martes, 28 de julio de 2009

Euclides da Cunha,ex-companheiro de colégio de Henrique Coelho Neto-(Capoeiragem)


NOTAs DEL PESQUISADOR:
Nesta época havia aqueles que se auto-afirmavam como praticantes de Ginástica Nacional e não Capoeiragem. Era a batalha entre legalistas e criminosos. Observe o livreto ODC.
1)No dia 23 de julho de 1904, escrevendo a Plínio Barreto, colega jornalista de O Estado de S. Paulo, Euclides da Cunha utiliza um apelido, "o Escangalhador", para referir-se a Garcia Redondo, afirmando que "(...) já lhe sabia da capoeiragem a que não devemos dar nenhuma importância" (Barreto, 1952:5).
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141996000100026
2)" " A Tragédia da Piedade – Dilermando de Assis" :
Pg. 130" – ............................ Tomou-lhe particular ojeriza e, nas referências menosprezíveis que lhe fazia, chamava-o, pejorativamente, de " barbeirinho", quando não o mimoseava com epiteto mais rebarbativo. Tempos depois esse cavalheiro morre de varíola. Euclides impressiona-se. Mas não o esquece nem lhe perdoa e começa a divisa-lo por toda a parte. Era de ver-se quando algum objeto ou qualquer apontamento lhe desaparecia. O genial escritor jogando capoeiragem, mesmo de fraque e descalço, dentro de casa, e arremessando livros sobre um adversário por ele vislumbrado na sala de trabalho, a invectiva-lo com os mais sórdidos insultos e palavrões, entre os quais o menos ferino era " barbeirinho duma figa! Pula praqui, que te quero arrebentar a cara! Vem! ... " E passava rasteiras e atirava de encontro às paredes o que lhe ficasse ao alcance da mão; e contundia o espaço a murros e taponas, esbravejando e descompondo sempre ... o vizinho morto".
http://www.euclidesdacunhafam.com.br/confere.htm
3) Orientados por uma perspectiva romântica, folcloristas como José Alexandre Mello Moraes Filho (1946), Henrique Maximiano Coelho Neto (1928), Adolfo Morales de Los Rios (1926), entre outros, buscaram, também durante o período Republicano, uma releitura da capoeira, apresentando-a de forma positiva, como esporte nacional por excelência, legando ao capoeira o posto de herói nacional. De acordo com Mello Moraes Filho, deveria ser esquecida aquela capoeira identificada com tumultos e com a temida navalha, fazendo alusão à boa capoeira e às maltas do passado, anteriores a 1870. Afirmava-se, ainda, que o tempo no qual a capoeira se criminalizou foi apenas um intervalo em nossa história, um intervalo que já teria terminado. Coelho Neto chega inclusive a defender o ensino de capoeira nas escolas e nas Forças Armadas, servindo, nesta última, como método de defesa corporal. Outro defensor da capoeira como um
esporte nacional foi Aníbal Burlamaqui (1928).
.............................Adotado em 1921 pelos militares, o método francês permaneceu oficial até o fim do Estado Novo. Porém, em 1926 já se podiam ver defesas oriundas dos próprios militares sobre a necessidade de criação de um método nacional que viesse a substituir o francês. Nesse projeto, a capoeira era vista como a possibilidade de uma ginástica genuinamente nacional, uma vez que ao criá-lo, estariam em jogo concepções de quais
seriam os elementos formadores da Nação Brasileira e dos brasileiros

http://www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde/pdf/recordeV1N1_2008_1a.pdf
Euclides da Cunha (Cantagalo (Estado de Río de Janeiro), 20 de enero de 1866 - Piedade (Río de Janeiro), 15 de agosto de 1909) fue un escritor, sociólogo e ingeniero brasileño. Su obra más importante fue Os Sertões, en la que narra las expediciones militares brasileñas en contra de la villa de Canudos. Da Cunha fue influenciada fuertemente por los proponentes del naturalismo humanístico y el darwinismo.

Biografía [editar]
Euclides da Cunha nació en 1866 en Cantagalo (Estado de Río de Janeiro), en donde vivió hasta los tres años. Estudió en la Escola Militar da Praia Vermelha hasta 1888. En ese año, fue expulsado debido a su participación en una protesta durante la visita del Ministro de Guerra Tomás José Coelho de Almeida. Sin embargo, al año siguiente fue readmitido en la institución. En 1891, ingresó a la Escola de Guerra.
En 1896, abandonó el ejército para dedicarse a estudiar ingeniería civil. En 1897, acompañó al ejército durante la Guerra de Canudos como corresponsal de guerra para el periódico O Estado de S. Paulo.
En 1903, da Cunha fue admitido como miembro de la Academia Brasileña de Letras. A partir de 1909, fue director y profesor de lógica en el Colégio Pedro II en Río de Janeiro.
Da Cunha murió el 15 de agosto de 1909, cuando intentó matar a un teniente que era el amante de su esposa, quien le disparó en defensa propia.

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