sábado, 1 de noviembre de 2008

Origen Malayo-Indonesio de los pobladores de Madagascar

foto: The Merina queen Ranavalona III (reigned 1883--96)
Historia: Todo parece indicar que cuando en algún momento del siglo V, los primeros emigrantes malayos y polinesios se establecieron en Madagascar, la isla estaba deshabitada. Llevaban consigo la cultura de una civilización de navegantes muy desarrollada (trabajaban los metales, conocían la agricultura del arroz, tejían la seda, etc.). Durante siglos, siguen estableciéndose gentes de diferentes etnias. De sus primeras relaciones comerciales con los pueblos costeros del continente parece que provienen las primeras poblaciones de raza negra traídas como esclavas y que con el paso de los siglos darían lugar a grupos étnicos diferenciados.
A lo largo de los siglos XIX y X los marinos malayos van perdiendo su dominio naval siendo sustituidos por chinos e indios y por los árabes en el océano Indico. Los antepasados de los merina, ante la presión musulmana, abandonan la costa y se instalan en las regiones montañosas del interior de la isla. En esta emigración hacia el interior se enfrentan por la ocupación de las tierras habitadas por los vazimba, "inferiores", gentes de origen incierto pero posiblemente de origen malayo o indonesio pero de diferente origen étnico. Durante los siglos siguientes ambos pueblos se irán mezclando hasta dar lugar al actual pueblo merina.

Pueblo Merina:
Página 350 Los merina viven sobre todo en el centro de la isla y en su capital Tananarive (Antananarivo en lengua merina), la ciudad de las 12 colinas sagradas. ...

El Bobre(Berimbao) tambien en Madagascar



.Traditions Les Antandroys, à l’image de Joseph-François Famona-Samihara, aiment bien jouer le moringue et danser le maloya. “Le “moring” me fait penser un peu à la “klé malgas”, mais c’est plutôt la “kros” créole qui ressemble davantage à ce jeu de Madagascar. C’est quelque chose qu’on a trouvé ici”, affirmait l’engagé à la retraite en 1978. Il constatait aussi que “presque tous les instruments du maloya (“caviar”, “bobr”, “sati”...) ressemblent à ceux des Betsimisarakas, sauf le “roulèr”. Ils ont aussi le “jezy”. Nos instruments à nous, les Antandroys, ce sont l’accordéon, le violon, la flûte et une sorte de “sati”...” Et Famona ajoutait : “J’ai bien “attrapé” le “kabaré” et le maloya, bien que notre musique à nous soit différente.

Algunos documentos interesantes

1777 — Junho, 4—Rio de Janeiro. Carta do marques do Lavradio, vice-rei do Brasil, ao tenente-general Joäo Henrique de Böhm, in-formando-o de que enviou urna esquadra à ilha de S. Catari-na para destruir as embarcaçoes que là ficaram; participan-do a morte de El-Rei D. José lea subida ao trono do prín-cipe D. Pedro; informando do pedido de demissäo do marqués
de Pombal
e da sua substituiçao pelo visconde de Vila Nova da Cerveira.Còpia. Letra do séc. XVIII. A fl. 154 a 161.F.G. 1.611
1802 — Abril, 10—Bahia. Portaría de Francisco da Cunha e Meneses, governador e capitäo-general da Capitanía da Bahia, para a mesa de inspeçâo da cidade da Bahia, ordenando que mande dar as providencias necessárias para nao chegar arruinado o tabaco de folha, que vai para o Estado da india, e que mande An. Bibl. Nac. Rio de Janeiro, 97:1-284, 1977. juntar a esta remessa 1.000 arrobas, com a maior brevidade possivel. Copia. Letra do sec. XIX. A fl. 3 v.
1802 — Abril, 12—Bahia. Portaría de Francisco da Cunha e Meneses, governador e capitäo-general da Capitanía da Bahia, para o oficial da ronda militar ao brigue vindo de Macau, orde-
nando que cumpra tudo o determinado para evitar o contra- bando, sob pena de ser preso e perder o posto. Copia. Letra do séc. XIX. A fl. 3
1802 — Abril, 13—Bahia. Portaría de Francisco da Cunha e Meneses,
governador e capitäo-general da Capitanía da Bahia, para o capitäo-de-mar-e-guerra, intendente da marinha e armazéns reais, ordenando que mande aprontar o paquete de S. A. R.,
Santo Antonio, para transportar ao Rio de Janeiro o tabaco de folha destinado à India.
Copia. Letra do séc. XIX. A fl. 5 v 1802 — Maio, 11—Bahia. Portaría de Francisco da Cunha e Meneses, governador e capitäo-general da Capitanía da Bahia, para a mesa de inspecäo da cidade da Bahia, mandando que satisfaga as quantias que se devem a Alexandre dos Reis, capitäo-mor
do presidio de S. José de Encoge do Reino de Angola
, ao tenente José Angelo Moreira e ao secretario do regimentó de infantaria daquele presidio, Joao de Alvelos Leiria. Còpia. Letra do séc. XIX. A fi. 17.
http://209.85.135.104/search?q=cache:GltD2aSx05IJ:objdigital.bn.br/acervo_digital/anais/anais_097_1977.pdf+juntada+reala+fazenda+do+estado+de+macau+lavradio&hl=es&ct=clnk&cd=3&gl=es
http://objdigital.bn.br/acervo_digital/anais/anais_097_1977.pdf.

Esclavos de las Mascarenas ,en Brasil,la ruta del Moringue hacia Brasil

A desestabilização ocorrida no reino português trazida pelas invasões francesas foi profunda e trouxe consequências diretas para suas colônias. As novas correntes de pensamento vão atingir inclusive Moçambique, embora com fraca expressão política. As idéias reolucionárias foram veiculadas, mais em razão do contato comercial existente com os franceses que habitavam as ilhas vizinhas do Oceano Índico – o arquipélago das Mascarenhas, composto pelas Ilha de França ou Maurícias e Ilha de Bourbon ou Reunião -, do que através das naus portuguesas ou dos barcos brasileiros que se dedicavam ao tráfico de escravos com a América.188.
As idéias revolucionárias francesas seguiam determinadas trajetórias, e como conclui José Capela, circulam no mesmo sentido das rotas do tráfico negreiro que passavam pela costa oriental africana, isto é, pela via França (Nantes, Bordéus e Marselha)-Índico (Moçambique e Maurícias)-América (São Domingos e Brasil)190.
Os franceses eram dependentes da costa oriental africana (Moçambique, Querimbas, Lourenço Marques e Inhambane) para o fornecimento de mão-de-obra, que era utilizada nas vastas plantações existentes nas Mascarenhas. Por isto, não vieram a hostilizar ostensivamente a colônia portuguesa.
Além disso, os enclaves suahílis dispersos pela costa moçambicana exportavam, clandestinamente, escravos para os franceses. Eram até mesmo os locais preferidos pelos negociantes franceses, por não terem que pagar os direitos de exportação.193 Os escravos eram utilizados principalmente na agricultura (café, algodão, mandioca, anil e cana-de-açúcar) e criação de gado, além dos serviços dos navios e transporte terrestre.194
Apenas quando a belicosa rivalidade anglo-francesa chegou ao Índico, foi que os barcos portugueses viram-se impedidos de dirigir-se às Maurícias, por conta das represálias inglesas.195
Uma vez terminada a guerra com os franceses, foram normalizadas e reatadas as relações comerciais, inclusive com a abertura dos portos das duas nações à navegação mercantil. O comércio com as Mascarenhas teve continuidade até 1873, com os 3 a 4 barcos franceses que freqüentavam os portos moçambicanos, transportando cerca de 1500 escravos a cada ano.197
Os franceses estabelecidos nas Ilhas Mascarenhas, buscavam aumentar suas importações de escravos com a finalidade de obter mão-de-obra suficiente para dar conta da demanda resultante do desenvolvimento agrícola, que se encontrava em marcha naquele território.
Para tanto, além de concentrar sua procura por escravos junto à costa suahíli de Quíloa, voltaram-se também para as Ilhas Querimba como fornecedoras de escravos.
Estas últimas acabaram por se envolver num intenso comércio clandestino de escravos com os franceses.
E, no alvorecer do século XIX, aos franceses vieram se juntar os brasileiros, cubanos e norte-americanos, como participantes deste giro em rota ascendente, que acabaria por transfigurar completamente Moçambique.
Esse crescimento do comércio negreiro pode ser percebido pela publicação em 1800, de um decreto isentando de direitos os escravos que saíam de Moçambique em direção ao Pará e Maranhão.200 E, em 1809, será o próprio príncipe regente D. João quem dará instruções ao Almirante General, no sentido de ordenar ao governador de Moçambique, o envio da galera Aurora, carregada de escravos para o Rio de Janeiro.201
Várias circunstâncias concorriam para o viragem econômica, em que o ouro e o marfim perdiam espaço para o escravo, como principal produto de exportação. Dentre as quais se destaca a prosperidade econômica do Brasil, proveniente do ressurgimento da produção açucareira e o sucesso das fazendas de café no Vale do Paraíba demandava um grande número de escravos.
A Zambézia vai passar a suprir essa demanda, pois, no norte de Moçambique, as tradicionais rotas negreiras terrestres já não davam conta da crescente procura. Zonas marginais no tráfico negreiro, como as do rio Zambeze,começaram a chamar a atenção de empresários estrangeiros do tráfico, brasileiros principalmente.
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/7418/1/JRBPortella_tese.pdf

188 Os franceses haviam tomado posse da Ilha de Bourbon em 1642 e ocuparam a Ilha Maurícia em 1714, após seu abandono pelos holandeses em 1710.

