cabeçadas e a rasteiras um grupo de indivíduos imprudentes que o provocaram. Pergunte-se por aí qual o ator cuja valentia e destreza, como capoeira, eram respeitadas, e acreditai que a popularidade precisaria subir muito para atingir-lhe o pedestal. Quando estudavamos no Colégio de Pedro II, foi nosso lente de francês o bacharel Gonçalves, bom professor e melhor capoeira. O Dr. D. M., jurisconsulto eminente e deslumbrante glória da tribuna criminal, cultivou em sua mocidade essa luta nacional, entusiasticamente levada a excessos pelo povo baixo, que a afogou nas desordens, em correrias reprovadas, em homicídios horrorosos. Pode-se dizer que de 1870 para cá os capoeiras não existem : se um ou outro, verdadeirament digno desse nome pela lealdade antiga, pela confiânça própria e pelo conhecimento da arte resta por aí, veiu daquêle tempo em que a capoeiragem tinha disciplina e dirigia-se a seus fins. Navalhar a traição, deixar-se prender por dois ou três soldados e espancar a um pobre velho ou a uma criança, ser vagabundo e ratoneiro, nunca constituiram os espantosos feitos das maltas do passado, que brigavam freguesia com freguesia, disputavam eleições arriscadas, levavam à distância cavalaria e soldados de permanentes quando intervinham em conflitos de suscetibilidade comuns.


http://www.capoeira-infos.org/ressources/textes/t_melo_morais_filho.html
Edición anterior:
Título
Festas e tradições populares do Brasil
Autor
Alexandre José de Mello Moraes
Editor
Fauchon e cia, 1895
N.º de páginas
480 páginas
http://books.google.es/books?id=UXE9PAAACAAJ&dq=franc%C3%AAs+o+bacharel+Gon%C3%A7alves+Col%C3%A9gio+de+Pedro+II&lr=&source=gbs_book_other_versions_r&cad=4

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