viernes, 20 de marzo de 2009

PROVÍNCIA DO ESPÍRITO SANTO

SUA DESCOBERTA, HISTÓRIA CRONOLÓGICA, SINOPSE E ESTATÍSTICA
Por
BASÍLIO CARVALHO DAEMON


1710-Idem. – Em data de 10 de Novembro ordena o Governador Capitão-general do Estado do Brasil, D. Lourenço de Almada, ao Capitão-mor desta capitania, Francisco de Albuquerque Teles, em nome de el-Rei D. João V, a fim de que fossem suspensos e não se continuassem os trabalhos, explorações e descobertas das minas de ouro da capitania e continuação de estradas para Minas Gerais, e aqueles que não obedecessem voltando logo para suas casas seriam os seus bens confiscados para a Coroa, conduzidos presos e depois degradados por dez anos para Angola, e sendo homens peões ao mesmo degredo para Benguela, mandando-se lançar, nesse sentido, um bando com o prazo de um mês.
1741.................Em seguida, saiu Jerônimo de Barcelos dessa então sua casa, que tem frente para a rua Grande, hoje rua de Santa Luzia, e foi refugiar-se em casa de uma amásia sua, na rua do Carmo, enquanto que a cidade se alarmava e a soldadesca perseguia o criminoso para descobri-lo; alguns soldados chegaram à casa onde se tinha homiziado Jerônimo de Barcelos e perguntando se o tinham visto passar, o mesmo Jerônimo apresentou-se-lhe indicando ter visto o criminoso ir com direção à rua da Várzea; e aproveitando o ensejo em que os soldados dirigiam-se para o lugar indicado, montou a cavalo e partiu para uma situação que tinha em Santo Antônio, e aí se rodeou de capangas e escravos, vivendo por algum tempo sem ser visto, tendo a casa fortificada por grandes cercas e vigiada por cães bravos e amestrados, mas, não podendo resistir ao desejo de divertir-se em uma festividade de São Miguel, na qual se faziam umas cavalhadas, apresentou-se mascarado e correu igualmente com os outros; sendo bom cavaleiro, e tendo tirado um prêmio foi oferecê-lo, propositalmente, ao próprio Governador que se achava em um palanque erigido na praça de Afonso Brás.
1767. – Neste ano o Marquês de Lavradio, Capitão-general e Governador da Bahia, enviou para esta capitania a Companhia de Infantaria conhecida por Companhia do Pinto, pertencente ao Regimento Alvim, para que, unida à Companhia de Infantes que havia, se formasse uma Companhia de 60 Infantes. A falta de tropa para diversos misteres tinha feito com que se reclamasse daqui aumento de número de praças, ao que o Marquês de Lavradio anuiu, como se vê, mandando maior número de praças, para, com as que aqui se achavam, acudir às necessidades.
1813-São desembarcados no mês de Novembro deste ano para coadjuvar a povoação do rio Doce algumas famílias espanholas que chegaram em um bergantim de nome Santo Agostinho Palafox, de que era Capitão Sebastião Álvares, que ali se estabeleceram em número de 34 pessoas, sendo recebidos na fazenda de João Felipe Calmon; vieram depois outras famílias de Campos em número de 18 pessoas e ainda algumas de Minas Gerais, sendo devido este aumento de população para aquele lugar aos esforços que para isso fazia o Governador Rubim, incansável em promover o engrandecimento da capitania.
1829-Idem. – É concedida por Aviso de 12 de Novembro, a Mr. Henrici, licença para transportar de Bremen 400 colonos alemães para esta província, dando o governo para esse fim os respectivos subsídios para as medições de terras e tratamento dos mesmos.
1856-Idem. – É criada neste ano a Colônia de Santa Leopoldina, nas margens do rio Santa Maria e ribeirões que nele deságuam, sendo por Aviso do Ministério do Império datado de 27 de Fevereiro, autorizado ao Presidente da província a conceder, demarcar e medir os terrenos para esse fim; principiou a mesma colônia com o número de cento e quarenta colonos, quase todos suíços, sendo no ano seguinte principiadas com afinco as ditas medições, sob a direção do nosso finado amigo o Engenheiro Civil Amélio Pralon, antigo oficial do nosso exército.
1861- Pelo Decreto n° 2.890 de 8 de Fevereiro, é criada nesta província a Companhia de Aprendizes Marinheiros, sendo seu primeiro Comandante o Capitão-tenente Carlos Augusto Vitório, sendo por Aviso do Ministério da Marinha marcado o número de 200 aprendizes para o estado completo da dita Companhia.
1875-1875, chegaram a Benevente em número de 565 imigrantes tiroleses, que foram acompanhados pelo Vice-diretor da colonização, Engenheiro Bacharel José Cupertino Coelho Cintra.
1876-Idem. – No mês de Dezembro deste ano desembarcam do vapor Itália, no dia 12, para a colônia de Santa Leopoldina 893 súditos italianos, que com os 280 vindos no transporte Werneck perfizeram o número de 1.173.
1877-A do Rio Novo deu a estatística de 1.870 indivíduos, divididos em 76 alemães, 688 austríacos, 27 belgas, 8 chins, 31 franceses, 13 holandeses, 832 italianos, 122 portugueses e 73 suíços.
http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/cultura/ihges/daemon.doc

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