Os Sipais en Mozambique y Goa

Baltazar Pereira do Lago, português de nascimento, tomou posse como Governador de Moçambique em 1766, e governou até 1779, isto é, por longos treze anos e nove meses, devido às suas idéias e ações ficou mais tarde conhecido pela alcunha de ‘Marquês de Pombal de Moçambique’. De inspiração claramente iluminista, suas idéias se encontram sintetizadas nas Instruções deixadas por ele ao seu sucessor no cargo. Pela ênfase que dava à formação de um corpo militar composto por indianosos sipais -, é de se acreditar que tenha permanecido ou mesmo ocupado um cargo em Goa durante algum tempo.
http://dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/bitstream/1884/7418/1/JRBPortella_tese.pdf
otra cita:http://memoria-africa.ua.pt/Digital_Show.aspx?q=/CadernosColoniais/CadernosColoniais-N16&p=8

El "rastro" de Joao Moreira,primer capoeira conocido(1770)

A reserva de funções superiores para os crioulos, e a conseqüente exclusão de africanos do acesso a elas, parecia um princípio firmemente arraigado. Porém, num exame atento, se nota que aquela tradição, como quaisquer outras, estava sendo inventada ao sabor dos acontecimentos daqueles anos — dentre os quais destaca-se o volumoso desembarque de africanos ocidentais no porto de Salvador verificado a partir de meados do século XVIII (Oliveira 1997). Na verdade, a exclusão de africanos dos postos superiores da hierarquia dos terços eraexpediente recente,posto que no contexto de criação daquela instituição na América portuguesa — as guerras luso-holandesas — ardas e “minas” lutavam lado a lado com crioulos e “angolas”. Nessa direção, escreveu Henrique Dias acerca de sua tropa aos flamengos, numa carta de 1648: “De quatro nações se compõe este regimento: Minas, Ardas, Angolas e Crioulos; estes são tão malcriados que não temem nem devem; os Minas tão bravos que onde não podem chegar com o braço, chegam com o nome; os Ardas tão fogosos, que tudo querem cortar de um só golpe; e os Angolas tão robustos, que nenhumtrabalho os cansa”. (Costa 1983: IV, 229).

Dias comandou um batalhão de soldados negros com a ajuda do Capitão dos pretos “Minas”, Antônio Mina. Este participou da batalha, conforme um relato contemporâneo, “com seus soldados, os mais dos quais haviam sido escravos do governador João Fernandes Vieira, e lhes havia dado alforria, porque o ajudaram commuito esforço na batalha do monte das Tabocas” (Costa 1882: 414). Vê-se, pois, que não existia qualquer princípio de exclusão de africanos ocidentais quando tais corpos foram criados. 7
Nas décadas finais do século XVIII, à medida que se estreitavam os vínculos interpessoais no mundo atlântico e que informações se disseminavam mais vertiginosamente, negros dos terços de “pardos” e “pretos” utilizavam suas redes extensas intercapitanias para trocarem notícias e documentos escritos (Silva 2001). Uma vez que muitos deles eram homens de cor alfabetizados, liam e discutiam livros e textos legais, e conversavam em vilas e cidades acerca deles, bem como os trocavam em meio a encomendas e expedições de materiais diversos. Exemplo disto é que em novembro de 1773 soube-se que na Paraíba corria o boato de que a lei de 16 de janeiro daquele ano — a qual libertara os ventres cativos de Portugal e Algarves — também se estendia ao Brasil.
É notável a importância contemporânea das questões atinentes ao confronto entre “passado africano” e “experiência afro-americana”. Um texto esclarecedor acerca desse debate é o de Price (2003). A perspectiva que ressalta o peso do “passado africano” ganhou alento com a publicação, entre outros trabalhos, de Thornton (2004). Aqui, sublinha-se a experiência afro-americana, para além da plantation e da escravidão, como fator explicativo central dos modos de pensar e de agir dos negros em geral — fossem estes livres, libertos ou cativos — na América portuguesa. 10

Assim, da Bahia ao Recife, do Recife à Paraíba, e da Paraíba ao sertão, as notícias que então circulavam no mundo atlântico ensejavam a ampliação das redes já formadas por membros de terços militares das aparentemente isoladas capitanias da América portuguesa.

Em primeiro lugar, considerar-se-á os projetos formulados pelo reformismo ilustrado na segunda metade do século XVIII e inícios do século seguinte, a exemplo do elaborado pelo marquês do Lavradio, o qual consistia em suprimir a oficialidade de cor e subordinar os batalhões negros a legiões mais amplas, comandadas por oficiais brancos regressos das tropas de Ordenanças. Tais projetos foram encaminhados em Pernambuco a partir do governo de José César de Meneses (1774-1787), o qual evocara, em abril de 1782, exemplos de outras partes do império para fundamentar sua proposta: “bem se vê que na Índia, onde servi posto de 7 anos, as Companhias de Sipais, cujo exercício é o mesmo que dos Henriques, que correspondem aos Pardos e Pretos nesta capitania, sempre os seus Capitães são brancos e tirados da Tropa”. Ademais, lembrava ainda Meneses do exemplo baseado no que “louvavelmente ordenou no Rio de Janeiro o Marquês de Lavradio, pois meconsta fizera os oficiais maiores dos Corpos em queestão homens brancos e de cuja honra se podem fiar”.26
Nessa mesma linha atuou o governador ilustrado Caetano Pinto de Miranda Montenegro (1804-1817), segundo o qual não se deveria excluir sumariamente aqueles corpos, “tirando toda a esperança de acesso” aos “pretos” e “pardos”, posto que este “era um daqueles remédios violentos, e irritantes, que produzem muitas vezes efeitos contrários”. Seria mais conveniente, no seu entendimento, reduzir a dois os terços do Recife e incorporar os demais corpos da província nas milícias dos brancos: “
Em segundo lugar, sublinhe-se que no interior das lutas políticas ocorridas nas primeiras décadas do século XIX vários foram os projetos formulados em torno dos regimentos de “pretos” e “pardos”. Na verdade, o espírito de projetos desse tipo reside na questão da mobilização desses segmentos — que, como se viu, constituía parte majoritária da população —, por parte de diferentes grupos políticos. Assim, tal aspecto ganha relevância surpreendente ao se considerar que as forças políticas em confronto contra o Reino Unido em 1817, contra o governador Rego Barreto em 1821 — quando do conflito inspirado pelo movimento constitucional que levou ao poder a primeira Junta de Governo da província —, bem como contra o Império, quando da Confederação do Equador, em1824, precisaram da participação maciça de milícias recrutadas entre a população de cor para fazer valer seus interesses. Afinal, contar com força armada formada por gente local constituía um dos pilares fundamentais dos projetos políticos então em construção em torno do formato do Reino Unido e, depois, do Estado independente.
Nessa direção, leve-se em conta o longo e detalhado projeto, elaborado à luz dos acontecimentos da revolução de 1817, pelo último governador colonial da província de Pernambuco, Luís do Rego Barreto (1817-1821). A 20 de novembro de 1818, este informa a Tomás Antônio Vila Nova Portugal da “organização a que estou procedendo dos Corpos de Milícias segundo o Novo Plano”.
28
Neste, seguia-se à risca as sugestões anteriores, pois se reduzia drasticamente os efetivos e o número dos antigos terços de “pretos” e “pardos” existentes no Recife, bem como os transformava em legiões sob controle de oficiais brancos. Assim, os corpos militares das gentes de cor perdiam sua organização em forma de “terço” e passavam a se estruturar em forma de legiões. Isto equivalia mudar o comando dos corpos, que na antiga forma cabia ao mestre de campo, ou coronel, e ao sargento-mor (Salgado 1985: 98). Contudo, este tipo de estruturação dos corpos constituídos pelos negros já havia sido implementado, pelo menos aparentemente, ao longo do breve governo .

