NOTA DEL PESQUISADOR:En 1922, Zeca Floriano ,hombre de mediana edad,dejó de luchar ;se encontraba en Recife como empresario circense donde tenía una pensión en la que paraban todos los artístas de la época que pasaban por allí.En esa época coincidió con su Circo ,en Recife, el Circo García.
http://books.google.es/books?id=7B_J69cGricC&pg=PA51&lpg=PA51&dq=%22zeca+floriano%22&source=bl&ots=OPzhZT-X2Y&sig=FYAnLUQdqylg6GFRsZvsJOtCkeU&hl=es&ei=fIPKSdmgBYeRjAfLueXNAw&sa=X&oi=book_result&resnum=5&ct=result#PPA185,M1
http://books.google.es/books?id=7B_J69cGricC&pg=PA51&lpg=PA51&dq=%22zeca+floriano%22&source=bl&ots=OPzhZT-X2Y&sig=FYAnLUQdqylg6GFRsZvsJOtCkeU&hl=es&ei=fIPKSdmgBYeRjAfLueXNAw&sa=X&oi=book_result&resnum=5&ct=result#PPA185,M1
foto Zeca:1906 Com um peitoral confeccionado por sua esposa Carmelina; feito especialmente para exibir as medalhas conquistadas no esporte e na vida. A primeira medalha central é um leão enjaulado, toda em ouro e os olhos são em rubi...Recebeu do Sr. João Apóstolo (dono do circo) porque se negou a receber o prêmio de 10.000 mil contos de réis para quem entrasse na jaula do Leão Marusko.
foto leao:1908:Desafio lançado por João Apóstolo (dono de circo) aos brasileiros; entrar na jaula do leão Marusko... Zéca Floriano entrou, brincou e sentou em cima do leão...http://www.8p.com.br/zecafloriano/flog/#4840989
Mulheres em movimento: a presença feminina nos primórdios do esporte na cidade do Rio de Janeiro (até 1910)
............ No início do século XX, no Brasil começou a se tornar mais comum a prática da luta romana, notadamente desafios entre atletas cariocas e de São Paulo. José Floriano Peixoto foi um dos mais renomados dessa modalidade naquele momento, praticamente o nosso Sandow.
No seu livro de memórias, comenta Luiz Edmundo, captando bem o momento de transição:
Não se pratica a ginástica do corpo. A do sentimento basta. E nesse particular, ninguém supera o jovem desse tempo ... Vive ainda da lírica do poeta Casimiro de Abreu, acha lindo sofrer-do-peito, bebe absinto e, de melenas caídas nas orelhas, ainda insiste em recitar ao piano. Toda uma plêiade de moços de olheiras profundas, magrinhos, escurinhos, pequeninhos ... Tipos como o do atleta José Floriano Peixoto, são olhados, por todos, com espanto. (Edmundo, 1957, p.833)
Zeca Peixoto, como era conhecido, destacava-se não só pelo seu corpo forte, como também pelo fato de ser praticante e campeão de muitos esportes diferentes. Ganhou ar de herói quando salvou diversas pessoas em um naufrágio que ocorrera na Bahia, ocasião em que retornava de excursão à Europa.
Nos primeiros anos da década de 1900, Peixoto já estava envolvido com o grupo de Paul Pons(ver nota abajo), um francês muito atuante nos primeiros momentos do halterofilismo no Brasil e no mundo. No decorrer da década esteve envolvido com apresentações em teatros, fazendo parte da "Companhia Ginástica e de Variedades" e chegando a ser proprietário de um circo (Circo Floriano), que fez sucesso na cidade. Peixoto, junto com o empresário paulista Francisco Serrador, estava por trás da organização de um campeonato de lutadoras, realizado no Teatro São Pedro de Alcântara, no ano de 1910. Tratava-se, na realidade, de uma temporada teatral, em conjunto com o grupo musical feminino Mirales; as lutas eram realizadas entre estrangeiras, com a participação de algumas brasileiras que vieram de São Paulo.
O evento teve grande repercussão na cidade. A revista Fon-Fon de 7 de maio de 1910 publica, sob o título "O muque feminino", uma foto das competidoras, em trajes de luta (com braços e pernas descobertas), em posições que lembravam muito a dos atletas masculinos; ao centro, em trajes aristocráticos, o árbitro das pelejas.
Na edição de 28 de maio de 1910, a revista publica novas imagens, espalhadas pelas páginas, sempre sob o título "As lutadoras", informando o nome de algumas competidoras: a russa Schuwalod, Nero Berkson (que foi alcunhada de Minas Gerais, nome do navio adquirido pela Marinha brasileira à época), Philippi, Morgan, Nelson, Fisher, Rieb e Schmidt. Na edição de 4 de junho ficamos sabendo o nome das brasileiras: Annita e Nenê.
