domingo, 8 de marzo de 2009

Moçambique como centro de articulação do comércio português do Índico Afro-Asiático


Grafico 2: ESCRAVIDÃO, ORIGENS E FORMAÇÃO DE FAMÍLIAS:
UM ESTUDO POPULACIONAL DA FREGUESIA DE SÃO JOSÉ DEL REI
ATRAVÉS DOS REGISTROS PAROQUIAIS DE ÓBITO
1750-1800
Wallison de Oliveira Antunes
Bolsista de Iniciação Científica
Departamento de História – UFMG
Doutor Douglas Cole Libby
Professor Associado da UFMG .
http://www.cedeplar.ufmg.br/seminarios/seminario_diamantina/2008/D08A129.pdf.
Assim, entre agosto de 1765 a agosto de 1766 registra:

ENTRADA SAÍDA
01 inglês 02 para São Lourenço
03 de Sena 02 para Ilhas Maurícias
02 de Goa 01 para Rio de Janeiro
01 de Diu 01 para Inhambane
01 de Damão 01 para Sofala
03 de Quelimane 02 para Quelimane
01 de Maurícias 01 para Cabo das Correntes
01 do Rio de Janeiro 02 para Rios de Sena
01 de Lisboa 02 para Goa
01 de Bengala 01 para Diu
02 de Inhansbane 01 para Damão
17 16

FONTE: A.H.U. Moçambique, caixa 25 doc. 97


........................O tráfico de escravos aumentou extraordinariamente. Já fizemos referência à fase dos escravos. Em 1762 saia pouco mais de 1.000 escravos por ano, em 1799 a média era superior a 5.000 e, entre 1815 e 1820, foi de 15 a 20.000 escravos por ano (CARLOS SERRA, 1988).

De um modo geral, não só o comércio de escravos, mas de outros gêneros aumentou consideravelmente entre a segunda metade do século XVIII e a primeira do século XIX. Isto não foi sem dificuldade, pois a concorrência dos ingleses, franceses e holandeses se tornava cada vez mais agressiva. Ofereciam aos nativos melhores condições que os portugueses e, por isso, em havendo liberdade de comércio os portugueses seriam eliminados.


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