Uma testemunha ocular desses fatos, o mais tarde Comendador Antônio Joaquim de Melo, recordava-se que o governo constitucional de Pires Ferreira criou no Recife duas companhias de homens pretos comandadas por um seu igual; duas de homens pardos, também comandadas por um sargento-mor pardo, e duas em Goiana, de homens brancos, comandadas pelo Capitão João de Barros Falcão de Lacerda, vencendo todos soldos. Estas companhias se tornaram completas, armadas e efetivas em tempo da Junta que sucedeu a esta de que nos ocupamos, e denominavam se a dos homens brancos, Intrépidos, a dos homens pardos de Bravos da Pátria, e
ao dos homens pretos de Monta-brechas. Napoleão teve a sua bateria dos homens de sem medo, e as Brigadas a Terribil, e a Impetuosa, por ele assim denominada. (Melo 1973, I: 59). Como se percebe, as tropas de “pretos” e “pardos” eram mais numerosas que as dos “brancos” e, além disso, foram estruturadas em formato profissional, pois, estes “três corpos”, informa Pereira da Costa (1983, VII: 66), foram “devidamente armados, fardados e disciplinados, vencendo soldo”. Aparentemente, conforme Joaquim de Melo, sua criação havia sido inspirada pelas brigadas napoleônicas, mas parece claro que se ofereceu aos “pretos” e “pardos” naquelas circunstâncias vantagens e compensações tipicamente barrocas. Ou seja, para atrair os homens de cor, tiveram os governos constitucionais que manter a tradição colonial da norma crioula, conforme a qual seus comandantes eram homens de cor. Porém, havia uma vantagem em relação aos tempos coloniais: todos, do alto ao baixo da hierarquia, eram remunerados, e não apenas os oficiais, como ocorria outrora. Ademais, esta estruturação permaneceu existindo mesmo após a queda do governo de Pires Ferreira: a junta subseqüente, a dos Matutos, como já foi observado, carecia tanto ou mais dos militares “pretos” e “pardos” quanto a que lhe antecedera. Aliás, apenas
durante o governo dos Matutos, conforme o Comendador Antônio Joaquim de Melo, aquelas “companhias se tornaram completas, armadas e efetivas”. Assim, não importava se o grupo de Pires Ferreira era mais constitucional, ou mais resistente ao projeto do Rio de Janeiro, que o grupo liderado pelos irmãos Cavalcanti e pelo morgado do Cabo, Francisco Paes Barreto: todos careciam ter os soldados de cor ao seu lado. Esse quadro, como sugeriu Hendrik Kraay (2003) em relação ao caso da Bahia, mudará radicalmente após 1831, ano da abdicação de D. Pedro I e da criação da Guarda Nacional. Daí em diante, inicia-se o processo de nacionalização do Estado — o qual, até então, revelava-se mais senhorial que propriamente nacional.
http://people.ufpr.br/~lgeraldo/PROJETO%20DE%20PESQUISA%202005%202.pdf
2ºMARQUES DO LAVRADIO:http://pt.wikipedia.org/wiki/Luís_de_Almeida_Portugal_Soares_de_Alarcão_d

1766-Sipais Indios integrados en Mozambique


REPENSANDO O RECLUTAMENTO MILITAR NO BRASIL IMPERIAL

Nenhum episódio comprova melhor este fato do que o relato de um inglês sobre um recrutamento em 1804: cinqüenta soldados espalharam-se pelo porto de Salvador em busca de marinheiros para um navio de guerra. Agiram “com toda a brutalidade que requer tal transgressão dos direitos da humanidade.” “O susto da apreensão provocou convulsões” em um marujo. Enquanto “deitava em agonia, batendo a cabeça nas pedras,” os transeuntes “não prestaram socorro, apenas olharam com um encolhimento dos ombros, e não pararam”,
o que sugere que não temiam serem recrutados, nem se oporiam à prisão do homem (Lindley, 1805: 195-196). É fácil documentar que homens como o desgraçado marinheiro resistiam ao recrutamento por vários meios:
escondiam-se das autoridades, fugiam das prisões, reagiam violentamente aos recrutadores, fingiam problemas de saúde. Também pode-se documentar o uso de documentos falsos, casamentos precipitados e falsas alegações de serem escravos ou membros da Guarda Nacional para esquivarem-se do serviço militar.50
A continuada existência fora das redes de patronato de muitos homens — as autoridades nunca cessavam suas “jeremiadas” sobre os vadios pode ser também compreendida como resistência às pressões que impeliam-nos à dependência, e é em si prova da capacidade limitada do recrutamento para o controle da “vadiagem” e a manutenção da “ordem” (Fraga Filho, 1996: cap. 8- pag17 y 18.
http://www.dialogos.uem.br/include/getdoc.php?id=156&article=52&mode=pdf.

Luiz Vahia Monteiro "O Onza"

Luiz Vahia Monteiro – Governador do Rio de Janeiro (patente de nomeação), Livro III do Registro de Ordens Régias, datada de 16.11.1724 – fl. 1Nota: Luiz Vahia Monteiro, nascido por volta de 1690, e falecido em 19.09.1732, no Rio de Janeiro - de ataque epiléptico. Um dos mais famosos governadores da Cidade do Rio de Janeiro, cognominado "O Onça", daí a expressão "no tempo do Onça", que perdura até hoje, mais de dois séculos e meio depois. Governador do Rio de Janeiro (16.11.1724). Foi Tenente-Coronel de Catalunha, Governador de Puebral e Senabria. Coronel de Infantaria de Chaves e Governador da Praça do Rio de Janeiro [1725-1732]. Cavaleiro da Ordem de Cristo, Membro do Conselho de Sua Majestade. Filho de Francisco Vahia Teixeira, que militou e foi Capitão de Infantaria e Sargento-Mor da Comarca de Vila Real, proprietário da Quinta do Real, em Matozinhos, e de Jerônima Ferraz. Deixou uma filha, havia com Ursula Mendes de Melo, que foi exposta:I-1. Pascoa Luiza Vahia Monteiro, nascida por volta de 1727, e casada cerca de 1748, em Barbacena - Minas Gerais, com o tenente Antonio Martins Bahia.
http://www.cbg.org.br/arquivos_genealogicos_o_01.html

"SENHOR, NESTA TERRA TODOS ROUBAM, SÓ EU NÃO ROUBO" escrevia ao rei D. João V Luís Vahia Monteiro (coronel da infantaria) que foi governador da capitania do Rio de Janeiro a partir de 1724. Seu nome ficou registrado na História do Brasil apenas por ser honesto e rigorosíssimo no cumprimento da lei. A simpatia com que foi recebido pelas autoridades logo se transformou em desconfiança quando começou a contrariar interesses dos vereadores. Durante seus sete anos de governo, receberia o ódio dos poderosos e a confiança da população. Luís Vahia Monteiro restraurou as fortificações da cidade, abalada pelas invasões francesas de 1710 e 1711, organizou a arrecadação e o emprego eficiente dos recursos da Fazenda Real e realizou uma devassa no transporte de ouro de Minas Gerais ao Rio de Janeiro.Mas o que fez realmente o governador cair nas graças do povo foi a sua posição diante da crescente insegurança nas ruas. Luís Vahia Monteiro "tomou imediatas providências no sentido de livrar a cidade da malta de malandros, desordeiros e jogadores, não poupando os que, de qualquer forma, perturbavam a vida social e o sossego dos lares.
http://cafehistoria.ning.com/profiles/blog/show?id=1980410%3ABlogPost%3A72622

Joao da Silva Telles de Menezes

JOÃO DA SILVA TELLES DE MENEZES, coronel de Lisboa;
Nota: João da Silva Telo de Menezes, falecido em Moçambique em 1651, onde jaz enterrado. Foi XI Senhor de Vagos, 1º Conde de Aveiras. Filho de Diogo da Silva e de D. Margarida de Meneses, filha de João Teles de Meneses, Governador de Lisboa
Em 1625 encontrava-se na Bahia, na guerra da restauração. Alcaide-mor de Lagos e capitão-general do Algarve. Nomeado Governador de Mazagão em 23.03.1623. Consta da listagem que, em 1624 teria vindo nas lutas da Restauração da Bahia. Vice-Rei da Índia, para onde partiu a 26.03.1640, e donde voltou a 26.08.1646, Regedor das Justiças, 2ª vez Vice-Rei da Índia, com promessa do título de Marquês de um dos lugares, de que era donatário, e do Ofício de Regedor por carta de 09.02.1650, passada em Lisboa, saindo de Lisboa a 21.04.1650, e falecendo no ano seguinte, em Moçambique.
Por Carta de 24.02.1640, foi agraciado com o título de I Conde de Aveiras, registrado no Livro 37, pág. 33, da Chancelaria, e depois, por outra Carta de 09.02.1650, tornou-se este título de juro e herdade para todos os seus sucessores, conforme consta da Chancelaria de D. João VI, livro 15, fol. 265.
Membro do Conselho de Estado e Guerra do Rei D. Felipe IV, e do Rei D. João IV.
Comendador de Arouca na Ordem de Cristo, e de Moguelas na Ordem de Santiago.
Com geração do seu casamento com sua prima D. Mariana da Silveira que faleceu em 15.08.1666 filha de Rui Teles de Meneses e Silva, VIII Senhor de Unhão e sua esposa D. Mariana da Silveira. Foram avos de Dona Constança de Portugal, casada com Antonio Luiz da Câmera Coutinho, Almotacer Mor do Reino, Senhor da Capitania do Espírito Santo, no Brasil, que vendeu à Coroa. Foi, também, Governador de Pernambuco, e Capitão General do Estado do Brasil. Faleceu na Bahia, em 1702.
http://www.cbg.org.br/arquivos_genealogicos_f_01.html