............Essa impressão fica mais forte quando vemos que no mesmo número foi publicada uma foto, sob o título "O muque masculino" (o oposto da foto das mulheres publicada na edição de 7 de maio), onde posam atletas do Centro de Cultura Física Eneas Campelo, um dos pioneiros na cidade, situado à rua das Marrecas (Centro). A postura é a já tradicional naquele momento no que se refere aos esportistas: sem camisa, exibição dos músculos, posturas másculas; na parede da academia se vê escrito: "o homem forte é sensato e calmo".
notas del pesquisador: En Francia y en 1898 se celebraba en Paris el primer campeonato del mundo de lucha grecorromana, un hispano-francés, Paúl Pons, fue el vencedor. Fundo en Paris el gimnasio Pons que marco época.No seu livro de memórias, comenta Luiz Edmundo, captando bem o momento de transição:
Não se pratica a ginástica do corpo. A do sentimento basta. E nesse particular, ninguém supera o jovem desse tempo ... Vive ainda da lírica do poeta Casimiro de Abreu, acha lindo sofrer-do-peito, bebe absinto e, de melenas caídas nas orelhas, ainda insiste em recitar ao piano. Toda uma plêiade de moços de olheiras profundas, magrinhos, escurinhos, pequeninhos ... Tipos como o do atleta José Floriano Peixoto, são olhados, por todos, com espanto. (Edmundo, 1957, p.833)
Zeca Peixoto, como era conhecido, destacava-se não só pelo seu corpo forte, como também pelo fato de ser praticante e campeão de muitos esportes diferentes. Ganhou ar de herói quando salvou diversas pessoas em um naufrágio que ocorrera na Bahia, ocasião em que retornava de excursão à Europa.
Nos primeiros anos da década de 1900, Peixoto já estava envolvido com o grupo de Paul Pons(ver nota abajo), um francês muito atuante nos primeiros momentos do halterofilismo no Brasil e no mundo. No decorrer da década esteve envolvido com apresentações em teatros, fazendo parte da "Companhia Ginástica e de Variedades" e chegando a ser proprietário de um circo (Circo Floriano), que fez sucesso na cidade. Peixoto, junto com o empresário paulista Francisco Serrador, estava por trás da organização de um campeonato de lutadoras, realizado no Teatro São Pedro de Alcântara, no ano de 1910. Tratava-se, na realidade, de uma temporada teatral, em conjunto com o grupo musical feminino Mirales; as lutas eram realizadas entre estrangeiras, com a participação de algumas brasileiras que vieram de São Paulo.
O evento teve grande repercussão na cidade. A revista Fon-Fon de 7 de maio de 1910 publica, sob o título "O muque feminino", uma foto das competidoras, em trajes de luta (com braços e pernas descobertas), em posições que lembravam muito a dos atletas masculinos; ao centro, em trajes aristocráticos, o árbitro das pelejas.
Na edição de 28 de maio de 1910, a revista publica novas imagens, espalhadas pelas páginas, sempre sob o título "As lutadoras", informando o nome de algumas competidoras: a russa Schuwalod, Nero Berkson (que foi alcunhada de Minas Gerais, nome do navio adquirido pela Marinha brasileira à época), Philippi, Morgan, Nelson, Fisher, Rieb e Schmidt. Na edição de 4 de junho ficamos sabendo o nome das brasileiras: Annita e Nenê.
............Essa impressão fica mais forte quando vemos que no mesmo número foi publicada uma foto, sob o título "O muque masculino" (o oposto da foto das mulheres publicada na edição de 7 de maio), onde posam atletas do Centro de Cultura Física Eneas Campelo, um dos pioneiros na cidade, situado à rua das Marrecas (Centro). A postura é a já tradicional naquele momento no que se refere aos esportistas: sem camisa, exibição dos músculos, posturas másculas; na parede da academia se vê escrito: "o homem forte é sensato e calmo".
Ciríaco (1908-30) derrotou os portugueses campeões de “braço-de-ferro” no Rio de Janeiro; venceu, na mesma prática, mestre francês de halterofilismo (pudiera ser Paul Pons,ver más arriba)que ensinava aos filhos da elite. Conta-se, que ao vergar o braço direito deste professor de ginástica, pediram-lhe para disputar com o esquerdo. Ao dobrar-lhe o braço esquerdo, teria arrastado o oponente sobre a mesa e dito “Que pouca porcaria”. Valendo-se de sua força e agilidade, matou vários oponentes em lutas corporais. Derrotou dois mestres orientais de passagem pelo Rio, em épocas distintas. Dizia-se que colocava sobre a cabeça de uma só vez três ou quatro sacas de café.
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