Carlos Carvalho CavalheiroLa Insignia. Brasil, julho de 2007.
É recente o estudo sobre a capoeira antiga no Estado de São Paulo, embora haja algumas informações esparsas sobre a sua prática em diversas localidades do solo paulista. Assim, temos referência no livro de João Amoroso Neto sobre o bandido Dioguinho da luta deste com um negro capoeira da região de Ribeirão Preto. O folclorista Alceu Maynard Araújo informou que a capoeira era ensinada em Botucatu por um carioca chamado Menê. O historiador João Campos Vieira, natural de Tatuí, mas radicado em Porto Feliz, afirma que a tradição popular dizia que "Dioguinho usava navalha no pé e dava rabo de arraia. Era uma capoeira defensiva" (1). As crônicas paulistas ainda dizem respeito a um conflito entre capoeiras e a polícia da capital ocorrido em 1892.
O antropólogo e historiador Carlos Eugênio Líbano Soares, no seu livro A Capoeira escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808 - 1850), transcreveu a notícia do escravo Izaías, "vindo da vila de Iguape, termo de São Paulo, é dado a capoeira ..." (2). No programa Terra Paulista, foi citado que na cidade de Bananal, Vale do Paríba, ainda se praticava uma "capoeira diferente".
Aos poucos, a história da capoeira paulista vai sendo desvendada. Em Porto Feliz, cidade do interior de São Paulo, ainda se pode encontrar alguns ex-praticantes da antiga capoeiragem e mesmo testemunhas dessa manifestação.
É recente o estudo sobre a capoeira antiga no Estado de São Paulo, embora haja algumas informações esparsas sobre a sua prática em diversas localidades do solo paulista. Assim, temos referência no livro de João Amoroso Neto sobre o bandido Dioguinho da luta deste com um negro capoeira da região de Ribeirão Preto. O folclorista Alceu Maynard Araújo informou que a capoeira era ensinada em Botucatu por um carioca chamado Menê. O historiador João Campos Vieira, natural de Tatuí, mas radicado em Porto Feliz, afirma que a tradição popular dizia que "Dioguinho usava navalha no pé e dava rabo de arraia. Era uma capoeira defensiva" (1). As crônicas paulistas ainda dizem respeito a um conflito entre capoeiras e a polícia da capital ocorrido em 1892.
O antropólogo e historiador Carlos Eugênio Líbano Soares, no seu livro A Capoeira escrava e outras tradições rebeldes no Rio de Janeiro (1808 - 1850), transcreveu a notícia do escravo Izaías, "vindo da vila de Iguape, termo de São Paulo, é dado a capoeira ..." (2). No programa Terra Paulista, foi citado que na cidade de Bananal, Vale do Paríba, ainda se praticava uma "capoeira diferente".
Aos poucos, a história da capoeira paulista vai sendo desvendada. Em Porto Feliz, cidade do interior de São Paulo, ainda se pode encontrar alguns ex-praticantes da antiga capoeiragem e mesmo testemunhas dessa manifestação.
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