Un Militar portugues en India,Sao Paulo y Bahía

Francisco da Cunha Meneses:

(Redirecionado de Francisco da Cunha e Menezes)
Francisco da Cunha e Menezes (10 de Abril de 174712 de Junho de 1812) foi um militar português.
Foi governador e capitão-geral da Índia de 1786 a 1794. No Brasil foi Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo, de 16 de Março de 1782 a 1786 e também Governador e Capitão-General da Capitania da Bahia, de 5 de Outubro de 1802 a 1805. Em 1807 foi nomeado tenente-general.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_da_Cunha_e_Menezes

Um estudo sobre o Exército Português e o novo Exército Anglo‑Português em 1808

No final de Janeiro de 1808, Portugal continental ocupado por franceses e espanhóis, vítima de forçadas contribuições de guerra, saqueadas igrejas, conventos, palácios e estabelecimentos comerciais, está completa­mente desarmado – grande parte dos melhores comandantes estão no Brasil ou em França, os seus cavalos foram confiscados, o armamento também e a organização territorial das Milícias e Ordenanças completamente desfeita.
Fora de Portugal, gostaríamos de focalizar a atenção nas forças oriundas do continente:

• Brasil – Foi o território mais afectado pelas guerras napoleónicas. A importante colónia que obteria o estatuto de Reino Unido a Portugal tem, com a presença de D. João VI, um programa de reformas nos anos seguintes que a colocarão com um aparelho militar dos mais evoluídos. Destacamos, ainda no ano de 1808:
o as 17 capitanias que existiam com o seu Capitão-General e as tropas regulares e milícias debaixo do seu comando;
o das forças de primeira linha cerca de 2/3 eram oriundas do continente e além do envio de homens também existiam unidades completas mobilizadas para o Brasil como é o exemplo dos regimentos de Moura, Estremoz e Bragança;estes Regimentos, em conjunto com 2 Regimentos brasileiros e outras forças formavam a Guarda do Vice-Rei.
o foi deste território que partiu uma operação conjunta e combinada Anglo-Portuguesa para conquistar a Guiana francesa:

• em Novembro de 1808 uma Armada Anglo-Portuguesa48 bloqueia a Capital, Cayene;

• em Dezembro uma força terrestre portuguesa de 1 200 homens comandadas pelo Tenente-Coronel Marques de Sousa conquista Oyapoc;

• parte dessa força embarca nos navios e com 80 Royal Marines conquistam a cidade de Cayene em 12 de Janeiro de 1809;

Moçambique – Existia 1 Regimento a 10 Companhias com cerca de 1 000 efectivos e uma Bateria de 100 homens; desde 1790 que houve vários ataques pelos corsários franceses e em 1797 houve um ataque de duas fragatas francesas a Lourenço Marques mas foi estabelecido um acordo entre os dois governadores e as tréguas mantiveram-se até ao final das guerras napoleónicas.

Angola – Existia 1 Regimento de Infantaria, 1 Grupo de Artilharia e 1 Esquadrão de Cavalaria.

Índia – Com o Vice-Rei que controlava os governadores de Macau, Timor e Moçambique, havia uma força bastante bem organizada com 2 Regimentos de Infantaria, 1 Regimento de Artilharia e a Legião dos Voluntários Reais com o total de 5 400 homens (mas dos quais apenas 1 200 eram europeus). Tal como na Madeira houve o reforço britânico em 1801 e 1807 e a partir de 1808 esteve um Batalhão Britânico de Bengala.

Macau – Tinha um destacamento do Regimento de Goa e tal como na Índia e Madeira assistiu-se à presença Britânica em 1801 e 1807, depois houve operações conjuntas da Armada Portuguesa com as Armadas da GB e da China mas para combater piratas e não franceses;

São Tomé e Príncipe/Fernando Pó/Cabo Verde/Guiné-Bissau/Timor – em todas existiam pequenas guarnições de Infantaria com Artilharia. Apenas se assistiu a pequenos episódios entre holandeses e britânicos junto a Timor mas que não ameaçaram os territórios portugueses.
http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=105

Cuadernos Coloniales


viernes, 31 de octubre de 2008

Capitanía General del Estado de Mozambique

La Isla de Mozambique en 1763, pasó a ser una villa. Este giro resultó de la decisión del gobierno colonial de separar la colonia africana de la India portuguesa y crear una Capitanía General del Estado de Mozambique ubicada en la isla, en 1752. La villa volvió a prosperar y, en 1810 es promovida a ciudad.
La exportación de esclavos era el principal artículo comercial de la isla, tal como lo era de Ibo pero la independencia de Brasil en 1822, que era el principal destino de este comercio, volvió a dejar a la isla en el marasmo. El golpe final fue el traslado de la capital de la colonia para Lourenço Marques, en 1898.
http://es.wikipedia.org/wiki/Isla_de_Mozambique

Trafico de esclavos clandestinos en Brasil

Domingos José Martins nasceu no sítio Caxangá, nas proximidades de Itapemirim, no estado do Espírito Santo. Hoje esse local pertence ao município de Marataízes.
Filho do capitão de milícias Joaquim José Martins e D. Joana Luíza de Santa Clara Martins, prima do marido e nascida na Bahia.
O capitão comandava o “Quartel”, quase em frente à Ilha das Andorinhas, ao sul de Marataízes, ali localizado para fiscalizar e impedir o desembarque clandestino de africanos. Depois de dar baixa da carreira militar, passou a exercer atividade comercial em casa assobradada na antiga rua das Flores.Foi preso e enviado a Bahia, sendo fuzilado em 12 de junho de 1817, no Campo da Pólvora-BA, hoje conhecido como Campo dos Mártires.Domingos José Martins foi homenageado pela Polícia Civil do Estado do Espírito Santo que o escolheu como patrono.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Domingos_Jos%C3%A9_Martins

Gervásio Pires Ferreira (Recife, 26 de junho de 1765 — Recife, 9 de março de 1836) foi um político brasileiro.

Gervásio Pires Ferreira (Recife, 26 de junho de 1765 — Recife, 9 de março de 1836) foi um político brasileiro.
Foi presidente da junta governativa pernambucana de 1821.

No dia 26 de junho de 1765, na freguesia de São Frei Pedro Gonçalves, situada na província do Recife (hoje, cidade do Recife), nasce Gervásio Pires Ferreira. Filho de portugueses, ele é levado pelos pais, antes de completar doze anos, para estudar no Colégio de Mafra, em Portugal. Ele estuda humanidades e, depois, se matricula na Faculdade de Matemática, em Coimbra.

Nesse ínterim, Gervásio Pires é acometido por uma forte oftalmia e não consegue cursar além do primeiro ano da universidade. Não podendo continuar as atividades acadêmicas, entrega-se ao comércio, na grande praça de Lisboa. Posteriormente, casa-se com Genoveva Perpétua de Jesus Caldas, filha de um rico comerciante, e vem a se tornar um grande capitalista.

Entretanto, temendo na época a decadência de Portugal, e visualizando a prosperidade do Brasil, Gervásio decide partir com a família para Pernambuco, em seu próprio navio Espada de Ferro, lá chegando em 1809. Ele se torna o primeiro negociante local, no Estado, a empreender a navegação e o comércio direto para a Ásia (para a cidade de Calcutá, na Índia).

Mas a vida de Gervásio Pires se transforma completamente com a Revolução de 1817. Apesar de não possuir o título de Conselheiro (pelo menos, não por escrito), ele é encarregado pelo Governo Provisório de examinar o sistema fiscal da província, bem como de propor as reformas que julgasse necessárias. Em decorrência desse fato, Gervásio é preso pela oposição, remetido em ferros, trancado no porão do navio Carrasco e, de lá, enviado para as prisões da Bahia.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-77042008000100006&script=sci_arttext&tlng=pt
http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=304&textCode=812&date=currentDate

UM GOVERNADOR COLONIAL E AS SEITAS AFRICANAS

O Governo de José César de Menezes não foi dos menos eficientes que já teve Pernambuco, embora as iniciativas e os melhoramentos empreendidos pelo seu sucessor, D. Tomás José de Mello, tenham ofuscado um pouco os títulos ao justo reconhecimento a que aquele tem direito. Bastará recordar a ajuda militar de Pernambuco a Santa Catarina então ameaçada por tropas espanholas; a. prisão de José Gomes, o Cabeleira, bandoleiro que se constituíra no terror da própria zona da mata (é interessante observar que a notícia oficial de prisão do bandido contém trechos em que se notam semelhanças de frase com a conhecida cantiga do "Fecha a porta, gente, Cabeleira aí vem"); a reforma da ponte do Recife, com a reconstrução e aumento do número das "casinhas" em que se vendiam miudezas, situadas ao longo da ponte; e a atitude liberal e firme, que em certa ocasião tomou, a favor de pretos escravos, aos quais queriam certos fanáticos tolher o exercício de seu culto. É verdade que o governador não parecia - ou, pelo menos, não queria perceber que se tratava de atos religiosos os que os negros praticavam, pois acentua o caráter de "danças", isto é, de divertimento, das reuniões dos escravos. Mas quem quer que conheça um pouco do que hoje nos resta desses atos de ritual religioso dos africanos, dançados ao som de "ilus" e "ingomes", não terá dúvida, pela leitura dos documentos, em reconhecer neles referências precisas a "terreiros" e "pegis".

Diz José Cézar de Menezes em ofício de 1778 ao Ouvidor da Comarca de Olinda (que abrangia o termo do Recife), Antônio José Barroso Pereira de Miranda Leite, que tivera ciência da prisão de "Pretos que faziam bailes com batuques" e ordenava que fizesse "logo soltar aos ditos pretos, pondo-os em liberdade", pois estavam autorizados por ele, governador, a realizar suas danças "Devo dizer a Vossa Mercê que aos ditos pretos lhes concedido licença para fazerem os seus bailes nos arrabaldes dessa Vila (do Recife), não só por não ser cousa que eu Page 2
inovasse, como também pelo antiquíssimo costume em que se achavam, facultado pelos meus
Exmos. antecessores e aprovado por todo o povo desta Praça". É verdade, acrescentava ele,
que o Ouvidor não ignorava "o despotismo que alguns clérigos fanáticos e religiosos Barbadinhos obraram nessa vila, entrando pelas casas dentro, arrombando camarinhas, quebraram os instrumentos de divertimento dos ditos Pretos, reduzindo tudo a cinza...como se esta terra não tivesse Governo, nem BISPO, nem Ministros. E concluía que o "despotismo" não podia constituir regra de conduta e que o Ouvidor soltasse quanto antes os preto apreendidos.
Em outra carta (1781) cita nominalmente um dos Religiosos Barbadinhos que tomou parte na missão nada cristã de quebrar violentamente camarinhas e instrumentos dos pretos, quando não cabeças de africanos. Cita-o nominalmente e faz-lhe o retrato psicológico:
chamava-se frei Constantino de Parma e era nada mais nada menos do que o próprio Prefeito,
isto é, o superior dos Capuchinhos (ou vulgarmente Barbadinhos) Italianos do Convento da Penha. Pretendia ele então partir para Lisboa, levando consigo, para "dispor" (isto é, negociar),
algumas caixas de açúcar "que diz são de esmolas ao seu Hospício". Mas "os seus mesmos
religiosos" não confiavam no zelo do Prefeito pelas caixas de açúcar e José César de Menezes
escrevia ao secretário dos Domínios Ultramarinos, Martinho de Melo e Castro, "que os seus
mesmos desconfiam tanto, que algum me rogou lhe não desse licença (para viajar), por não
suceder talvez com este o mesmo que aconteceu antes com outro tal de Angola, não há muitos
anos, pois espoliou os mesmos altares de sua Igreja e se embarcou com toda a prata e Castiçais
e Alampadas que vendeu e consumiu". Tudo justificava o receio dos demais Barbadinhos, pois.
Constantino era "homem de gênio ardente, revoltoso e falso e tanto mais perigoso quanto é
mais dissimulado e de um exterior que sabe bem a hipocrisia". Era ele o "famoso Zelador que
promoveu a história dos batuques dos negro: havendo-se com intrigas indignas, assim aqui
como nessa Corte". As "intrigas indignas" representaram sério risco para o governador, pois parece que foi da iniciativa do Capuchinho a queixa que contra José César de Menezes foi levada ao Tribunal da Inquisição. Este teve que escrever longa carta explicativa ao presidente do "Santo Tribunal" que então (1780) era o Arcebispo da Lacedemônia, a qual está também incluída em um dos livros de cópia da correspondência referida. José César acusa o recebimento da carta do
Arcebispo, "na qual em substância me recomenda V. Exa. queira eu aplicar-me a erradicar o
depravado e abominável costume que têm nesta terra os Pretos de dançar; e também empregue
a minha proteção a respeito dos Missionários que publicamente repreendem e detestam aquela
abominação". Respondendo, diz que "a recomendação de V. Exa. me parece fundada em notícias que se não verificam", acrescentando que "é custoso proibir o divertimento de uns homens penosamente trabalhados, que nada conservam nas tais danças dos seus ritos gentílicos, como falsamente se representou a V. Exa., pois não é verossímil que estando aqui um Bispo, tantos Párocos e Prelados e tantos Missionários, como tantos Antecessores meus, nenhum deles achasse razão para se proibirem as tais danças". Os africanos "mantidos em um cativeiro pesado desesperariam, e se não tivessem no domingo aquele divertimento se lançariam a distúrbios mais sensíveis se lh'os não permitissem, como sucedeu nos tempos antigos a um dos meus Antecessores, não porque usassem nas danças dos seus ritos que se lhes acumulam, mas só pela bulha e algazarra que fazem; e estas danças as fazem fora desta Praça (Recife), junto aos seus arrabaldes". Acentuando que tem o "coração, inteiramente católico", diz porém: "Nunca consentirei que os Missionários usem da força em lugar da persuasão", pois "a sua obrigação e
Page 3 emprego deve ser o de instruir-nos não só nos pontos da Fé, senão na humildade e mansidão cristã". Entretanto, com os pretos agiram violentamente "uns Frades Barbadinhos, de novo chegados dessa Corte, coligados com dois clérigos": "lançaram-se pelas casas onde moravam os negros, que guardavam os instrumentos das danças e os entraram a quebrar". E o furor continuou também contra outros instrumentos de música: "Depois foram os ditos Padres à casa de uma mulher casada que estava tocando em uma cítara e lh'a quebraram". Mas "representando-m'o esta, repreendi os Padres Missionários e os clérigos", tendo o Governador
mandado indenizar "o desmancho dos instrumentos". José César de Menezes deu conhecimento de tudo ao secretário dos Domínios Ultramarinos, Martinho de Mello e Castro (1780), enviando-lhe cópia da carta que escrevera ao Tribunal do Santo Ofício. No Reino foi pedido a respeito o parecer do Conde de Povolide, que já governara Pernambuco, e ele na sua informação (da qual se conserva cópia na documentação da época), faz distinguir as "danças" dos pretos, nas que considerava de divertimento (as quais embora "pouco inocentes não as considero dignas de total reprovação") e nas que "se devem inteiramente reprovar como supersticiosas e gentílicas".
Com base no parecer do Conde, ordenou a Rainha de Portugal a José César de Menezes
que não permitisse "por modo algum as danças desta última qualidade; e quanto as outras,
ainda que possam ser toleradas, com o fim de evitar com este menor mal outros males maiores,
deve Vossa Senhoria, contudo, usar de todos os meios suaves para ir desterrando pouco a
pouco um divertimento tão contrário aos bons costumes". Cumpridor exato das ordens régias, como era o governador, é provável que date do seu governo o início da repressão policial dos tais "ritos gentílicos" dos africanos, a cujo propósito conhece-se também o parecer de outro governador de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro, que repreendeu em longo ofício (1815) o Ouvidor de Olinda, Antônio Cartas de Andrade Machado e Silva, pela sua atitude de condescendência para com os negros e os seus "ritos".
Com fases em que a completa liberdade se substituiu ao mais bárbaro terrorismo policial, tiveram as sobrevivências dos cultos franciscanos em Pernambuco oportunidade de serem
estudadas e cientificamente controladas por antropologistas, psicólogos sociais e psiquiatras há
cerca de vinte anos, através das atividades de serviços de Higiene Mental da Assistência a
Psicopatas, então dirigida pelo prof. Ulysses Pernambucano. As conclusões a que pôde chegar
este grupo de cientistas sociais evidenciam o completo fracasso da repressão policial às seitas
africanas
em comparação com processos lentos, mas cientificamente corretos, indicados pela
Sociologia e pela Antropologia, para solução do problema representado por essas sobrevivências inovasse, como também pelo antiquíssimo costume em que se achavam, facultado pelos meus Exmos. antecessores e aprovado por todo o povo desta Praça.
FONTE: MELLO, José Antonio Gonsalves de. Diario de Pernambuco. Recife, 22 jan. 1950. http://www.fgf.org.br/bvjagm

http://bvjagm.fgf.org.br/obra/Imprensa/030404-00010.pdf
livro Tempo de Jornal, 1998.

Sociabilidades políticas na América portuguesa: Henriques e Pardos sob o governo barroco ena era das Luzes-(1750-1831)

Luiz Geraldo Silva
Departamento de História/UFPR

Em primeiro lugar, considerar-se-á os projetos formulados pelo reformismo ilustrado na segunda metade do século XVIII e inícios do século seguinte, a exemplo do elaborado pelo marquês do Lavradio, o qual consistia em suprimir a oficialidade de cor e subordinar os batalhões negros a legiões mais amplas, comandadas por oficiais brancos regressos das tropas de Ordenanças. Tais projetos foram encaminhados em Pernambuco a partir do governo de José César de Meneses (1774-1787), o qual evocara, em abril de 1782, exemplos de outras partes do império para fundamentar sua proposta: “bem se vê que na Índia, onde servi posto de 7 anos, as Companhias de Sipais, cujo exercício é o mesmo que dos Henriques, que correspondem aos Pardos e Pretos nesta capitania, sempre os seus Capitães são brancos e tirados da Tropa”. Ademais, lembrava ainda Meneses do exemplo baseado no que “louvavelmente ordenou no Rio de Janeiro o Marquês de Lavradio, pois me consta fizera os oficiais maiores dos Corpos em que estão homens brancos e de cuja honra se podem fiar”.26 -pag21 .
Nessa mesma linha atuou o governador ilustrado Caetano Pinto de Miranda Montenegro (1804-1817), segundo o qual não se deveria excluir sumariamente aqueles corpos, “tirando toda a esperança de acesso” aos “pretos” e “pardos”, posto que este “era um daqueles remédios violentos, e irritantes, que produzem muitas vezes efeitos contrários”.
“No Brasil”, como sugere Blackburn, “as pessoas de cor livres foram recrutados para a milícia e para o exército regular, e poderiam receber cartas patentes — algo que seria impensável na América do Norte colonial. Enquanto os brancos muitas vezes entenderam o serviço militar como uma obrigação onerosa, os negros livres e mulatos viram aqueles encargos como privilégios cívicos” (Blackburn 1997: 492-493). pag 27.
http://people.ufpr.br/~lgeraldo/PROJETO%20DE%20PESQUISA%202005%202.pdf

1831-Tráfico ilegal de esclavos en Brasil,una pesquisa muy importante

Recorte libro:
Embassy to the eastern courts of Cochin-China, Siam, and Muscat Escrito por Edmund Roberts.
http://books.google.com/books?id=aSgPAAAAYAAJ&printsec=titlepage&hl=es&source=gbs_v2_summary_r&cad=0#v=onepage&q=&f=false

NOTA MUY IMPORTANTE:Si en Brasil la importación de esclavos era ilegal y controlada por los britanico,y se constata uma importación ilegal de esclavo a Brasil,nos hace pensar que los esclavos importados podeían haber sido introducidos por los francese de sus colonias y de Magascar,Esta información está pendiente de revisar.

En noviembre de 1831 se sancionó una ley que imponía graves castigos a la importación ilegal de esclavos en Brasil, pero nadie creyó que sería tomada con seriedad una vez que la demanda de esclavos -que había decrecido como consecuencia de un exceso de importaciones- volviera a la normalidad. Se aceptaba cínicamente que no se trataba de una ley para ser cumplida, sino tan sólo una fachada sancionada para aquietar a los británicos, quienes ejercían mucha presión para ponerle fin al comercio esclavista

Como señalan Bethell y Murilo de Carvalho, en 1831 el poder pasó de las manos opresivas del gobierno central a las manos opresivas de los poderosos de cada región. En las áreas rurales los jueces de paz dependían de los jefes locales, que eran usualmente miembros de familias eminentes, mientras en las ciudades los elegidos para esos puestos, que no eran socialmente tan distinguidos, dependían de los poderosos para avanzar en sus carreras. Estos jueces de paz protegían a los falsificadores de moneda y a los traficantes de esclavos.

http://www.cema.edu.ar/ceieg/arg-rree/4/4-002.htm

LA RUTA DEL ESCLAVO

Sobre el texto en español aparecen dos mapas: “Principales áreas de procedencia de los africanos introducidos en Cuba. Siglos XVI al XX” y “La huella africana”. El primero, con una escala de 1: 120 000 000, permite visualizar las regiones de donde provinieron los esclavos negros introducidos en Cuba desde África e identificados por las denominaciones de gangá, mandinga [21], mina [22], arará, carabalí, lucumí, congo y macuá [23].

[21] Como mandingas fueron llamados en Cuba los negros provenientes de Sierra Leona, Guinea, Liberia, Mali, Costa de Marfil, Senegal, Gambia y Guinea Bissau (conos, bambarás, golas, susus, malinkés, fulbés).
[22] Como minas fueron identificados los akanes, achantis y fantis de Ghana y Liberia.
[23] Bajo el metaetnónimo macua se englobaron los esclavos africanos traídos desde Mozambique, Malawi, Tanzania, Zimbabwe y Sudáfrica, así como los de Madagascar (malgaches).
Fuente: Cubarte, por ángel en 26 Julio, 2007.
http://almacosta.wordpress.com/2007/07/26/libros-la-ruta-del-esclavo/

Esclavismo "engagisme",dos contextos,un mismo sufrimiento


Gilles RIBOUET :

Desde 1807, el gobierno británico, bajo la presión de la sociedad antiesclavista, abolió el comercio de esclavos, teniendo en cuenta este proceso inhumano. La esclavitud fue finalmente abolida en 1833 en las colonias, excepto en Mauricio, donde debe esperar 1835 .
¿por qué elegir la India como el lugar de los inmigrantes implicados?
, expliqua Vijaya Teelock. "África oriental y Madagascar son lugares de la mano de obra, pero para evitar cualquier acusación de esclavitud disfrazada, la elección se realizó en la India por ser una colonia británica, donde este tipo de contrato podría representar una oportunidad para los pobres, que también querían escapar del sistema de castas ", dice Vijaya Teelock.
La experiencia de Mauricio es concluyente, el compromiso fue transmitido en muchas colonias británicas (Trinidad y Tobago, Fiji), Francia (Reunión, Antillas) y Holande (Guyana). Corinne revela que "1838 y 1842, la inmigración india se ha suspendido debido a las condiciones de viaje de los migrantes y las difíciles condiciones de vida". Durante este breve período de tiempo, comprometido procedían de Madagascar, Comoras, Macao y el sudeste de Asia. La situación de la población de Mauricio ha cambiado radicalmente en tres décadas.De una isla mayoría afro-malgache, vamos a una colonia de mayoría India.

A Interculturalidade na Expansão Portuguesa (Séculos XV-XVIII)


jueves, 30 de octubre de 2008

El "engagisme" ,sistema de trabajo


El"engagisme" es una forma de trabajo que se impuso sobre los trabajadores migrantes, principalmente procedentes de la India por los grandes terratenientes de las Antilles françaises et des Mascareignes que se encuentran sin mano de obra dócil, como resultado de abolición de la esclavitud en Francia en 1848. De Tamil Nadu y Gujarat, se les destina principalmente a la sustitución de los negros recién liberados en los campos de caña de azúcar. El indenture es un sistema equivalente en el anglosajón.
http://fr.wikipedia.org/wiki/Engagisme

Madagascar ,Aculturación Indonesia,Malaya,Arabe-Swahili

En 1500, dos años después que Vasco de Gama, el capitán portugués Diego Dias descubrió por azar la isla de Madagascar que, al parecer, había sido desconocida por Europa. Hasta comienzos del siglo XVII no establecieron los portugueses algunos puestos temporalmente. Los franceses trataron de establecerse en torno a Port-Dauphin en el tercer cuarto de dicho siglo; pero más tarde abandonaron el lugar y en él se asentaron algunos piratas expulsados de las Antillas (1687-1724). La isla de Madagascar, poco poblada, albergaba elementos de origen indonesio -cuya lengua emparentada con el malayo, acabó por imponerse- y africano, algunos de ellos arabizados, los swahilíes.
http://64.233.183.104/search?q=cache:gqcuf48QkVIJ:www.artehistoria.jcyl.es/historia/contextos/2179.htm+esclavitud+madagascar&hl=es&ct=clnk&cd=10&gl=es

El tráfico de esclavos en Africa Oriental.

libro:
Documentos relativos ao apresamento, julgamento e entrega da barca franceza ... Escrito por Portugal, Cortes
libro:
Documentos relativos ao apresamento, julgamento e entrega da barca franceza ...‎ - Página viiide Portugal. Cortes - 1858 - 265 páginas
... oito Malgaches que se encontravam a bordo da Barca Charles et Georges ... do Processo da Barca Charles et Georges Officio reservado do Ministro dos
Mapa:fuente,UNESCO

Es así como el tráfico transatlántico de esclavos llega a la costa oriental africana más tarde que a la costa occidental. Fue a partir de 1645 que los traficantes y comerciantes portugueses comienzan a frecuentar los puertos de la costa oriental africana con más asiduidad, especialmente Mozambique. Este tráfico se intensifica a partir de la segunda mitad del Siglo XVIII, cuando la demanda de esclavos en esta región supera la extracción de oro y marfil. A partir de los primeros anos del Siglo XIX, las relaciones comerciales con el exterior pasan a depender casi exclusivamente de la exportación de esclavos. De todos los puertos de Mozambique se exportan esclavos para las islas francesas del Indico, América, Arabia, Golfo Pérsico, India y Goa (posesión portuguesa en la India). Ya antes del Siglo XVIII habían salido esclavos de Mozambique según fuentes árabes y portuguesas, pero en ningún caso el número fue tan elevado y alarmante como desde el Siglo XVIII en adelante. Si las condiciones físicas de los puertos favorecían las actividades de los negreros, la complicidad de los gobernantes, desde los gobernadores generales hasta los gobernadores de capitanías(), agravó la situación. Ellos fueron los principales traficantes y exportadores de esclavos hasta los años sesenta del Siglo XIX. Vendían esclavos a los franceses, quienes los llevaban a sus plantaciones de azúcar y café a las islas del Indico. Dadas las necesidades de mano de obra en las plantaciones de America del Sur, especialmente del Brasil, mercaderes brasileños, norteamericanos y centroamericanos comenzaron a llegar y a principios del Siglo XIX el tráfico hacia América superaba al de las islas del Indico.
En este tráfico se destacan también los yao() y los maravies() del Lago de Niassa, que venían hasta la costa con caravanas de esclavos para ser vendidas a los traficantes árabes. Los yaos llevaban también esclavos para los "prazos" del valle del Zambeze().
A partir de 1830, los árabes fueron los principales traficantes de esclavos. Muchas embarcaciones árabes, pangaios(), desde diferentes puertos del norte de Mozambique acarreaban gran número de esclavos para las islas Comores y Madagascar. A mediados del Siglo XIX, estos traficantes cambian tejidos por esclavos. La isla de Ibo paso a ser frecuentada por los árabes de Zanzibar, Kilwa, Mombaza y sobre todo por los de las islas Comores. A partir de 1854, el tráfico de esclavos para las islas francesas paso a llamarse "exportación de trabajadores libres". Esto se debió a la prohibición del tráfico y al control de los ingleses en el Indico. En la práctica, este tipo de comercio terminó sólo en 1902.
http://www.monografias.com/trabajos6/escla/escla.shtml#ori

O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) é uma unidade da Marinha do Brasil.

Antecedentes: a Brigada Real da Marinha.
O CFN é originário da antiga Brigada Real da Marinha, unidade de Soldados Marinheiros criada em Portugal por Alvará de D. Maria I (1777-1816), em 1797.
A Brigada teve como primeira missão, no Brasil, garantir a segurança da Família Real portuguesa, que desembarcou no Rio de Janeiro em 7 de Março de 1808, a salvo das tropas de Napoleão Bonaparte que invadiram Portugal em fins de 1807.
O batismo de fogo: a conquista de Caiena .
Em represália pela invasão de Portugal, o Príncipe-Regente, D. João ordenou a invasão da Guiana Francesa, que entre 1809 e 1817, esteve anexada ao Brasil (até 1815, vice-reino de Portugal, após essa data, Reino Unido de Portugal e Algarves).
cuja capital, Caiena, foi conquistada por forças deste destacamento, a 14 de Janeiro de 1809.
Campanhas históricas :
Posteriormente, a unidade esteve envolvida em diversas campanhas, quer na Guerra da independência do Brasil, quer nos conflitos da bacia do Prata, e na Guerra da Tríplice Aliança. Nesta última, destacou-se em ação na batalha do Riachuelo e na passagem de Humaitá .
http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_de_Fuzileiros_Navais_do_Brasil

NOTA: Caiena foi tomada pelos holandeses que, expulsos em 1664, voltaram a assentar-se em 1676. O Tratado de Breda, de 1667, legitimou a posse do território pela França, e o Tratado de Utrecht fixou as fronteiras com o Brasil em 1713. Os jesuítas foram expulsos em 1762, o que provocou a dispersão dos índios que viviam nas missões. Na expedição colonizadora de Kourou (de 1763 a 1765), morreram cerca de 14.000 pessoas, a maioria europeus. A revolução francesa pouco repercutiu na colônia, onde a escravidão foi abolida em 1794 e restabelecida em 1802. Em 1809, a Guiana foi ocupada pelos portugueses, e devolvida em 1817.
A abolição definitiva da escravidão, em 1848, arruinou as plantações, situação agravada com o descobrimento de jazidas de ouro em 1855, pois a escassa mão-de-obra abandonou a agricultura. Entre 1852 e 1939, mais de setenta mil franceses foram deportados e confinados nas penitenciárias. De 1852 a 1858, os presos deportados da França eram transportados para as ilhas da salvação (Saint Joseph, Royale e do Diabo) e para os campos de trabalho forçado em Kourou e outros espalhados pelo território. O presídio de Saint Laurent du Maroni estabeleceu-se em 1858.O problema dos limites com o Brasil foi resolvido definitivamente quando o barão do Rio Branco provou que "o rio de Vicente Pinzón", delimitador da fronteira, era o Oiapoque.
Quanto à questão do Amapá, foi solucionada em 1900 por laudo arbitral do presidente do Conselho Federal da Suíça. Com isso, terminaram as investidas francesas na fronteira. Uma experiência colonizadora positiva foi empreendida entre 1827 e 1846, em Mana, pela madre Anne-Marie Javouhey, que criou uma comunidade para a educação cristã de escravos libertados. Os habitantes tornaram-se cidadãos franceses em 1848 e desde 1887 têm representação na assembléia. Em 1946, a Guiana tornou-se departamento da França.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guiana_Francesa

Salvemos la Capoeira para las futuras generaciones.


Pfsr. Dtr. Sergio Vieira - FICA: Epilogo del Libro,"De la Vadiagem al Deporte,Historia de la Capoeira".


No desenvolvimento de nossa tese buscamos analisar as transformações ocorridas com a Capoeira e investigar suas pertinências, enquanto patrimônio cultural, e percorremos um longo caminho. Fruto desta densa pesquisa foram obtidos os seguintes resultados:

1- A estruturação da Capoeira Angola, de Mestre Pastinha, se deu após a da Luta Regional, de Mestre Bimba, sendo ambas precedidas da Capoeira Desportiva, sua mais antiga forma organizacional, configurada pela Ginástica Nacional, ou Luta Nacional, surgida em 1890, por ocasião da formação do Estado Nacional, após a República, sendo metodizada e regrada por Annibal Burlamaqui, em 1928, que em si, foi uma tentativa de patrimonialização desta cultura imaterial.
2- No âmbito desportivo, podemos considerar que a Capoeira é um patrimônio cultural em seu sentido genérico, pois a codificação desportiva é transmitida de geração em geração, através de educação continuada, advinda da capacitação de técnicos, docentes, árbitros, ritimistas e capoeiristas, mas que também não pode ser tombada, pois é mutável através de Congressos, de acordo com os reflexos do cotidiano gerando assim a necessidade de ajustes. Esta educação continuada se estabelece através da implantação da tradição escrita, onde são codificados seus postulados, tradições, fundamentos, cânticos e rituais, uma vez que a tradição oral na Capoeira é praticamente inexistente ou nula em função das fragmentações culturais que a atingiram na atualidade.
3- No tocante a Capoeira Angola, observa-se que a mesma ainda mantém preservadas muitas de suas tradições originais. Atribui-se esta situação ao caráter sagrado que passou a dar ao conjunto estabelecido entre seus os rituais, tradições, fundamentos, músicas, cantos, ritmos, músicas, coro e linguagens corporais, de modo a se entender como sacrílego seu desconhecimento, no entanto a mesma perdeu muito de sua corporalidade e simbologias, em favor de um gestual mais acentuado.
4- No âmbito da Luta Regional, houve perda de significados na medida em que muitos, desconhecendo o legado de Mestre Bimba, passaram a reproduzir tal acervo de maneira aleatória, resultando em múltiplas ressignificações e grandes deslocamentos de seu centro de referência cultural.
5- Se o ser capoeira é vivenciar seus mitos e repassá-los às futuras gerações, e se estes mitos são transferidos por sua codificação filosófica através das canções de Capoeira, então podemos afirmar que temos um patrimônio cultural em perigo, na medida em que raríssimos são aqueles que conhecem os significados de tais canções.
6- Em relação à cultura material, representada pelos instrumentos musicais: berimbau, atabaque, pandeiro e agogô, podemos considerá-los como um patrimônio, tanto em sua forma de construção artesanal quanto em sua forma, no entanto em relação a seu manuseio e acordes já não se pode afirmar, posto que muitos já se perderam e outros foram alterados, ainda que existam iniciativas de resgates, sempre realizadas em progressões aritméticas em relação às geométricas. Esta patrimonialidade está gradativamente sendo alterada com a inserção de sintetizadores eletrônicos, criando novas tradições.
7- No tocante à cultura corporal da Capoeira, traduzida por seus movimentos e nomenclaturas, podemos considerar, do ponto de vista patrimonial que a mesma se encontra em perigo, pois raríssimos são aqueles que possuem condições de identificar seu acervo, carecendo assim todos, de educação continuada.
8- Podemos considerar que há uma relação patrimonial na sistematização político-administrativa da reprodução dos saberes e fazeres que caracterizam os fundamentos, tradições e rituais da Capoeira, a qual se torna múltipla na medida em que existem atualmente milhares de grupos, conseqüentemente milhares de identidades e patrimônios culturais distintos entre si, denominados pelo mesmo nome, porém, em seu conjunto, não temos como afirmar que a Capoeira em si, é um patrimônio cultural, em virtude que também não podemos afirmar que a mesma é uma, conforme se afirmado pelo senso comum.
9- Do ponto de vista formal-legal, a Capoeira não possui condições de ser tombada como um patrimônio cultural imaterial, nacional ou internacional, exatamente por não possuir justificativas plausíveis para tal tombamento, uma vez que, sendo idéias ou fantasias, são amplos em seus saberes e fazeres, implicando, conseqüentemente, em dificuldades de tombamentos de todos os patrimônios culturais imateriais.
10- Há uma certa contradição entre o tombamento de um patrimônio cultural e a democratização cultural, na medida em que o primeiro resulta numa condição estática, imutável e inerte às possibilidades de renovações advindas com o passar dos tempos, o que o torna aplicável às expressões culturais materiais, no entanto de extrema dificuldade às manifestações culturais imateriais, as quais necessitam refletir o cotidiano e estar abertas a todos os que a ele desejarem ter acesso.
11- Se a princípio havíamos nos preocupado com a fundamentação da Capoeira enquanto matriz cultural para uma Educação Física, aplicável no Ensino Fundamental, Médio e Superior, já não poderemos mais pensar genericamente, necessitando assim, optarmos por uma forma patrimonialista que quê condições de atender as questões desportivas, culturais e sobretudo educacionais interdisciplinares, o que implica necessariamente, em reestruturarmos completamente a Capoeira que é lecionada nas instituições de ensino, capacitando sobretudo seus docentes e atrelarmos os conteúdos programáticos por competências, saberes e habilidades.
12- Sendo a cultura dinâmica, ampla e constantemente renovável, a questão do futuro da Capoeira continuará a impor divergências, uma vez que existem aqueles que entendam que nesta dinâmica deve haver intervenções que sirvam para nortear seu desenvolvimento, havendo também quem entenda que tais transformações, que se dão no bojo da Capoeira na atualidade, fazem parte do próprio processo cultural da humanidade, posto que, ainda que venham a ser perdidos os seus postulados, tradições, rituais, fundamentos, saberes e fazeres originais, sempre serão adquiridos conseqüentemente outros do presente.
13- A Capoeira estabelece desafios para a Antropologia, em suas abordagens clássica e aplicada, assim como aos próprios governantes, posto que, se é dever constitucional do Estado “proteger e incentivar as manifestações artísticas, culturais e desportivas de criação nacional”, isto implicará em reproduzir os próprios significados da teia de significados de Max Weber, conseqüentemente, quaisquer ações de proteção à Capoeira, passarão, também, por um constante repensar a própria Antropologia, assim como as funções do Estado moderno, pois na atualidade não há como se preservar a Capoeira sem que nela sejam feitas intervenções culturais através de educação continuada a seus agentes de reprodução cultural, posto que se a concebermos como um patrimônio cultural também deveremos entender que este patrimônio se encontra sob risco de desaparecimento por múltipla ressignificação, caso não sejam tomas ações efetivas de preservação deste mesmo patrimônio, o qual incorporará as representações sociais de tantos quantos forem os locais onde a mesma estiver. Sendo assim, se há um jogo na Capoeira, este jogo se dá em relação aos seus agentes de reprodução, em preservá-la ou secularizá-la conforme suas próprias conveniências. Quanto ao Estado, impassível, isenta-se do mérito, atendendo, também segundo as conveniências da detenção do poder, aqueles que politicamente se alinham aos seus interesses. Não há, assim, uma discussão mais profunda entre todos os segmentos sobre a questão da mesma enquanto patrimônio cultural. Segue, deste modo, a Capoeira neste terceiro milênio, nas palavras do poeta Tony Vargas, “um peixe, um peixinho, solto nas ondas do mar”. Deste modo, o único caminho a ser seguido, no intuito de preservar a Capoeira e de criar um mecanismo mundial de reprodução de patrimônio, será efetivamente buscarmos o reconhecimento da Capoeira pelo Comitê Olímpico Internacional, o que efetivamente se busca por parte da Federação Internacional de Capoeira.

Mestre Bimba e Pastinha, contribuyeron a crear empleo en un Brasil de pocas oportunidades.


Antes y después del año 1900,muchos intelectuales de Brasil como Annibal Burlamaqui y otros intentaron crear un deporte nacional pero se econtraron con la pura realidad;crear un deporte basado en las leyes internacionales requería de capacitación y formación de técnicos ,cumplir las normas,gestionar,organizar.Aquel Brasil de pocas oportunidades y desarroyo educacional hizo que Bimba y Pastinha crearan un yacimiento de empleo para personas con poca cualificación educacional que pudieron ,através de la comunicación oral,enseñar la capoeira y por consiguiente vivir dignamente de ella hasta hoy.

Hoy día ,la realidad se impone y Brasil necesita de ciudadanos formados en todos los ámbitos y más aún para el caso del deporte nacional,la Capoeira.

Asistimos hoy día a una realidad que se impone y es cerrar de una vez por todas la historia real del deporte nacional.La capoeira hoy día necesita cualificación y reconocimiento,es un trabajo que hay que hacer para el presente y para el futuro.

Javier Rubiera: Vice pte de FICA

28 de Novembro:Dia do Soldado Desconhecido- Brasil

recorte libro:Orestes Barbosa: repórter, cronista, e poetaEscrito por Carlos Didier, CaolaPublicado por Agir Editora, 2005http://books.google.es/books?id=K3HGI7fywWwC Página 24 A intimidade entre os capoeiras ea Polícia da Corte surgiu depois, no início da década de 1880, dentro do corpo de secretas, um serviço clandestino de ...


Recorte libro:I die with my country Escrito por Hendrik Kraay,(pag 73) http://books.google.com/books?id=dAlCUC2XQqMC&hl=es

EXCLUÍDOS DA PÁTRIA, PELA PÁTRIA MORRERAM:


foto: Capitao Marcolino.



Uns viraram heróis, outros se sacrificaram sonhando com liberdade. Houve os que nem sabiam o que estavam fazendo. Soldados negros, ex-escravos, representavam 10% dos 123 mil brasileiros que combateram na Guerra do Paraguai (1864-1870). Nosso exército era formado, na maior parte, de trabalhadores livres ou agregados, muitos engajados à força, os ‘voluntários da corda’, pois seguiam amarrados até a batalha.Escravo não era cidadão. O Império concedeu liberdade aos excluídos da pátria que se alistassem. Vinte mil teriam conseguido, incluindo suas mulheres, também beneficiadas, num País com dois milhões e meio de escravos, cerca de um terço da população. Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai, as nações envolvidas, levaram legiões de negros. Na Companhia dos Zuavos da Bahia, ocorreu um dos raros casos de oficialato, o capitão de cavalaria Marcolino dos Santos, herói da tomada de Curuzu.Fazendeiros doavam escravos para livrar-se da convocação; o governo imperial cedeu africanos sob sua custódia, pois tinham vindo ilegalmente, depois de 1850, quando foi proibido o tráfico. Estes mal sabiam o que se passava.O Brasil perdeu entre 20 mil e 50 mil homens, anônimos escravos e brancos pobres, na mais sangrenta guerra do continente.



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